terça-feira, 12 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 72








O tempo é em nossas vidas o referencial cuja autenticidade é um facto indesmentível, sobretudo se nos lembrarmos daquela "emoção" que sentimos aquando de uma paixão que se concretizou.

É o caso do amor. Foi "emoção" uma consequência e dura uma vida é inexplicável, mas é a realidade.

Ainda hoje dura esta "paixão", referimos essa continuidade, porquanto a intensidade que ela contém, no caso concreto da "paixão" não é possível absorver tanto tempo, é uma condição específica, é efémera.

De facto,  como eternidade (...) o amor, mas falemos antes do tempo esta "grandeza" que é o nosso tema, mas inferindo sobre eternidade, convém referir  que o "amor" é "eterno".

No entanto, têm sido as confissões que ouvimos de um e outro que juram por esta linda fórmula, contudo dizer que é a "formula das formulas", cujo produto é determinante "do amor", por exemplo: o gerar uma criança.

No tempo em que vivemos, este acontecimento continua a ser factual é o amor transversal a todas as sociedades, consequentemente universal.

É salutar dizer que esta intensidade emocional é concreta nos nossos dias, como foi no passado com a mesma tonalidade cujo compasso imprime um rigor inquestionável.

No entanto, o tempo com os ritmos de uma vida cheia de múltiplas actividades, há ainda lugar para as intencionalidades que não podemos abstrair, porquanto as emoções acontecem subjectivamente inferindo na nossa personalidade.

Sem que possamos omitir ou delegar essa realidade por ser espontânea face a motivação que provoca reacção inesperada.

O tempo que assim relativiza os nossos passos, por estar no seu encalce a absorvermos para uma vivência "concreta" na qual assumimos, ou não  determinada atitude.

O tempo é o factor chave, através dele é possível viver novos espaços urbanos onde uma série de actos e acções, trabalhos e outras tarefas, sempre "cronometradas" com a finalidade de rentabilizar esse tempo.

São facturadas a numerário porquanto "este tempo se vende", e existem  anciosos de o comprar como forma de capitalizar para acumular  mais riqueza a adicionar as suas economias.

O tempo é este indiscutível momento que é frenético para a concretização, por exemplo: o maior número de vendas, sobretudo pela novidade do produto e a influência no mercado.

Naturalmente que a facturação crescerá, sendo que a abordagem foi estratégica e os resultados são visíveis.

O tempo, também refere o passado embora corresponda já ao "tempo vivido" contudo é de referir enquanto realidade social e o paradigma de referência para descrição do que foi antes e o momento presente.

Diametralmente, é um tempo longínquo ao tempo de hoje com todo o acervo científico e tecnológico, não pretendemos trazer nenhuma interpretação subjectiva.

Mas tão somente inferir que o elemento tempo enquanto abordagem, continuar a caracterizar-se o "determinante" entre a sociedade e o indivíduo.

Contudo do que afirmamos, e os vários contributos anónimos e alguns intelectuais dos séculos passados têm o tempo como algo (...) tão proeminente, outros mais pragmáticos, enfim uma série de contribuições que sustentam as várias teorias desta realidade.

Todos se "apaixonam", pelo tempo, pois ousamos "desmistificar", para lhe atribuir a deferência que ele merece, sobretudo pelos adjectivos que já o apelidamos. 

Porquanto nutrimos nele e é justo e digno para afirmamos ser ele "o momento, a conjuntura, a actualidade".

Assim o nosso discurso na expectativa de contribuir com mais algumas percepções que deixamos para o nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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