domingo, 7 de fevereiro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 28




A convicção assenta na objectividade do que é exequível, quer por evidência ou demonstração, tem sido em quase tudo que se faz, em todos os campos do conhecimento premissa indispensável.

E falando sobre o nosso tema a "irreversibilidade" reside uma certeza pela qual as conjunturas que evidenciamos para indicar que o nosso pensamento é objectivo e traça levemente uma perspectiva da realidade onde muita das vezes se desnuda de tal forma que a frieza dessas questões ficam "no ar".

É esta magia do conceito e convicção que temos sobre o assunto pelo contexto do que exibimos "nua e crua".

É sintomático que os nossos interlocutores se inquietem face ao discurso desinibido de qualquer preconceito. Aliás é a nossa tónica, se assim não fosse dessa maneira, certamente que não interessava ao auditório que os nossos temas pretende chegar.

A "irreversibilidade" que o nosso tema se refere sobre as questões que delas temos necessário conhecimento porque não nos inibimos de o fazer.

Porquanto as questões trazidas a público são de extrema relevância e induz a humanidade ao aprofundamento do "concreto", buscando a verdade para delas estabelecer simbiose com vista a perceber essa realidade que é "irreversibilidade do tempo".

A "irreversibilidade" é um "dado adquirido" para a vida dos humanos e constitui uma preocupação e o nosso discurso incita a discussão nesse sentido para a compreender, reservando-se a essa "irreversibilidade" como sendo imposta há no entanto uma "continuidade" uma outra dimensão de vida.

A esse "dado adquirido" sendo taxativo é uma fatalidade, o que se quer no fundo dizer é a "irreversibilidade" e consequentemente a nossa existência neste espaço de tempo de "vida terrena", por isso acreditamos noutra vida que permita a continuidade porque é de facto irreversível esta vida que vivemos.

Porque sendo o tema de ampla discussão, uma abertura para a convergência, porque o que se tem passado são discussões unilaterais.

Porque se inibem a essas discussões, gostamos de uma grande abrangência de opiniões sobre o assunto.

"A irreversibilidade" tem na génese uma acomodação face ao imperativo dessa ambiguidade ainda latente e por ser delicada a divulgação dessas questões.

Sendo que às vezes é preferível ouvir opiniões sem se pronunciar porque o assunto em questão abarca essa incompatibilidade.

Para alguns, senão mesmo a grande esmagadora maioria de opiniões se remete ao silêncio, pela carga negativa desta "fatalidade" que o assunto encerra, por inexistência de opiniões que contrapõem essa realidade.

A "irreversibilidade" essa despreocupação da questão na vida dos humanos, como se de um facto consumado, e sem solução, de facto soluções não as há. No entanto a "continuidade" de outra vida a que chamamos "metamorfose".

 Porque como já reafirmamos também não nos conformamos com fim de vigência de "vida terrena", sendo o corpo matéria perecível e o que subsiste e inquieta é justamente esta passagem noutra dimensão de vida, contudo é o que acreditamos, no entanto é a esperança de  "viver" ainda que noutra dimensão é um "estado superior" por isso ao deixarmos, esse "dado adquirido que é a vida terrena",parece que "deixa saudades".

Mas é assim a vida, como a compreendemos, não viveremos sempre nesse corpo, matéria, há uma transformação que é a passagem, que chamamos "metamorfose".

Não é conveniente tocar nesses assuntos do "infinito", que traz "transe", dor, nostalgia. É melhor dirão "algumas mentes" quando estiver para "terminar a vida" que "vamos fazer". se é a contingência de "estar vivo" pela incapacidade de continuar a "viver". 

Contudo a "irreversibilidade do tempo" que o nosso tema tem vindo a aflorar questões nesse âmbito para visualizarmos e potenciar nela mais tempo para se viver. 

E assim com estas preocupações sempre no propósito de procurar compreender esta "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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