Na vida em que
vivemos em que tudo se dissipa, a semelhança de um fenómeno, os momentos se
apagam irreversivelmente e que apenas o rasto é observável de determinado tempo
passado.
Realmente tudo se dilui no tempo, atravessar
um longo espaço temporal, vai depurar, como que uma limpeza fosse precisa.
Criou-se em determinada
altura certo clima que pressupõe estarmos ainda em presença desse longínquo
tempo passado, uma réstia de nostalgia e constrangimento.
No entanto, tempo
passou, contudo um flash repentino desse imaginário reteve instantes desse passado,
no sentido de os avaliar em que um desfecho "providencial" fez
retomar a direcção assertiva.
Na vida e no tempo em
que vivemos (...) o percurso de cada um é sobretudo viver nesta "vida material" de forma a
permitir que a longevidade esta característica de prolongar uma vida (...)
claramente, é um desejo racional e lógico da humanidade.
Por isso é que a
humanidade acometida a vivência da "vida terrena ou vida material",
tem necessariamente essa responsabilidade de "governar" a sua própria
vida como património intrínseco e singular de cada um.
O viver uma
"vida material", significa estar a altura dos desafios imprevisíveis
de toda uma contingência, em que
soubemos avaliar, sobretudo pelos os avanços e recuos, geralmente são dados com
a finalidade de preservar este valor único.
Enquanto se mantiver
num corpo organicamente formado, o indivíduo vive uma existência física como já
referimos nos nossos excertos anteriores, o que equivale a dizer que a sua
composição orgânica é corpo-matéria, perecível e alma ou espírito.
Terminada a existência
física, será o mesmo dizer que o
indivíduo deixa de viver, assim, organicamente formado por corpo-matéria,
perecível, esta contingência da nossa especificidade "humana",
extingue-se da falência orgânica ela se verificar.
Contudo o que
prevalece, porquanto é sobrenatural é a outra parte da nossa composição
orgânica, alma ou espírito, uma virtualidade para a qual a sua compreensão na
actual conjuntura em que vivemos, não é possível.
Por tratar-se da
"inacessibilidade" em que o nosso mundo material estar "vedado"
do seu conhecimento.
Sobretudo, por não
ser exequível conhecer determinados fundamentos "inacessíveis" (...)
não existindo, portanto, nenhuma base para a sua discussão, claramente, pelo
antagonismo que enferma o mundo material, "conhecer" da complexidade
que encerra estas realidades (...)
Na expectativa de
pudermos deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a “irreversibilidade
do tempo”, fizemos o discurso desta forma. António Cardoso
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