O tempo é também a confiança de algo (…) em que se acredita,
uma convicção por ser verdadeiro que é decorrente da crença em que confiamos.
É verdade que as
convergências se afunilam, como se de uma passagem estreita se tratasse,
justamente para termos a certeza de que a nossa confiança é autêntica e tem
apenas um caminho que leva a direcção certa.
Porquanto, um conjunto de informações essenciais, pelas
quais induzem como sendo este o percurso correcto, o mesmo sucede com a
confiança, que nutrimos em algo.
Acreditando, sobretudo para não correr o risco da incerteza,
e também pela lógica que conduz a esta conclusão.
A desconfiança que fazia prever a incerteza que esteve na
origem, enquanto procuramos o itinerário, uma vez atingido este percurso, as
dúvidas já não subsistem.
Porque todo um trabalho preliminar foi feito para sanar com
supostas incertezas, que pudessem minar esta ideia da possibilidade.
A relevância por esses factores, tais como: a incerteza ou a
desconfiança assume um papel negativo nas relações com os outros
intervenientes.
Porquanto, o elemento em causa deve estar convicto sendo ele
o primeiro a acreditar para que os outros o façam igualmente.
Não é fácil fazer presumir como certa a nossa visão em
determinado assunto aos demais fazendo prevalecer a nossa posição, se não
tivermos como premissas desse fundamento um leque de informações substantivas
que fundamentem essa credibilidade.
Evidenciada, por questões essenciais, como proposição lógica
a considerar e que submetida a discussão, necessariamente, se obterá do
conhecimentos dessas circunstanciais.
Pelos elementos tidos como válidos que demonstrem efectiva
solução e que não ofereçam qualquer contradição.
Observa-se, no entanto, que dado o estabelecimento de uma
boa relação de confiança a partir desse pressuposto as experiências da
colaboração e as actividades se desenrolam com eficácia pelo espírito de
"confiança" que se criou e que leva por diante posteriores soluções.
As etapas se vão sucedendo e passam a identificar, como o
principal desígnio o objectivo e sua função, acabando por ser visível a todos os
seus intervenientes por ser também o percurso de um o mesmo percurso de todos.
Uma confiança mútua se adquire e prolifera que a supervisão
vai permitir ainda que a convivência do dia a dia, a troca de favores e os
gestos de colaboração durante as actividades vão fortalecer estes vínculos.
É assim que de facto no tempo em que vivemos pela sincronia
implícita a que os trabalhos e as tarefas submetem pela esta interacção que nos
une.
De facto o tempo é a constante presença em nossas vidas que torna todos num corpo homogéneo, apesar da diversidade de cada um, com ele
fizemos a "simbiose" porque afinal pertencemos da mesma natureza.
Assim, na expectativa de puder deixar mais algumas
considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta
forma. António Cardoso
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