quarta-feira, 7 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 171





Há momentos que nos transportam para um tempo passado e a partir desse ponto como referência, iniciamos um percurso intelectual que passamos em revista todo um universo de situações (…).

Das quais ocorridas connosco, em que as reminiscências faz lembrar o que a memória intelectual reteve este espaço temporal.

É a faculdade humana única que assim o permite porque não tem limites esta absorção cuja propriedade tem a finalidade de assimilar e de reter mentalmente.

De facto a consciência é (...) independente do corpo;  porque somos organicamente formados por corpo matéria, logo é material, quanto ao espírito, alma é imaterial, portanto sobrenatural.

A mente humana em que subjacente reside a consciência sendo factual está abordagem. 

No entanto convém afirmar que alma ou espírito é uma entidade sobrenatural, sobretudo  pelo acréscimo de outra "dimensão de vida", como condição única desta virtualidade que se desenvolve fora da materialidade desta "vida terrena".

Sendo alma ou espírito uma virtualidade, portanto isolada do corpo material, por pertencer exclusivamente a um outro "status".

O que existe, no caso concreto, organicamente somos formados, uma parte  por corpo-matéria, perecível, e outra parte alma, espírito, sendo esta última que prevalecerá, obviamente.

Porquanto, ao indivíduo em particular submetido a esta "vida material", viverá inevitavelmente um determinado espaço de tempo que poderá ser longo, ou não.

Dessa existência material, em que o indivíduo obrigatoriamente terá de "viver" o seu percurso de"vida terrena, ou vida material", contudo pela sua composição orgânica de que é formado.

Terminado o tempo de permanência de "vida material", o que significa dizer, ter deixado de "viver", o indivíduo, como é natural, deixa de existir, contudo outra "dimensão de vida", sobrenatural ocorrerá.

Dada a complexidade, sobretudo por ser inacessível a sua compreensão, porquanto ao extrapolar para esta outra "dimensão de vida", necessariamente não é possível falar do sobrenatural, nesta nossa actual conjuntura de vida material por ser esta ainda a etapa dessa materialidade, obviamente.

Ora, se a vida material se resume na sua materialidade, equivale a dizer que esta vida termina quando alguém deixa de viver, porque submetido ao tempo de vivência terrena ou vivência material, que poderá ser X ou Y cada um viverá o tempo que tiver que viver.

Nesta conformidade como já foi referido atrás pela condição orgânica a que somos formados, corpo-matéria,  submetido às leis naturais, concretamente pela sua degradação a que estamos sujeitos.

Assim ao falarmos deste  campo sobrenatural, certamente que não é pacífico entrar nestes "meandros" inacessíveis para a nossa compreensão, pensarão os nossos interlocutores.

A ambiguidade "insanável" destas questões, não tem sido normal, evidenciar esses contornos, porque é uma outra experiência de vida, que não pertence a esta vida material.

Certamente, o que é exequível é falarmos da actual vida, isto é, da presente “vida material” claramente, quando esta terminar, sobretudo  pela sua composição orgânica formada num corpo físico deixa de existir, sendo imperativa esta contingência.

Assim, faz sentido aflorarmos essa outra "dimensão de vida", quando irreversivelmente esta a actual deixar de existir, por alguém deixar de viver.

Porquanto, não nos revimos como sendo apenas esta única "vida material" a que estamos submetidos, e que não mais haverá outra?!.

Mantemos sempre nos nossos discursos uma mesma tonalidade para invocar estas questões, porque acreditamos que o corpo material, que se  extingue, quando alguém deixa de viver, é um facto.

Mas continuará num outro "status", uma dimensão de vida, a virtualidade formada por alma, espírito, esta prevalecerá, porquanto ainda são extrapolações.

Que levam a esta conjuntura sobrenatural para a qual a humanidade está submetida, pensamos nós ser essa outra dimensão de vida que ocorrerá.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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