segunda-feira, 11 de abril de 2016
"A irreversibilidade do tempo" (...) 71
O tempo é também a "decepção", sobretudo se colocamos expectativa para conseguir determinado objectivo e eis que tudo se desmorona face a imprevisibilidade porquanto tudo estava previsto excepto esta condicionante categórica e imperativa.
É assim na vida em que o tempo é este contínuo "assistente" por tudo acontecer: frustrações, decepções, incompreensão, ingratidão, desafectos, desamores, etc.
É uma constante na vida das pessoas, o "desecanto", uma profunda solidão se abate sobre nós, aceitar o "fim" é um fardo que se torna pesado de uma relação afectiva, que terminou.
No tempo sucedem-se uma série de situações na nossa vida prática, nas relações laborais, empresariais e alguns vínculos que se estabelecem numa determinada diversidade alucinante, contudo, uma transformação verificada no âmbito estrutural fragmentou a nossa actividade.
Porquanto a nossa viabilidade era consolidada pelos principais vínculos que mantivemos com estruturas empresariais coesas e o fortalecimento destas relações era um facto, até ao momento em que houve uma ruptura de carácter económico.
Que fragilizou o nosso relacionamento do qual estamos envolvidos por ser aquele vínculo o determinante da nossa subsistência como actividade laboral.
Estes vínculos são importantes porque gera sinergias que é o efeito resultante do somatório de esforços em prol de um mesmo fim, concretamente o tempo como factor decisivo por gerar "bom tempo", propício para se trabalhar em qualquer latitude.
É de facto o tempo este aliado da sustentabilidade com que tudo acontece sob a sua égide, pelo trabalho coordenado com vários agentes que actuam com o mesmo objectivo.
Um conjunto integrado em actos e acções que dão resultados que significam esperança que é gratificante para remover aquela decepção ocorrida e que trouxe ressentimento.
São as imprevisibilidades que o tempo não pode prever, sendo "imutável", pois não muda nunca, continua o seu trajecto mesmo na adversidade o que não acontece com a humanidade aquando dos obstáculos e dificuldades, causadoras dos danos morais e materiais, sendo que os danos morais subsistem ainda algum tempo.
Assim o tempo na sua marcha irreversível é detentor de uma "couraça", como se de uma armadura se tratasse que o protege dessas "situações adversas".
No entanto, as ocorrências do mau tempo: caracterizado por chuvas torrenciais, ondas altas com elevado grau de velocidade, ciclones, sismos, etc.
Contudo, quando tudo se restabelece, a "bonança" se instala e novamente se readquire a tranquilidade condição indispensável, para voltar a trabalhar os subsistemas das várias forças de trabalho integradas e mobilizadas pela sua actuação em rede realizam o grande volume de trabalho que se traduz pelo entusiasmo fazendo renascer a esperança.
O tempo é também para ser aproveitado, como tempo livre, na procura incessante de "liberdade" sendo que o a nossa vontade, às vezes não acontece, procura-se um Shopping, onde tudo está integrado, no entanto, é uma "cultura massificada", e sem querer estamos a fazer publicidade.
O tempo em que vivemos e os "tempos novos" e nesse percurso caminhamos tempo e humanidade, um e outro têm a perfeita "noção" destes "tempos novos", a actualidade dos nossos dias, a novidade do progresso e da tecnologia é um facto insofismável.
Assim o nosso discurso na perspectiva de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso
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