A irreversibilidade é categórica porquanto o seu desígnio é
único, consumir os instantes e momentos, todo o espaço temporal que percorre o
tempo em movimento que descreve na circularidade, sendo gradual e constante.
A intenção da
irreversibilidade , porquanto é a sua função
reduzir até a ínfima espécie o tempo que era, que deixa de o ser.
Desde o momento que assume este desígnio aliás implícito em
sua missão sobretudo por tem a seu cargo.
A irreversibilidade é o fenómeno constante decorrente da
alteração sistemática e gradual que ocorre no tempo.
Porquanto, sugere uma análise susceptível para compreensão
de que o tempo este "referencial" sem precedentes na história da
humanidade tem a incumbência de gerir tudo em redor face ao seu “status” .
Assim, a sua
responsabilidade resultante da sua condição temporal, por ser um estado interminável (...), ilimitado,
portanto.
É natural que o tempo na "sua passagem" não volte
atrás, sobretudo pelo seu complemento directo que exerce a sua função de não
ser possível "reverter", o "tempo passado".
Por isso é que a irreversibilidade relativiza o momento que
era, se extingue, claramente sob o seu efeito que o torna irreversível.
Essa passagem do tempo
é vertiginosa e fugaz, como que um "flash instantâneo"se
tratasse, um piscar de uma luz radiante
para imediatamente se ofuscar porque cumpriu a missão que cabe.
Justamente para reduzir a os “espaços temporais”,
designadamente, os agora, os instantes,
momentos, que eram tidos como tal, ficando tão somente no imaginário desse
"instante temporal".
Ao atingir esta fase que afirmativamente é o culminar do
"momento futuro", um desígnio marcado no tempo como que o vaticínio,
uma profecia que algo se prevê, no entanto, é assim o conceito que temos da
irreversibilidade.
Porque o tempo de "mãos dadas" com a
irreversibilidade sendo esta última que absorve o "lacto espaço
temporal", o percurso que o tempo faz, interminável (...), sendo ela que
vive no encalço de condicionar todo o
espaço temporal.
Com efeito, sendo categórica esta sua missão acresce-nos a
dizer que de facto é irreversível todo momento presente, porque torna-se "tempo passado" por
força deste imperativo que é a irreversibilidade.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso.
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