terça-feira, 26 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 86







A movimentação de nuvens escuras com um semblante carregado o tempo apresenta-se dessa forma.

Contudo, se verificarmos mais tarde e olharmos para o horizonte àquelas nuvens escuras se dissiparam para dar lugar ao sol, um dia magnífico em que a "versatilidade" do tempo se fez sentir.

Esta tendência que o tempo tem para se transformar mudando de aparência com tanta facilidade, não é excepção, porquanto é uma das suas características.

Cujo fenómeno óptico tem acontecido com alguma frequência que é o caso do arco-iris.

Esta beleza que o tempo apresenta em que se supera a luz do sol com o seu aspecto fulgurante e as gotas de água suspensas teimosamente em cair se vê no céu nuvens escuras de chuva.

E um intenso clarão de luz com tonalidades de várias cores, entre elas, laranja, amarela, verde, violeta azul, vermelho e anil, trazendo aos nossos olhos um aspecto indiscritivel.

Este arco que visualizamos com estas lindas cores, acontece porque a luz sofre uma refracção inicial quando penetra na superfície da gota de água de chuva.

Que reflectindo por uma diversidade de ângulos quando a luz penetra nela, entrando e saindo, cuja dispersão provoca esse efeito magnífico da natureza.

A natureza e o tempo, por um lado a natureza é o conjunto de diversos tipos de seres vivos, como plantas e animais, em perfeita simbiose que dentro de um habitat específico, vivem, coabitam, criam, reproduzem-se para além de todo o acervo da fauna e flora.

O conjunto dos minerais e toda esta incomensurável diversidade, as grandes massas líquidas cercadas por terra, e ainda os mares e oceanos, rios, lagos e lagoas, sendo que os mares com os seus recursos naturais, com toda a sua utilização para a navegação face a sua acessibilidade.

Por outro lado esta outra grandeza que é o tempo no qual se encerra todo o manancial histórico e civilizacional, desde os primórdios: que deram lugar as eras, épocas, períodos, séculos, etc.

O tempo tem sido o "referencial" sobretudo por estar em todas as situações, uma anterioridade sem precedentes desde o seu princípio (...) na acepção da palavra.

Esta intemporalidade que ele é, porquanto é "imparável" na sua marcha, fazendo dele o conhecedor das realidades.

Quanto a nossa condição como humanos submetidos a uma vigência de tempo de "vida terrena", sobretudo pela nossa composição orgânica, corpo-matéria-perecível condicionada a efemeridade de "vida terrena".

O tempo continua sempre, é sua especificidade, sendo inacessível cuja "virtualidade" vem reforçar necessariamente o seu status.

A humanidade viverá condicionada, sendo que ele continuará sempre, a sua marcha é irreversível, a humanidade se deterá pela incapacidade de o acompanhar.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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