quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
"Consciente e subconsciente" (...)
O consciente e o subconsciente estão interligados, há um vínculo no qual o consciente tem a função de receptor pela indução da mente dos impulsos que recebe, quanto ao subconsciente noutra dimensão porque subjaz no consciente, sabe das questões e percepciona toda adversidade sem contudo dar nenhuma solução.
São dois estados específicos, o consciente e o subconsciente, como já dissemos nos excertos anteriores, o primeiro tem uma actuação eficaz sendo o colaborador directo da mente, o segundo face, a sua passividade, recolhe toda a informação retém para mais tarde guardar, no entanto é de realçar que tem sempre a percepção das situações ocorridas bem como os pormenores que estiveram na sua origem.
O consciente tem estreito relacionamento com a mente, aliás tem-se o conceito virtual da dependência um do outro pela cumplicidade que denotam.
As ordens vêm da mente para serem materializadas pelo consciente, o subconsciente regista e espera, presencia o trabalho do consciente e revê a posição da mente, como que se tratasse de um "organograma", sendo que a mente está no topo, obviamente.
O subconsciente é um assessor do consciente, mas passivo, qualidade que lhe está intrínseca. Faz o seu trabalho "sempre a reboque" do consciente.
A questão da mente, ainda hoje, há muito por se explicar, muitas conjunturas, percepções, estudos clínicos, teses médicas do mais circunstanciado pormenor, uma certeza temos: As questões, são caso para caso, no entanto há um comportamento geral que leva a induzir a percepção de uma determinada patologia (...)
É assim que os médicos, psicólogos clínicos, psiquiatras têm afirmado e pensamos serem claras todas estas evidências que os médicos no seu foro odontológico têm reiterado todas estas afirmações (...).
Há outras questões da mente conectadas com o sagrado e o profano, raramente, a convergência não é pacífica põe-se a questão salutar parafrasear: Jesus Nazareno: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
Parece não fazer muito sentido trazer este grande "chavão", mas tendo em conta falar-se do "Sagrado". Assim tudo muda, Ele é o protagonista de todos os tempos, teremos inevitavelmente falar dele, mesmo que não queiramos. Ele é o autor destas palavras. Para simplificar: "Cada coisa no seu lugar".
Agora desmitificadas tudo o que acabamos de ouvir, certamente compreenderemos melhor o nosso alcance. Quanto ao profano a humanidade tem uma "palavra " sobre o assunto, pelo que mantemos o nosso silêncio.
Continuando ao nosso tema consciente e subconsciente, é complexo afirmar pela multiplicidade de várias correntes de opinião: Contudo é norma estarmos permeáveis a discussão sã e harmoniosa quanto as confissões religiosas, ou não, pois têm todas um espaço na Sociedade em que a "palavra", tem sido acolhida pelos seus crentes, embora divergentes de uma e de outras.
Mas é a pluralidade dessas confissões, com a tolerância que cada uma delas procure o seu protagonismo.
Não estamos longe da verdade, é saudável dizermos que há distâncias que as separam. Existe um denominador comum em todas elas e o ecumenismo tem dado passos relevantes para esse equilíbrio.
Acresce no entanto uma preocupação dos "tempos antigos" o "Plano salvífico" na qual as Nações, Reis, Povos, Sociedades confrontavam com a esta realidade.
A verdade é que decorreram tantos séculos e séculos, nossa contagem do tempo adoptamos, o calendário gregoriano no qual estabelece uma sigla de identificação AD antes de Cristo e DC, depois.
Mas continuemos a inferir preocupações pertinentes para dizermos que o "Plano salvífico" existe, mas não vamos entrar nesses pormenores. Porque não é nossa intenção entrarmos por esta "vereda", não nos comprometeremos, aliás os nossos interlocutores não estão predispostos a esta discussão.
Continuemos, sim com o nosso tema consciente e subconsciente para dizermos afinal o que se passa com esta grandeza que vai dentro de nós, cada pessoa indistintamente, é possuidora desta condição única, na pessoa em particular, mas plural para a humanidade que nela está envolvida porque trata-se do consciente e subconsciente que diz respeito a cada um de nós.
O consciente filtra tudo que recebe da mente e induz-nos para o bem e abstém-se do mal, é um pacificador nato, porque tem sempre a "última palavra" para o que decidirmos. Acontece que é sempre ele a advertir-nos, desta forma, segundo ele diz: "A minha experiência é esta, não convém que faças isto ou aquilo não estou de acordo" (fim de citação). Mas de facto acontece e não lhe demos ouvidos e fizemos o "mal" deliberadamente.
É controverso entrar no consciente para extrairmos dele a sabedoria, ou o conselho adequado para o assunto em questão. Não é taxativo, porque a maldade ofusca a verdade, assim os contornos são vários: o nosso orgulho, a vingança ou não, a prepotência, causar dano, desforra, conveniência, etc, é tudo que infere na nossa decisão, quantas vezes escolhemos o "mal".
O consciente é o conselheiro por excelência prevê os prós e os contras. A sua posição é a melhor, mas gradualmente percebemos a sua importância assim o nosso discurso procurou trazer a lume mais percepções que são inerentes ao nosso consciente e subconsciente. António Cardoso
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