quarta-feira, 13 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 73






É natural que o tempo cuja centralidade abarca no seu âmbito a humanidade e o indivíduo cujo domínio exerce sobre os dois, porquanto é "intemporal" que se mantém, "existindo sempre".

A humanidade procurou sempre um aliado e através dele estabelecer um estilo de vida que o indivíduo em particular necessitava sobretudo pela visão que tem sobre o mundo que o rodeia.

No tempo, o indivíduo integra-se finalmente e descobre que a sua inclinação para determinado trabalho se começa a delinear e avança com o objectivo de obter conhecimento.

Que se traduz por lhe facultar a sua admissão em determinada área laboral, onde quer estar directamente vinculado.

Mas é sobre o tempo e a sua envolvência que reportamos para afirmar que o "momento" pelo qual vivemos é especial por ser o "agora", a actualidade e essa questão colocar-se  amanhã e sucessivamente a indagar-nos afinal, o que é o tempo?!

Por isso equivale a dizer, nos mesmos moldes e motivos, que se mantém constantemente actualizado esta "grandeza" é real porque o sentimos: conjecturamos, percepcionamos, divagamos, etc.

Também podemos afirmar, contudo com reticências que o "tempo", é uma representação "ficcional" cujo comportamento encerra os meandros da "física quântica" e a "cosmologia", contudo não nos detemos nesta argumentação para inferir que o "tempo" existe de facto.

No entanto, não é possível "vasculhar" as suas bases, o seu fundamento, onde está»!. Nós dizemos já várias vezes nos nossos excertos anteriores que ele é "inacessível", e "imutável", é "omnipresente". Todos estes adjectivos já o utilizamos nos nossos anteriores discursos.

Não é nossa intenção esgotar este "tema", porquanto ele próprio, é "inesgotável" (...), tantas inferências fizemos sobre ele, e existe sempre "muito mais" para dizer, para contextualizar os nossos discursos.

Aliás não temos esta "presunção" de pretender esboçar qualquer discussão  sobre o "tempo", os contributos que se esbateram sobre o "tempo", uma dezena de séculos atrás  muito se falou (...) sobre o tempo.

Contudo ainda na actualidade continuar-se  a falar  sobre ele, e o que sabemos até hoje, são as várias contribuições de físicos, matemáticos, filósofos, pensadores, historiadores etc, sobre esta matéria.

O tempo tem absorvido as "mentes" mais esclarecidas como forma  de desvendar, sendo tarefa complexa (...), por uma série de contradições.

De realçar que o equilíbrio e a ponderação têm levado a "bom porto" estas discussões, pela convergência de algumas personalidades sobre este tema que tem mantido o "status quo".

A questão que se coloca é "transcendental", decorrente desse mesmo tempo com os progressos da tecnologia e o conhecimento científico actualmente à mercê na sua globalidade.

O tempo face a "anterioridade" sobre a humanidade, continua a ser o "segredo", porquanto se o tempo é irreversível, equivale a dizer que ele próprio se "auto-consome", para torná-lo irreversível.

A nossa percepção é que enquanto "vivermos" incorporados no corpo-matéria que se extingue, por ter esgotado o tempo de permanência de "vida terrena",

 Este tempo de "vida terrena", refere ao nosso tempo em concreto, a actualidade,  portanto um "tempo material", logicamente corpo-matéria perecível. Que se extingue, por deixar de se "viver".

A questão é esta que escolhemos com paralelismo de comparação, por um lado: nós existimos em corpo-matéria, por outro lado o tempo é "imutável", que nunca muda, portanto, nunca saberemos os "segredos" que o encerram esta grandiosidade que é o tempo.

Quanto a nós submetidos a este mesmo "tempo", nos detivemos "aqui e ali" (...) extintas que forem as nossas existências físicas ele, o tempo, continuará (...), inacessível", e "imutável" e ainda com a vantagem  de "auto-consumir-se" que é a sua "irreversibilidade".

Assim o nosso discurso, na expctativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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