quarta-feira, 2 de março de 2016
"A irreversibilidade do tempo" (...) 31
O tempo proporciona a eficácia de algo (...) que levamos por diante, sobretudo se estiver assente em bases sólidas cuja sustentabilidade se assume como sendo uma condição forte e imprescindível.
As dificuldades e os obstáculos são decorrentes de qualquer início é uma circunstância natural que o tempo vai absorvendo gradualmente.
O tempo essa constante que indelevelmente marca o percurso segundo o qual, perspectivando, projectos, pretensões, etc.
É a volta desse "tempo" que as conjunturas se estabelecem a favor, ou não, contrariando o desígnio que o protagonista tem sobre alguma expectativa.
O tempo que imprime nos seus protagonistas a observância dos métodos conducentes ao desenvolvimento pactuando pela disciplina e rigor, premissas para o sucesso, concorrendo favoravelmente pelo decurso do tempo utilizado se foi benéfico, ou não.
Assim o tempo cuja característica é a sua irreversibilidade que caminha habilmente para uma direcção "sem parar" prosseguindo um percurso irreversível que teimosamente o tempo se posiciona para tomar a dianteira.
O tempo categórico neste percurso nunca para (...), nem para readquirir "forças" para o fazer, porquanto o seu caminhar é contínuo (...).
Porque a irreversibilidade coloca o tempo a sua mercê, fazendo consentir dada a disponibilidade "intemporal" que o tempo corrobora com ela.
Por isso é que o tempo e a sua irreversibilidade constituem a "grosso modo" uma "fatalidade", um e outro são indissociáveis, porquanto se ao instante é este "ínfimo momento", um ápice, um flash, o instante traz já consigo a irreversibilidade.
Por outras palavras, a irreversibilidade e o tempo, este último por o criar o instante e imediatamente a irreversibilidade "extingue essa vitalidade" que o "mortifica" por o tornar "irreversível".
Queremos dizer que o "instante" é tão somente a "ínfima parte do tempo", carregada com o "fatalismo" dessa irreversibilidade.
Assim o tempo que "não volta atrás", daí que é irreversível e tudo o que estiver conectado com o tempo. O que salientamos é que o tempo sendo "irreversível", porque não há retrocesso (...). Não tem retorno, é assim o tempo, continua (...).
O paradoxo é este se considerarmos hoje, portanto o dia de hoje constitui já a sua irreversibilidade.
Um exemplo: Jamais teremos o dia dois de Março de dois mil e dezasseis, sendo vinte e uma horas e dez minutos.
Não há outro dia semelhante, pensámos que é o "ciclo do tempo" interminável como é também irreversível (...), embora o tempo e a irreversibilidade caminham juntos um e outro, sendo dois, passam apenas a ser "um só".
Assim o nosso discurso sempre na convicção de puder trazer mais considerações oportunas ao nosso tema que é "a irreversibilidade do tempo". António Cardoso
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