sábado, 20 de fevereiro de 2016

"Consciente e subconsciente" (...)




A estabilidade é a predisposição concreta que temos de algo palpável  "estar bem na vida", não no aspecto material, isto é, economicamente mas tão somente a estabilidade harmoniosa, porquanto.

Os bens económicos não são somente determinantes, há outros bens, referimos aos bens interiores dos quais somos possuidores.

E com efeito, temos esta convicção de que os bens interiores são: a paz autêntica e absoluta, "são poucos que a têm", é preciso ter um grande exercício de mentalidade e compreensão.

E passemos a explicar, o consciente é a prova de que dentro de nós, existe ao que referimos insistentemente, o "fiel", o autêntico, concreto e absoluto, chamamos-lhe de "sensor".

Evidentemente, porque "sensor" predispõe de propriedades "sensitivas", mas continuemos no encadear do nosso discurso, para saber afinal qual é estabilidade interior.

É o consciente que absorve o necessário para se fortalecer dos bens indispensáveis que ao ser humano deve ter: tais como, bem estar físico e psíquico, anímico, sobretudo este último porque neste campo da alma está subjacente toda a nossa existência (...).

Assim o consciente absorvido destas propriedades referidas no parágrafo interior, está predisposto a encarar a vida (...) com as suas dificuldades e obstáculos, com outra perspectiva.

O consciente em primeiro lugar reconhece a sua capacidade intrínseca aliada a cooperação que tem com a mente.

Sendo que a mente é como já dissemos anteriormente noutros excertos, é o topo desta hierarquia, tendo como colaboradores o consciente e o subconsciente.

Estes últimos são residuais aqueles que executam as determinações da mente, e sabem que a estabilidade a que nos referimos atrás "é a pedra de toque" para que tudo funcione o melhor possível.

O consciente sabe por esta razão que a estabilidade é acima de tudo  o maior "bem estar", com mais ou menor solidez económica, sendo que outros valores devem fazer parte do consciente, isto é, constituindo a felicidade das pessoas.

Não é desconhecido para ninguém que a riqueza não faz "felicidade" ajuda, é um facto indesmentível, contudo a felicidade "não se compra".

O consciente está ciente de que a imprevisibilidade destrói a felicidade, por algo que aconteça e torna as pessoas infelizes.

Juntando estas duas vertentes, bens morais, instalados no consciente e os bens materiais que são económicos, os primeiros bens alicerçados no bem-estar espiritual dão a convicção do concreto e com o benefício dos materiais a pessoa em causa se sente realizada.

O consciente nestas situações de perfeita simbiose entre os bens morais que são os valores intrínsecos que não se compram, os bens económicos juntos com os bens morais constituem a felicidade.

Contudo existe um outro bem que não é confinado ao "mundo" em que vivemos, é sobrenatural, é uma outra dimensão (...). Por isso enquanto vivermos, os bens morais e materiais, servem para o "mundo material" que é o nosso.

 O bem a que me refiro é a vida (...) propriamente dita que continua (...) não é material tem "status" que certamente ocorrerá e o consciente e o subconsciente têm consciência disso.

Assim o nosso tema procurou a direcção pela qual seguiu e com ela pode traçar o nosso discurso que focou o tema consciente e subconsciente. António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário