quarta-feira, 27 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 87







O tempo que se apresenta na actualidade para que nos inteiremos dele, sobretudo pela visão da "precariedade", instalada a  todos os níveis, decorrente por uma série de factores, segundo os quais, é económico e estrutural por um lado.

Acrescido da irresponsabilidade de uma visão generalizada da conjuntura de "vida universal", pautadas pela pacificação, harmonia e bem-estar social.

As circunstâncias adpatadas face ao imperativo deste momento crucial, em que o desnível económico do nosso mundo globalizado, norte sul e este oeste se tem galvanizado nesta degradação.

Pela ausência da visibilidade, como política de integração multifacetada na globalização, a "grosso modo", face a actual conjuntura decadente.

Por isso tem sido "preocupação" face a uma "adaptação imperiosa" de que nalguns indivíduos, é sintomático que tenham duas, três ou mais qualificações profissionais sobretudo para fazer jus ao aforismo popular "o saber não ocupa lugar".

É determinante que assim o seja, que a "qualificação" que se tem, poderá ser ou não bem sucedida dentro do mercado de trabalho, agora mais exigente, diversificado em constante evolução.

Sendo que a inovação dos mecanismos e técnicas do foro científico são mais sofisticadas, sobretudo no campo das tecnologias de informática e similares, um mundo em constante mutação.

O tempo que acompanha todos estes procedimentos, com os quais interage e nada lhe passa despercebido ele é anterior a todos os momentos do que acontece porque está sempre presente (...).

O tempo é também esta presença indispensável e real para nos absorver e connosco "viver" os obstáculos e dificuldades, anseios e pretensões.

Enfim ele é aquele que está diante de todas as situações que ocorrem é o primeiro a chegar é quem desmistifica as situações para tornar mais fácil e perceptível para a compreensão na sua globalidade.

O tempo é este imperativo que condiciona as nossas vidas, porquanto se tivermos em consideração que o ser humano formado por corpo-matéria perecível e espírito-alma, sendo este último "virtual", 

Porquanto nunca "ninguém tocou a alma, "nem a viu" (...). Sendo esta virtualidade autêntica porque é a que prevalece.

A vida composta por um corpo-matéria perecível, enquanto viver nesse corpo-matéria, tem a existência física, como é natural, mas está submetido a um espaço de tempo de"vida terrena".

O que significa dizer que enquanto for vivo, este ser humano, tem inevitavelmente o tempo de vida X. É lógico porque a longevidade também é uma "limitação", qual será então a longevidade determinada para um indivíduo?

Podemos afirmar face aos avanços da medicina, a média de vida é de X, que é a que está estabelecida nas estatísticas. 

No entanto,  a "vida terrena", quanto a sua permanência de vida, não podemos afirmar ser X ou Y a vida de alguém?!. Podemos dizer que o indivíduo em concreto vive uma "vida material" incorporado no corpo-matéria que tem um tempo de vida, a que chamamos tempo de "vida terrena".

Existe outro "status" que é  espirito-alma, que pertence concretamente a outra dimensão que não é esta "terrena". Uma identidade específica, uma "virtualidade".

O que vivemos em corpo-matéria perecível, termina, esta vida actual que vivemos é como se fosse uma "ante-câmara". Para dar lugar a outra dimensão de vida. Uma outra realidade ocorrerá em "espírito-alma".

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta, para deixar mais algumas percepções do nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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