quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 186




Na vida e no tempo compreendemos que apenas um percurso é possível para levar por diante determinada continuidade (…).

Contudo seguindo por um percurso diferente é aleatório que se encontre logo de início a forma assertiva desse percurso.

Porquanto um percurso é melhor do que outro, faltando somente a experiência de viver essas realidades e avaliar qual deles é o original, sobretudo pela segurança que transmite.

 Há dois caminhos que se adaptam para formar aquilo que será o percurso pelo qual se apresenta expresso numa convicção que se vai ganhando dia após dia.

Fortalecendo ainda mais a opinião formada, que se torna sólida pelos factos e as razões das quais se acredita.

Sem dúvida que é significativo quando pretendemos demonstrar as diferenças que nos separam ou nas semelhanças daquilo que somos e que nos une.

Encontramos aleatoriamente um único percurso, que se esbate na nossa constituição orgânica por sermos formados por corpo-matéria, por um lado.

E alma-espírito por outro lado, o que significa que estas componentes pertencem  a este ser único na sua diversidade que é indivisível.

Trata-se da espécie humana, submetida  a "vida material", porquanto tem que viver enquanto permanência física uma "vida terrena ou vida material" nesta actual conjuntura, curiosamente que é o espaço global em que a humanidade vive.

Assim, no tempo em que vivemos e condicionados a efemeridade da vida, que é aliás um facto, se considerarmos que determinada pessoa poderá viver um tempo X ou Y, que varia claramente, de pessoa para pessoa.

Com efeito, o tempo estimado de existência material enquanto permanência num corpo físico, a viver determinada "vida material" não é taxativo, como a "matemática", mas tão somente aquela vida que se tem para viver, contudo poderá ser longa ou não.

Portanto, caminhando para um ponto em que poderemos começar eliminar muitas das divisões interiores, o nosso subconsciente vai inquirir certas perplexidades e algumas interrogações.

O desenvolvimento dessas inquietações se esbatem na realidade de que como ser humano é susceptível de uma "compreensão" racional.

Sobretudo,  pelo motivo único de que a personalidade humana é indistintamente composta por duas partes.

Sendo que a primeira é material, corpo-matéria, perecível, e outra parte que é composta por alma ou espírito.

Nessa conformidade resta apenas a experiência da "vida material", esta a actual que vivemos.

Certamente,"extrapolando" para afirmar da existência de outra "dimensão de vida", sendo certo que esta vida material,  termina quando da falência da existência física, o que significa quando "alguém" deixa de viver.

É um paradoxo, falarmos de outra realidade (…) fora deste actual mundo em que vivemos, contudo ao aflorarmos determinada complexidade estamos cientes que é o nosso discurso, aliás tem sido referido neste contexto sobretudo por defendermos “outra dimensão de vida”, que não é esta a actual..

O que prevalecerá,  é "outra dimensão de vida" porquanto esta terminará aquando da falência desta vida física, que está submetida a viver uma vida neste mundo material.


Assim o nosso discurso, na expectativa de puder deixar mais algumas percepções sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso

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