sábado, 2 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 62






O tempo é a "razão" que se argumenta sobretudo da credibilidade pelas premissas em que acreditamos cuja aprovação se justificam pela clareza e transparência demonstradas.

O tempo infere na vida de cada um de nós a responsabilidade em como nos posicionamos face a ele, quais as perspectivas que ao longo do tempo decorre em nossas vidas, especialmente se não o aproveitamos?!

O tempo dá-nos este "sentido" de prosseguir com o objectivo por ser exequível, por um lado a solidez económica, o quanto baste (...), sendo relativo para atribuirmos um valor para a conclusão de algo (...).

No entanto, há imperativos que não são tidos em consideração e que poderá ocorrer com alguma surpresa, e que nos leve a pensar outras formas de neutralizar.

O tempo é ainda àquela predisposição consequente, a impulsionar para frente e continuar numa dada direcção para se atingir a condição segundo a qual é determinante dessa sustentabilidade por ser um facto evidente.

O tempo impõe na humanidade para a sua valorização de todos nela integrantes, principalmente a questão do indivíduo em particular, que o define pela importância do carácter como ser humano e na sociedade em que está vinculado.

O tempo sempre se preocupou como a supervalorização das diferentes profissões, porquanto no passado houve a discriminação que desclassificava o indivíduo, sendo este delegado a condições de "escravo ou servo" pela "escassez" de actividade laboral.

No sentido lacto da palavra, não somente no aspecto do mercado de emprego, sendo que as taxas de desemprego actualmente altas e ocupam índices relevantes.

Como também pela "escassez" que se verificava em todo o mundo pela ausência de mecanismos, sobretudo pela limitação económica face ao imperativo de criação e postes de trabalho.

No mundo globalizado essa "escassez" foi prejudicial sobretudo se tivermos em consideração que sendo o factor económico que condiciona a empregabilidade, consequentemente o indivíduo e as sociedades são afectadas pela ausência desse bem, uma vez que os recursos estão limitados e o poder económico de os criar.

Constitui, contudo, "escassez" sempre que a falta de qualquer destes mecanismos que determinam a sustentabilidade de infraestruturas, não só económicas, mas harmoniosamente o bem-estar social implicitamente na sociedade e no indivíduo são postos em causa.

Com o surgimento do capitalismo o crescimento foi evidente pois a prática do trabalho remunerado é amplamente adoptado e essa inactividade pela desocupação criticada, agora enaltecida face aos resultados que se obtiveram.

A sobrevivência tornou-se imperiosa ao individuo e consequentemente a sociedade pelos decorrentes progressos de um e de outro lado, vantajosos pela coordenação efectiva desses contributos surtiram efeitos desejados nunca antes previstos.

De facto, o tempo nesta evolução significativa que ele presenciou sobretudo pela capacidade humana reconhecida que se aglutinou uma situação precária que envolvia a esmagadora maioria da grande "massa" trabalhadora.

 Essas actividades laborais, foram determinantes pela manutenção de grande número de postes de trabalho,  sendo o imperativo que estes actos e acções se impunham realizar.

O tempo convive "estreitamente" com a humanidade e conhece as suas pretensões, contudo existiu um momento conturbado de total inoperância que originaram com o desagrado de toda uma sociedade "ávida e sequiosa" pela ausência da actividade laboral.

No entanto, ultrapassadas essas dificuldades, a empregabilidade estabeleceu mecanismos adequados para esse efeito, com vista aos interesses pessoais e sociais do indivíduo em particular e a relação que estabeleceu com a sociedade e com o mundo em geral.

Assim o nosso discurso seguiu pela direcção exacta em que as nossas considerações tiveram lugar para as deixarmos para o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário