sexta-feira, 9 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 173



Na vida em que vivemos em que tudo se dissipa, a semelhança de um fenómeno, os momentos se apagam irreversivelmente e que apenas o rasto é observável de determinado tempo passado.

 Realmente tudo se dilui no tempo, atravessar um longo espaço temporal, vai depurar, como que uma limpeza fosse precisa.

Criou-se em determinada altura certo clima que pressupõe estarmos ainda em presença desse longínquo tempo passado, uma réstia de nostalgia e constrangimento.

No entanto, tempo passou, contudo um flash repentino desse imaginário reteve instantes desse passado, no sentido de os avaliar em que um desfecho "providencial" fez retomar a direcção assertiva.

Na vida e no tempo em que vivemos (...) o percurso de cada um é sobretudo viver  nesta "vida material" de forma a permitir que a longevidade esta característica de prolongar uma vida (...) claramente, é um desejo racional e lógico da humanidade.

Por isso é que a humanidade acometida a vivência da "vida terrena ou vida material", tem necessariamente essa responsabilidade de "governar" a sua própria vida como património intrínseco e singular de cada um.

O viver uma "vida material", significa estar a altura dos desafios imprevisíveis de toda uma contingência,  em que soubemos avaliar, sobretudo pelos os avanços e recuos, geralmente são dados com a finalidade de preservar este valor único.

Enquanto se mantiver num corpo organicamente formado, o indivíduo vive uma existência física como já referimos nos nossos excertos anteriores, o que equivale a dizer que a sua composição orgânica é corpo-matéria, perecível e alma ou espírito.

Terminada a existência física, será o mesmo  dizer que o indivíduo deixa de viver, assim, organicamente formado por corpo-matéria, perecível, esta contingência da nossa especificidade "humana", extingue-se da falência orgânica ela se verificar.

Contudo o que prevalece, porquanto é sobrenatural é a outra parte da nossa composição orgânica, alma ou espírito, uma virtualidade para a qual a sua compreensão na actual conjuntura em que vivemos, não é possível.

Por tratar-se da "inacessibilidade" em que o nosso mundo material estar "vedado" do seu conhecimento.

Sobretudo, por não ser exequível conhecer determinados fundamentos "inacessíveis" (...) não existindo, portanto, nenhuma base para a sua discussão, claramente, pelo antagonismo que enferma o mundo material, "conhecer" da complexidade que encerra estas realidades (...)


Na expectativa de pudermos deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos o discurso desta forma. António Cardoso

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