O tempo é a continuidade (…) de tudo o que se quer,
sobretudo porque o desígnio, um propósito sobre o qual reside toda a convicção
de algo em que acreditamos.
Porquanto o desígnio envolve uma vontade sobrenatural, como
que um vaticínio se tratasse, um prognóstico que se revela algo irá ocorrer
favoravelmente.
Na vida em que vivemos assistimos ocorrências que se passam
com determinadas pessoas, às quais temos conhecimento.
Mas há acontecimentos vários
em que somos protagonistas, muitos dos quais inimagináveis (…) e hoje na actual conjuntura, contudo não ignoramos os momentos do tempo
passado.
Uma perplexidade advertindo-nos como foi possível transpormos determinada
situação.
No entanto, é de referir que a predestinação se reescreve no
tempo (…) contudo parece um paradoxo, que o momento é aquele em que situações
concretas ocorrem para prosseguir ulterior percurso, este que
se coloca imediatamente a frente.
Porque houve algum percurso em especial, que ficou para trás
irreversivelmente.
Por isso a predição de algo que vai ocorrer (…), existe como
significado o presságio por ser indicativo de algum acontecimento futuro.
Certamente que a previsão de determinada perspectiva na vida de “alguém” algo que antevê com
acontecimento desejável, por exemplo:
“Alguém” que deseja terminar algum curso, mas por razões
económicas, não pode concretizar, contudo a antevisão de que esta certeza irá
ocorrer brevemente.
É com grande satisfação este motivo se desenvolve positivamente,
sobretudo por ser uma vontade que se
espera para efectivar-se de facto, assim a predição desta boa notícia é
sem dúvida reconfortante.
No tempo em que vivemos, afinal confirmamos que tudo é tão
relativo (…), se tivermos em consideração que a imensa vontade é preterida pelo
imenso tempo decorrido, contudo, às vezes, chegou-se a conclusão de não ser
possível (…) ser realizado algo que
tanto se deseja.
Assim, como dizíamos essa relatividade é tão evidente, se as
condições são obstáculo por razões económicas, sendo que o factor económico,
embora seja o condicionador de tantos
sonhos (…), percepções, pretensões, anseios e desejos.
Não se pode suprimir o poder de crer (…) que se aloja no
âmago de “alguém”, que vai à procura, trabalhando mais horas e esperando o
momento próprio para concluir um sonho que pode tornar-se realidade (…).
Acreditamos que
certas premissas que apenas funcionam como hipóteses, podem tornar-se algo
concreto, sobretudo por uma “visão sobrenatural”de
que algo (…) prediz determinado futuro.
Assim, sabemos que alguns actos e acções estão submetidos a
um poder decorrente da autoridade de “alguém” que tem a capacidade de decidir.
Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre
o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António
Cardoso
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