Na vida e no tempo compreendemos que apenas um percurso é
possível para levar por diante determinada continuidade (…).
Contudo seguindo por um percurso diferente é aleatório que
se encontre logo de início a forma assertiva desse percurso.
Porquanto um percurso é melhor do que outro, faltando
somente a experiência de viver essas realidades e avaliar qual deles é o
original, sobretudo pela segurança que transmite.
Há dois caminhos que
se adaptam para formar aquilo que será o percurso pelo qual se apresenta
expresso numa convicção que se vai ganhando dia após dia.
Fortalecendo ainda mais a opinião formada, que se torna sólida pelos factos e as razões das quais se acredita.
Fortalecendo ainda mais a opinião formada, que se torna sólida pelos factos e as razões das quais se acredita.
Sem dúvida que é significativo quando pretendemos demonstrar
as diferenças que nos separam ou nas semelhanças daquilo que somos e que nos
une.
Encontramos aleatoriamente um único percurso, que se esbate
na nossa constituição orgânica por sermos formados por corpo-matéria, por um
lado.
E alma-espírito por outro lado, o que significa que estas
componentes pertencem a este ser único na
sua diversidade que é indivisível.
Trata-se da espécie humana, submetida a "vida material", porquanto tem que
viver enquanto permanência física uma "vida terrena ou vida material"
nesta actual conjuntura, curiosamente que é o espaço global em que a humanidade
vive.
Assim, no tempo em que vivemos e condicionados a efemeridade
da vida, que é aliás um facto, se considerarmos que determinada pessoa poderá
viver um tempo X ou Y, que varia claramente, de pessoa para pessoa.
Com efeito, o tempo estimado de existência material enquanto
permanência num corpo físico, a viver determinada "vida material" não
é taxativo, como a "matemática", mas tão somente aquela vida que se
tem para viver, contudo poderá ser longa ou não.
Portanto, caminhando para um ponto em que poderemos começar
eliminar muitas das divisões interiores, o nosso subconsciente vai inquirir
certas perplexidades e algumas interrogações.
O desenvolvimento dessas inquietações se esbatem na
realidade de que como ser humano é susceptível de uma "compreensão"
racional.
Sobretudo, pelo
motivo único de que a personalidade humana é indistintamente composta por duas
partes.
Sendo que a primeira é material, corpo-matéria, perecível, e
outra parte que é composta por alma ou espírito.
Nessa conformidade resta apenas a experiência da "vida
material", esta a actual que vivemos.
Certamente,"extrapolando" para afirmar da
existência de outra "dimensão de vida", sendo certo que esta vida
material, termina quando da falência da
existência física, o que significa quando "alguém" deixa de viver.
É um paradoxo, falarmos de outra realidade (…) fora deste actual mundo em que vivemos, contudo ao
aflorarmos determinada complexidade estamos cientes que é o nosso discurso, aliás tem sido referido neste contexto sobretudo por defendermos “outra dimensão de vida”, que não é esta a actual..
O que prevalecerá, é "outra dimensão de vida" porquanto esta terminará aquando da falência desta vida física, que
está submetida a viver uma vida neste mundo material.
Assim o nosso discurso, na expectativa de puder deixar mais
algumas percepções sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos
desta forma. António Cardoso
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