O tempo tem como complemento a irreversibilidade que tudo
absorve, os instantes, os agora, os momentos para com esses espaços de tempo
torná-los irreversíveis, ocorre-nos lembrar algumas das máximas da nossa
literatura: “Tudo o que nasce morre”.
Certamente, porque a metamorfose que ocorre por via dessa
transformação, aliás imperativo da condição humana que a submete a vivência de
uma “vida material”.
Ora se é material, é matéria e consequentemente sujeita a
degradação pelas leis naturais, curiosamente, a espécie humana está assim
condicionada.
O tempo é o referencial que certifica pela sua
credibilidade, aquele que está presente em qualquer situação, a evidência “infalível”,
para dar validade determinada situação, acto, acção ou acontecimento.
O tempo encerra na
vida de alguém um percurso com princípio e fim, sendo que por outras palavras
significa o "espaço de tempo de vida"que alguém tem para viver nesta
vida actual que é material que varia de pessoa para pessoa.
No entanto tudo se desenvolve à volta do tempo, as
correrias, as pretensões, insensatez, a soberba a presunção, tudo isso está em
jogo, valendo tudo para alcançar objectivos face aos desafios, os exageros da
irreverência, e da vulgaridade e até mesmo o cinismo.
É o jogo da "nossa vida" continua apesar desses
constrangimentos, contudo pela responsabilidade interior uma voz do
subconsciente, como que de um "sensor" se tratasse procurando persuadir
para a prudência, qualidade que deve ser procurada para melhorar gradualmente
os possíveis desequilíbrios.
As dificuldades são também como a expressão das insuficiências
e lacunas, elas contextualizam na vida prática o que deve ser observado,
sobretudo a propensão para a razoabilidade que as pessoas adquirem
ao longo da sua educação e formação, que lhes vai moldar para o futuro e
posteriormente no domínio profissional.
É de realçar que "limando" algumas arestas, afirmamos
que referimos apenas no sentido de polir, para aperfeiçoar a pessoa em causa,
sendo que é intrínseca na idiossincrasia
das pessoas.
Contudo na sua generalidade que difere de pessoa para pessoa
naturalmente, característica da personalidade de cada um, é residual é um
vínculo particular.
Desse modo, as habilitações tradicionalmente são
consideradas como todo uma aprendizagem específica e profissional onde estão
incluídas o grau de escolaridade, formação académica entre outras formações pontuais.
Constitui compromisso pessoal e profissional, da parte dos
educadores e professores, e das Instituições, em particular ministrar aos
educados no sentido de favorecer a aquisição desses domínios do conhecimento com
a finalidade de competir no mercado laboral.
Não deve haver restrições sobretudo pela visão política e
alcance dos Governos para o cumprimento dos programas elaborados por permitirem
que as conclusões sejam de facto uma realidade.
Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações
sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António
Cardoso
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