quinta-feira, 7 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 67







O tempo é a "expectativa" porquanto se espera pela conclusão de determinada situação, existe no entanto, um momento pelo qual uma estranha percepção de incapacidade nos invade por alguma "frustração", aliada a "ténue esperança".

E com ambas as sensações, o amargo dessa "frustração", e a possível esperança antecipam a expectativa como que a escravizar esse momento.

Na vida uma série de constrangimentos têm ocorrido decorrentes de envolvimento das multifacetadas situações, sendo que "algumas  frustrações" trazem mal-estar e às vezes até uma "depressão" se que instala derivado desse insucesso.

O tempo por estar na actualidade de tudo o que acontece, porquanto face a sua predisposição assertiva, ou não dependente dos seus protagonistas, tem  a experiência dos bons e maus momentos.

Com efeito, o que está subjacente no tempo, é um "tempo certo", o momento de agir, a infalibilidade consubstanciada na inevitabilidade.

Aquele que o detém, não delega as suas funções, antes pelo contrário, dirige sendo ele o seu centro, obviamente que os resultados são promissores.

O tempo é "conselheiro" para aferir nos seus protagonistas a persuasão, a eficácia, a responsabilidade, porquanto, o tempo é o primeiro que está no "limiar"  das situações permanece no decorrer e é o mesmo quem através dele se conclui os desígnios dos seus mentores.

Assim, o tempo, também é esta "virtualidade" conjuntural em todos os momentos ele está presente, face ao seu "status" por isso significa dizer que a sua grandiosidade é factual em que a humanidade o tem como referencial.

O vínculo que o tempo estabelece entre o indivíduo e a vida social, o presente indica o momento actual em que a experiência caracterizada pela desvalorização conjuntural do passado, sobretudo pela inexistência de infraestruturas.

A desvalorização conjuntural do passado, sobretudo pela inexistência de infraestruturas e a diversificação de mecanismos, foi fatal, sendo que, hoje na actualidade a valorização é efectiva bem como a integração de todos no mercado de trabalho, é um facto. 

A empregabilidade, na sociedade foi progressiva, contudo é dominante a esperança em relação ao futuro que se quer mais digno e equitativo.

Na vigência temporal, em que o "tempo assiste" o desencadear de uma série de automatismos decorrentes do desenvolvimento económico das sociedades, com restabelecimento de vínculos empresariais e laborais, cuja consolidação se materializou, colocando de fora o absentismo e a inoperância.

Foram levados a bom termo todas as acções com vista ao estabelecimento harmonioso da comunidade, em que a diminuição pela desintegração social  paralisou pelo aumento massivo da comunidade decorrentes do sucesso destes actos e acções.

O tempo acompanha "estreitamente" estas situações e é de realçar os benefícios de melhoria das condições de vida, a empregabilidade e a  alternância  com os tempos livres, pelas acções conducentes ao aproveitamento racional "desse tempo".

Com a criação de  novas tarefas pela ocupação efectiva e  integrada nas mais diversificadas áreas da vida social.

Com efeito, os novos padrões de relacionamento humano foram mais estreitos, na intenção de ultrapassar e recuperar algum tempo perdido, agora materializados em actos e acções assertivos que constituem a efectividade de uma vida saudável e feliz.

O tempo que encerra várias perspectivas no âmbito de uma visão que leva ao indivíduo a compreender a profundidade da sua "existência física", condicionada a vigência de tempo de "vida terrena".

O ser humano tem uma "existência física" temporal, cuja vigência de tempo está submetida a efemeridade de tempo de "vida terrena", o que significa dizer, enquanto existir fisicamente no corpo-matéria, é efémera e consequentemente condicionada a "vida terrena".

A permanência de vida no corpo-matéria, não é ilusória, é um facto, sendo que ao indivíduo é composto destas duas partes: corpo-matéria e alma-espírito.

Desmistificando, o que acontece, na realidade afirmamos que é o corpo-matéria perecível que se extingue por ocorrência dessa degradação material de que o nosso corpo é composto.

No entanto, outra parte alma-espírito, está subsistirá, porquanto essa virtualidade adquiriu o "status" em que essa "entidade", que é alma-espírito,  é outra dimensão de vida.

Assim o nosso discurso procurou encontrar a direcção exacta para pudermos deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a  "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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