sábado, 27 de fevereiro de 2016

"Consciente e subconsciente (...)




O consciente e o subconsciente estes dois líderes cujo protagonismo é sobejamente conhecido, pela descrição, ponderação, cada um tem o dever de observar, retirando os benefícios ou consequências para decisão posterior.

O consciente nunca decide sem que primeiro tenha a convicção de que foram acauteladas todas as situações, optando entre a melhor e menos penalizadora para o seu protagonista.

Com efeito para reforçar o que dissemos, é verdade porque todos temos "o nosso consciente",  e referimos que "uma voz interior" que é ele próprio o consciente que aprova ou não, as boas e más acções que nos ocorrem.

É partindo deste pressuposto, porque esta "voz interior", nós o comprovamos ser um facto, a que chamamos consciente, que é indissociável do ser humano, como ele habitará sempre.

Na vida das pessoas a actuação que o consciente faz é infalível para o bem e para o mal, esta dicotomia, pessoa e consciente, aliás é decorrente, sobretudo porque a "maldade" toda ela propositada no âmbito generalizado de causar dano visando prejudicar as suas vítimas.

Assim o consciente é o primeiro a negar o seu envolvimento, não aprovando, sendo que a "voz que me refiro" já descodificada pelo consciente porque é ele mesmo, também  não aprova.

No entanto, dado o "livre arbítrio" do protagonista em causa, novamente o consciente diz: "olhe eu não aprovo, contudo se quiseres fazer (...)", terás as suas consequências.

Foi sempre assim e será porquanto, este "misterioso" consciente, que é o nosso tema, é perspicaz, e astucioso, é benevolente e sádico, é dissimulado e sincero, enfim, ele é no fundo a conjuntura actual a que estamos todos submetidos.

Por isso é que o consciente decide "à posteriori", partindo da experiência desse efeito, o consciente é fiel de si próprio, não se engana, nem se deixa enganar, porque é sabedor do grande universo de situações, é o primeiro a aprovar ou não.

O consciente e o subconsciente, têm conhecimento dos boas perspectivas da efectivação de determinada acção,  face ao seu "status" não se intromete nem contra, nem a favor, espera que o protagonista assuma o seu desígnio.

O consciente geralmente actua sempre no interior de si, isto é, no seu âmago para suscitar que a acção que quer (...), pode ou não ser exequível.

O consciente, serve de exemplo para o bem, ele é o padrão, aquele que sempre está bem no seu espaço, como temos vindo a referir noutros nossos excertos, que o espaço é "estreito" e "exíguo" deveria ser o contrário, para caberem todos. 

Sendo que o "mal" é mais fácil praticar, por ser uma porta grande livre e aberta, quanto ao bem é "estreito" e apertado o espaço,  é irónico, mas é a realidade.

Assim no sentido mais "lacto" por ser "estreito", é que é difícil para o grande universo das pessoas encontrarem nas acções e nos actos o seu bem-estar.

Com vista a compreensão desta grandeza que é o consciente sobre a sua decisão estabelecemos uma metáfora:

Se uma acção é boa, existe uma luz que dá sinal de aprovação, acendendo-se, se a acção é má, dá sinal de intermitente, desligando-se de seguida. 

Este efeito sensorial é sintomático que por detrás ou melhor no âmago do consciente, existe algo de uma "equidade" sem precedentes, sendo que a razão e o direito estão em simbiose, às vezes acontece o contrário face a idiossincrasia dos seus protagonistas.

O nosso discurso ciente da direcção a tomar, com referência ao nosso tema consciente e subconsciente procurou deixar mais estas considerações. António Cardoso

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