O tempo é a evidência é esta actual conjuntura, um retrato
da realidade expressa pelos elementos que dependem da situação de um dado
momento, quer política, económica ou social.
Momentos existem no nosso espaço global em vários contextos,
são acontecimentos e circunstâncias, umas ocasionais e outras oriundas de um quadro
tal (...) em que as situações se desencadeiam.
A conjuntura, não é um mero acaso circunstancial ela realça
a análise “nua e crua” da autenticidade de algo que se está a passar (…).
O tempo em que vivemos e dada a conjuntura do momento, ela
visa também as situações embaraçosas, um estado de “coisas” decorrente de
causas e efeitos vários em que o tempo regista para ser notícia e puder circunstanciar
o facto, e reportado como “tempo histórico”.
É assim que os factos históricos dominam as notícias,
sobretudo pela actualidade , algo eminente que acontece no momento e o facto se
propaga.
Sempre que aconteça determinado facto histórico, a premissa
indispensável é: tempo, lugar e facto , inevitavelmente, o tempo é aquele que
reporta com credibilidade inquestionável.
A constatação dos fenómenos naturais, a sua
imprevisibilidade reforçam a ideia que temos o tempo como este "companheiro"
inseparável.
Porquanto somos quem o deixamos de acompanhar, pela
impotência de o seguirmos , claramente
pela condição, que é especificidade do ser humano (...), contudo ele segue
a marcha interminável.
Concentrando na percepção da realidade material,
concretamente a "vida material" que vivemos, compreendemos que a
permanência da "vida terrena ou vida material", é efémera.
Assim, continua a ser o tempo o nosso referencial, porque é
através dele que podemos circunstanciar determinado período, contudo não sabemos qual
o tempo que “alguém” poderá viver se X ou Y, a existência de "alguém" se é longa ou não.
No entanto, uma expectativa a interrogar-nos sobre a lógica da visão que nutrimos sobre
ele, contudo, como já foi referido que a humanidade se detém nesse trajecto, sendo
ele interminável, no seu percurso sem limites.
Por isso o referimos como sendo ele a "sublimidade", ele existiu sempre,
a sua anterioridade face a humanidade é facto.
Para esse concreto "tempo humano", aliás relativo,
decorrente da efemeridade que é imediata
e fugaz em nossas vidas que decorre gradual e constante absorvendo toda uma temporalidade (...) que significa ser a permanência que "alguém" que tem para viver a "vida
material", enquanto existência física.
A dimensão que o tempo representa na vida da humanidade, mais
concretamente atribuir ao tempo o seu real valor, sobretudo por beneficiamos
dele, é sintomático que o desejamos ardentemente "como o ar que se
respira".
O tempo é aquele que organiza
narrativas que descreve como "ninguém", a veracidade dos factos que é
actual, no entanto refere também o passado e é o
futuro percorrendo o seu percurso irreversível.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo". António Cardoso
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