Há momentos que nos transportam para um tempo passado e a
partir desse ponto como referência, iniciamos um percurso intelectual que passamos
em revista todo um universo de situações (…).
Das quais ocorridas connosco, em que as reminiscências faz
lembrar o que a memória intelectual reteve este espaço temporal.
É a faculdade humana única que assim o permite porque não
tem limites esta absorção cuja propriedade tem a finalidade de assimilar e de
reter mentalmente.
De facto a consciência é (...) independente do corpo; porque somos organicamente formados por corpo
matéria, logo é material, quanto ao espírito, alma é imaterial, portanto
sobrenatural.
A mente humana em que subjacente reside a consciência sendo
factual está abordagem.
No entanto convém afirmar que alma ou espírito é uma entidade sobrenatural, sobretudo pelo acréscimo de outra "dimensão de vida", como condição única desta virtualidade que se desenvolve fora da materialidade desta "vida terrena".
No entanto convém afirmar que alma ou espírito é uma entidade sobrenatural, sobretudo pelo acréscimo de outra "dimensão de vida", como condição única desta virtualidade que se desenvolve fora da materialidade desta "vida terrena".
Sendo alma ou espírito uma virtualidade, portanto isolada do
corpo material, por pertencer exclusivamente a um outro "status".
O que existe, no caso concreto, organicamente somos
formados, uma parte por corpo-matéria,
perecível, e outra parte alma, espírito, sendo esta última que prevalecerá,
obviamente.
Porquanto, ao indivíduo em particular submetido a esta
"vida material", viverá inevitavelmente um determinado espaço de
tempo que poderá ser longo, ou não.
Dessa existência material, em que o indivíduo
obrigatoriamente terá de "viver" o seu percurso de"vida terrena,
ou vida material", contudo pela sua composição orgânica de que é formado.
Terminado o tempo de permanência de "vida material",
o que significa dizer, ter deixado de "viver", o indivíduo, como é
natural, deixa de existir, contudo outra "dimensão de vida",
sobrenatural ocorrerá.
Dada a complexidade, sobretudo por ser inacessível a sua
compreensão, porquanto ao extrapolar para esta outra "dimensão de
vida", necessariamente não é possível falar do sobrenatural, nesta nossa
actual conjuntura de vida material por ser esta ainda a etapa dessa
materialidade, obviamente.
Ora, se a vida material se resume na sua materialidade,
equivale a dizer que esta vida termina quando alguém deixa de viver, porque
submetido ao tempo de vivência terrena ou vivência material, que poderá ser X
ou Y cada um viverá o tempo que tiver que viver.
Nesta conformidade como já foi referido atrás pela condição orgânica
a que somos formados, corpo-matéria, submetido às leis naturais,
concretamente pela sua degradação a que estamos sujeitos.
Assim ao falarmos deste campo sobrenatural, certamente
que não é pacífico entrar nestes "meandros" inacessíveis para a nossa
compreensão, pensarão os nossos interlocutores.
A ambiguidade "insanável" destas questões, não tem
sido normal, evidenciar esses contornos, porque é uma outra experiência de
vida, que não pertence a esta vida material.
Certamente, o que é exequível é falarmos da actual vida,
isto é, da presente “vida material” claramente, quando esta terminar, sobretudo pela sua composição orgânica formada num
corpo físico deixa de existir, sendo imperativa esta contingência.
Assim, faz sentido aflorarmos essa outra "dimensão de
vida", quando irreversivelmente esta a actual deixar de existir, por
alguém deixar de viver.
Porquanto, não nos revimos como sendo apenas esta única
"vida material" a que estamos submetidos, e que não mais haverá outra?!.
Mantemos sempre nos nossos discursos uma mesma tonalidade
para invocar estas questões, porque acreditamos que o corpo material, que
se extingue, quando alguém deixa de
viver, é um facto.
Mas continuará num outro "status", uma dimensão de
vida, a virtualidade formada por alma, espírito, esta prevalecerá, porquanto
ainda são extrapolações.
Que levam a esta conjuntura sobrenatural para a qual a
humanidade está submetida, pensamos nós ser essa outra dimensão de vida que
ocorrerá.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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