domingo, 17 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 77






O tempo caracteriza-se pela "inspiração", sobretudo para colocarmos em evidência a apetência para algo (...) uma vocação ou particularidade reside connosco a afligir quando será o momento decisivo pelo qual consumamos este desejo.

Na vida estabelecemos "intuíções" cujo enigma é apenas um recorte da realidade  que passa até despercebido pela mente humana, algo repentino cujo raciocínio é simples sem consistência, sendo portanto uma análise superficial.

É evidente que a associação que temos de algo impresso na memória, levá-nos a percepcionar de que "aquilo"  que idealizamos tratar-se de X?! 

Contudo esta abstracção momentânea se "dissipa", porquanto, não foi nada de concreto apenas "abstracções e conjecturas", que mais tarde temos uma ideia clara de que tal presunção, não passou apenas disso mesmo, era "irreal" desconexa da realidade.

É normal que as conjecturas e demais  percepções, divagações se instalem por instantes na nossa mente a induzir-nos  para a exequibilidade de algo que (...), afinal, chega-se à conclusão de que não é nada prático nem plausível esta pseudo-ilusão.

O tempo ensina-nos à moderação, porque é no decurso desse tempo que nos acontece as mais variadas intuíções, deduções, percepções que aclaramos melhor, mais tarde,  as situações sendo àquelas "irreais".

Porquanto o tempo tem o equilíbrio e a prudência, sobretudo para desmistificar, trazendo a verdade por utilizar uma atitude concreta sem exageros onde a autenticidade e transparência devem prevalecer.

Há momentos em que irrompe no nosso pensamento uma percepção incipiente sem fundamento, sendo repentina e fugazmente se desvanece para dar lugar a convicção da realidade e exactidão demonstrada.

Nestes pensamentos "frustrantes" de todo o tipo de conjecturas se divagam algures na nossa consciência que envolve num estado psíquico dessa frustração mórbida, a qual não queremos recordar.

A nossa predisposição face a determinadas situações que nos ocorre, tem sido neutralizadas, sobretudo pelo nosso estado anímico forte alicerçado a uma convicção inabalável em que os valores que acreditámos se mantém inalteráveis.

Fazendo presumir da nossa certeza ser evidente pelas premissas que estão subjacentes a sustentar toda a nossa verdade.

A expressão pela qual "os maus momentos", em que a mentalidade está mais debilitada decorrente da falta de síntese crítica e auto-crítica se torna difícil pela não compreensão deste fenómeno.

Postas em evidência as causas, agora é mais fácil conhecê-las, com a determinação e a solução radical para se extinguir algo prejudicial. 

Contudo, nunca se deixa abater pelo desassossego, um período menos bom profissional, ou afectivo, são contrariedades ultrapassáveis, porquanto pelas adversidades que ocorrem, também existe o antídoto para as soluções que devem existir imperativamente.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema, a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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