terça-feira, 27 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 191





A irreversibilidade é categórica porquanto o seu desígnio é único, consumir os instantes e momentos, todo o espaço temporal que percorre o tempo em movimento que descreve na circularidade, sendo gradual e constante.

A intenção  da irreversibilidade , porquanto é a sua função  reduzir até a ínfima espécie o tempo que era,  que deixa de o ser.

Desde o momento que assume este desígnio aliás implícito em sua missão sobretudo por tem a seu cargo.

A irreversibilidade é o fenómeno constante decorrente da alteração sistemática e gradual que ocorre no tempo.

Porquanto, sugere uma análise susceptível para compreensão de que o tempo este "referencial" sem precedentes na história da humanidade tem a incumbência de gerir tudo em redor face ao seu “status” .

Assim,  a sua responsabilidade resultante da sua condição temporal, por ser  um estado interminável (...), ilimitado, portanto.

É natural que o tempo na "sua passagem" não volte atrás, sobretudo pelo seu complemento directo que exerce a sua função de não ser possível "reverter", o "tempo passado".

Por isso é que a irreversibilidade relativiza o momento que era, se extingue, claramente sob o seu efeito que o torna irreversível.

Essa passagem do tempo  é vertiginosa e fugaz, como que um "flash instantâneo"se tratasse, um  piscar de uma luz radiante para imediatamente se ofuscar porque cumpriu a missão que cabe.

Justamente para reduzir a os “espaços temporais”, designadamente, os agora, os  instantes, momentos, que eram tidos como tal, ficando tão somente no imaginário desse "instante temporal".

Ao atingir esta fase que afirmativamente é o culminar do "momento futuro", um desígnio marcado no tempo como que o vaticínio, uma profecia que algo se prevê, no entanto, é assim o conceito que temos da irreversibilidade.

Porque o tempo de "mãos dadas" com a irreversibilidade sendo esta última que absorve o "lacto espaço temporal", o percurso que o tempo faz, interminável (...), sendo ela que vive no encalço de condicionar todo o espaço temporal.

Com efeito, sendo categórica esta sua missão acresce-nos a dizer que de facto é irreversível todo momento presente,  porque torna-se "tempo passado" por força deste imperativo que é a irreversibilidade.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso.

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