sexta-feira, 29 de abril de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 89







Em determinado momento o indivíduo integrado na sociedade face a sua importância como força motriz porque desenvolve as suas actividades e predisposto a enfrentar os desafios com vista a sua subsistência de que depende necessariamente.

O tempo é determinante e o acesso aos meios de produção agora disponíveis por uma nova técnica de mecanização estabelecendo os parâmetros de produtividade que até então não eram possíveis e cuja rentabilidade é um facto. 

Esta consciencialização foi importante porquanto mostrou os benefícios para qual a actividade que se enfrenta todos os dias é o garante para a consolidação do modo de vida do indivíduo em particular.

Que utiliza para o seu trabalho, tendo ao seu alcance a ciência no sentido de aproximar as novas técnicas para melhor produtividade.

O tempo que já não é o mesmo como no passado, face ao imperativo desta modernização da agricultura e urbanização dos circuitos de exploração.

Que se faz sentir da cidade para o campo, os meios rurais hoje estão apetrechados de toda uma tecnologia capaz de suster obstáculos e dificuldades.

Face ao tempo actual em que os recursos naturais estão ao alcance da humanidade, cuja centralidade dos meios de produção com novas infra-estruturas e demais mecanização, agora ao dispor do indivíduo e consequentemente da humanidade.

O domínio da técnica de irrigação resultou na melhoria da vida rural e doméstica, através da agricultura, cuja civilização foi o berço de proximidade com este meio rural e o campo.

A concepção deste domínio tecnológico que a natureza está subjacente, sendo através dela ser possível progredir cuja intenção da humanidade foi adquirida ao longo da sua história.

Para se defender e dominar os momentos adversos em que o tempo "inconstante" fazia pressupor o "mau tempo".

Originando a paralisação intempestiva dos trabalhos no campo, prejudicando, obviamente todo o circuito estabelecido da articulação desses mecanismos previamente estipulados.

O tempo que condiciona, em certa medida, esta exterioridade que não é possível controlar "atípica" que mediatiza o momento pelo qual é determinante, face ao factor económico por um lado.

Por ser  o sustento que a todos proporciona, impedidos agora, por ocorrência deste "mau tempo" imprevisível.

Esta contrariedade que o tempo "teimosamente" insiste persistir pela sua força avassaladora destas intempéries, é compreensível porquanto gradualmente se vai eliminando o preconceito que se tem sobre ele.

Para o respeitar e estabelecer um elo de ligação que os define agora "mais unidos" indissoluvelmente.

Ultrapassada esta fase cuja reparação deste pressuposto em que a natureza, o tempo e a humanidade, é salutar referir que um "marco histórico" foi conseguido sobretudo pela visão abrangente quanto a supremacia do domínio das forças naturais, por um lado.

Por outro lado, a natureza tem sido o factor decisivo que determina todo o resto onde se engloba, obviamente o tempo como força e grandeza universal.

A humanidade o tempo e a natureza constituem os sujeitos activos de toda uma "vivência" sem precedentes na história civilizacional, a capacidade de transformar "mentalidades", um novo "modelo social".

Urge implementar, sob pena de ser tardio o "resgate" da humanidade face ao desrespeito "ousado e atroz"que têm com o tempo e todo acervo natural que compõe o nosso universo.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações, sobre o nosso tema a "rreversibilidade do tempo". António Cardoso

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