quinta-feira, 29 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 193


O tempo é a continuidade (…) de tudo o que se quer, sobretudo porque o desígnio, um propósito sobre o qual reside toda a convicção de algo em que acreditamos.

Porquanto o desígnio envolve uma vontade sobrenatural, como que um vaticínio se tratasse, um prognóstico que se revela algo irá ocorrer favoravelmente.

Na vida em que vivemos assistimos ocorrências que se passam com determinadas pessoas, às quais temos conhecimento.

Mas há acontecimentos  vários  em que somos protagonistas, muitos dos quais inimagináveis  (…) e hoje na actual conjuntura,  contudo não ignoramos os momentos do tempo passado.

Uma perplexidade advertindo-nos  como foi possível transpormos determinada situação.

No entanto, é de referir que a predestinação se reescreve no tempo (…) contudo parece um paradoxo, que o momento é aquele em que situações concretas ocorrem  para prosseguir ulterior percurso, este que se coloca imediatamente a frente.

Porque houve algum percurso em especial, que ficou para trás irreversivelmente.

Por isso a predição de algo que vai ocorrer (…), existe como significado o presságio por ser indicativo de algum acontecimento futuro.

Certamente que a previsão de determinada perspectiva  na vida de “alguém” algo que antevê com acontecimento desejável, por exemplo:

“Alguém” que deseja terminar algum curso, mas por razões económicas, não pode concretizar, contudo a antevisão de que esta certeza irá ocorrer brevemente.

É com grande satisfação este motivo se desenvolve positivamente, sobretudo por ser uma vontade que se  espera para efectivar-se de facto, assim a predição desta boa notícia é sem dúvida reconfortante.

No tempo em que vivemos, afinal confirmamos que tudo é tão relativo (…), se tivermos em consideração que a imensa vontade é preterida pelo imenso tempo decorrido, contudo, às vezes, chegou-se a conclusão de não ser possível (…)  ser realizado algo que tanto se deseja.

Assim, como dizíamos essa relatividade é tão evidente, se as condições são obstáculo por razões económicas, sendo que o factor económico, embora seja o  condicionador de tantos sonhos (…), percepções, pretensões, anseios e desejos.

Não se pode suprimir o poder de crer (…) que se aloja no âmago de “alguém”, que vai à procura, trabalhando mais horas e esperando o momento próprio para concluir um sonho que pode tornar-se realidade (…).

 Acreditamos que certas premissas que apenas funcionam como hipóteses, podem tornar-se algo concreto, sobretudo por uma  “visão sobrenatural”de que algo (…) prediz determinado futuro.

Assim, sabemos que alguns actos e acções estão submetidos a um poder decorrente da autoridade de “alguém” que tem a capacidade de decidir.


Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso

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