domingo, 3 de abril de 2016
" A irreversibilidade do tempo" (...) 63
O tempo esta condicionante na nossa vida porque enquanto existirmos neste corpo-matéria num determinado espaço de tempo de "vida relativa", como é esta a actual, uma autêntica evidência.
No entanto, o tempo também é a aprendizagem sistemática gradual e progressiva, a medida que o nosso raciocínio vai tomando consciência das "lacunas" por preencher.
Sobretudo para que o conhecimento a adquirir "faça sentido" em nós pela compreensão que se apresenta incontestavelmente.
O tempo por ser aquele que está sempre no lugar certo, contudo seremos nós a absorvê-lo para rentabilizar "esse tempo", às vezes "diminui" face a diversos objectivos, por exemplo: preparar uma tese, há necessariamente preliminares a fazer, pesquisas, ensaios, percepções comparativas e as suas conclusões.
O tempo é o bem inestimável, através dele é possível concluirmos: desejos, pretensões anseios, etc, um grande número de "afazeres" uma enormidade de conjecturas em que a mente "cogita".
Entre o início de "algum pensamento" e o final deste, divagações, percepções, conjunturas, ilações, um número indeterminado de "flashes" de memória sem concluir nenhuma concreta objectividade.
E porquê "tantas percepções"?! O tempo afinal se torna "insuficiente", se tivermos em consideração, que o tempo também se "submete" a regras", sendo que um dia são vinte e quatro horas.
Divididas em determinados espaços de tempo, decorrente do metabolismo orgânico do ser humano, existem horas de trabalho,e de repouso, para readquirir o normal funcionamento saudável.
Porquanto, se tivermos de fazer trabalhos diversos e outras tarefas, o tempo não chega, porque se gastou mais mais tempo noutros "afazeres".
Os momentos que o tempo predispõe a ouvir-nos, por estar disponível e se coloca à mercê, atento as nossas conjunturas e divagações que continuam ainda latentes, pois que da última vez que divagamos não ficaram ainda equacionadas as soluções.
Estas "divagações" e percepções", residem no nosso âmago a inquietar, sob a perspectiva até ao momento em que esboçamos no nosso "pensamento" pode ou não ser materializado?!
O ser humano é fértil a extrapolar, a conjecturar a divagar, etc, contudo, "são momentos irreflectidos", sem consistência mas decorrentemente é um facto.
O fundamento das nossas questões se consolida à medida em que delineamos as premissas vão ganhando forma e conteúdo da análise sustentada pela nossa exposição.
O tempo é também o "pressuposto" admitindo a hipótese negativa ou positiva, sobretudo se o procedimento a adoptar poderá ocasionar "uma falha" desse cumprimento que influencia negativamente algo (...), por ser prejudicial e afectar toda uma comunidade.
O tempo é disciplinado e disciplinador, porquanto obtém uma visão abrangente face a sua experiência adquirida em situações já ocorridas e não resolvidas atempadamente, estando portanto de sobre-aviso.
Tudo o que "ocorre" na generalidade nos mais variados motivos quer directa ou indirectamente, "por todo o lado" face ao "status" que o tempo tem, porque é "intemporal" consequentemente para ele não se coloca a "inacessibilidade".
Ele também é a "essência inacessível", porque o sentimos (...), contudo não o podemos tocar (...) face a sua "virtualidade".
O tempo se apresenta na globalidade das "situações" das pessoas, das mudanças dos seus variados estados físicos, na evolução harmoniosa das espécies, e todo o seu habitat envolvente.
O tempo mantém inequivocamente o equilíbrio e sustentabilidade do Universo, O espaço cósmico e todos os elementos que a constituem ele tem presença constante.
Quanto aos oceanos, mares e toda a parte líquida ele se faz sentir a sua "impetuosidade", sobretudo aquando das condições adversas.
O tempo é justamente esta "intemporalidade", que tudo absorve, contudo a nossa existência humana se detém face ao "gigante" que ele é.
Assim o nosso discurso na expectativa de salientar mais algumas percepções para deixarmos ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso
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