sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 26



Se o que temos interiormente, no nosso âmago são percepções negativas, frustrações, preocupações várias, reflexões infundadas, insatisfação, um certo número de situações inconvenientes,  o descontentamento face a conjuntura actual.

Temos que fazer com que um "balanço" interior vasculhando o íntimo para sabermos se os valores morais e sociais, que acreditamos com a vantagem de possuirmos um leque generalizado de oportunidades para contrapor a adversidade e todas as nossas expectativas.

É visando estes obstáculos e dificuldades que o "tempo" como já dissemos nos excertos anteriores, "é um grande mestre", por isso conhecer na essência as situações decorrentes dessa incompatibilidade.

O "tempo" como que um sistema com os seus atributos, absorve as horas, os dias, os meses, etc, (...) impõe-se a adverti-nos para neutralizar a estagnação que dificulta o desenvolvimento.

O "tempo" é esta irreversibilidade que em cada dia vai buscar ao grande "universo do tempo" a efémera  "vida terrena" tirando do resto que falta da vida alguém que está condicionada a este espaço de tempo.

Por outras palavras o que queremos dizer é que o "dia que passa" (...), é um dia a menos de permanência, "vida terrena". 

Por isso o que teremos que fazer?! É aproveitar a cada dia, porque "não se repete", e com esse tempo, puder ser útil por forma a utilizar, porquanto a nostalgia nos diz que haverá momentos em que reflectimos sobre ele, o tempo, e vimos que já passou deixando esta estranha "dor e saudade" que é a sua irreversibilidade.

Não é conveniente que estejamos a perseguir o tempo", isto é, contanto os dias, os meses, os anos etc.

O que é preciso é tomar consciência que a irreversibilidade é um facto, para a qual constitui essa inevitabilidade.

Urge darmos prioridade ao que é essencial, que somos nós próprios, fazendo uma introspecção como é  que vamos interiormente?! Tudo corre bem?! Há no fundo uma escondida preocupação a induzir-nos?! O que será depois deste espaço de vida terrena"?! 

Não vamos responder todas as perguntas, cada um responderá por si, fazendo a introspecção, os nossos dignos interlocutores.

Diremos nós afinal o que se passa?!. Terminemos, assim?! E os nossos horizontes para onde estão projectados do que vai ser depois de terminada a nossa vigência de "vida terrena"?!

São estes instantes que passam quase que "incólume", mas não, no nosso íntimo regista estas inquietações.

Acontece que a grande esmagadora maioria das pessoas não têm respostas.

E é assim que vimos insistentemente a persuadir de que o caso concreto "é sério e da maior relevância".

Porque viver por viver (...), quase que não se dá conta, não sabemos, desvalorizamos pela incapacidade de compreender. É mais fácil "desligar"da questão?! Quando não se compreende, ou porque é muito trabalhoso para obter uma ideia concreta.

É o que ocorre connosco. Cada um de nós já certamente quis saber algo mais sobre esta "irreversibilidade", afinal quem somos?! O que somos?!. Existe algum plano para que integremos nele e seremos por ele absorvidos?! Os excertos subsequentes se encarregarão de dar as respostas.

São estas aferições, às vezes passam tão repentinamente, como que um "flash" que nem nos apercebemos mas que deixam marcas no íntimo, ainda que meramente vagas (...).

É  justamente por ser o nosso tema a "irreversibilidade do tempo" que questionamos mais uma vez este denso e misterioso tema que o nosso discurso mantém a actualidade necessária. António Cardoso

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