sexta-feira, 30 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 194



O tempo é a evidência é esta actual conjuntura, um retrato da realidade expressa pelos elementos que dependem da situação de um dado momento, quer política, económica ou social.

Momentos existem no nosso espaço global em vários contextos, são acontecimentos e circunstâncias, umas ocasionais e outras oriundas de um quadro tal (...) em que as situações se desencadeiam.

A conjuntura, não é um mero acaso circunstancial ela realça a análise “nua e crua” da autenticidade de algo que se está a passar (…).

O tempo em que vivemos e dada a conjuntura do momento, ela visa também as situações embaraçosas, um estado de “coisas” decorrente de causas e efeitos vários em que o tempo regista para ser notícia e puder circunstanciar o facto, e reportado como “tempo histórico”.

É assim que os factos históricos dominam as notícias, sobretudo pela actualidade , algo eminente que acontece no momento e o facto se propaga.

Sempre que aconteça determinado facto histórico, a premissa indispensável é: tempo, lugar e facto , inevitavelmente, o tempo é aquele que reporta com credibilidade inquestionável.

 O tempo é primordial para a nossa existência, sobretudo pelas estreitas relações uma coabitação que ao longo da nossa história civilizacional tem sido uma constante.

A constatação dos fenómenos naturais, a sua imprevisibilidade reforçam a ideia que temos o tempo como este "companheiro" inseparável.

Porquanto somos quem o deixamos de acompanhar, pela impotência de o seguirmos , claramente pela condição, que é especificidade do ser humano (...), contudo ele segue a marcha interminável.

Concentrando na percepção da realidade material, concretamente a "vida material" que vivemos, compreendemos que a permanência da "vida terrena ou vida material", é efémera.

Assim, continua a ser o tempo o nosso referencial, porque é através dele que podemos circunstanciar determinado período, contudo não sabemos qual o tempo que “alguém” poderá  viver se X ou Y,  a existência de "alguém" se é  longa ou não.

No entanto, uma expectativa a interrogar-nos  sobre a lógica da visão que nutrimos sobre ele, contudo, como já foi referido que a humanidade se detém nesse trajecto, sendo ele interminável, no seu percurso sem limites.

Por isso o referimos  como sendo ele  a "sublimidade", ele existiu sempre, a sua anterioridade face a humanidade é facto.

Para esse concreto "tempo humano", aliás relativo, decorrente da efemeridade que é imediata e fugaz em nossas vidas que decorre gradual e constante absorvendo toda uma temporalidade (...)  que significa  ser a permanência que "alguém" que tem para viver a "vida material", enquanto existência física.

A dimensão que o tempo representa na vida da humanidade, mais concretamente atribuir ao tempo o seu real valor, sobretudo por beneficiamos dele, é sintomático que o desejamos ardentemente "como o ar que se respira".

O tempo é aquele que organiza narrativas que descreve como "ninguém", a veracidade dos factos que é actual, no entanto refere também o passado e é o futuro percorrendo o seu percurso irreversível.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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