domingo, 4 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 168



O tempo é também a confiança de algo (…) em que se acredita, uma convicção por ser verdadeiro que é decorrente da crença em que confiamos.

 É verdade que as convergências se afunilam, como se de uma passagem estreita se tratasse, justamente para termos a certeza de que a nossa confiança é autêntica e tem apenas um caminho que leva a direcção certa.

Porquanto, um conjunto de informações essenciais, pelas quais induzem como sendo este o percurso correcto, o mesmo sucede com a confiança, que nutrimos em algo.

Acreditando, sobretudo para não correr o risco da incerteza, e também pela lógica que conduz a esta conclusão.

A desconfiança que fazia prever a incerteza que esteve na origem, enquanto procuramos o itinerário, uma vez atingido este percurso, as dúvidas já não subsistem.

Porque todo um trabalho preliminar foi feito para sanar com supostas incertezas, que pudessem minar esta ideia da possibilidade.

A relevância por esses factores, tais como: a incerteza ou a desconfiança assume um papel negativo nas relações com os outros intervenientes.

Porquanto, o elemento em causa deve estar convicto sendo ele o primeiro a acreditar para que os outros o façam igualmente.

Não é fácil fazer presumir como certa a nossa visão em determinado assunto aos demais fazendo prevalecer a nossa posição, se não tivermos como premissas desse fundamento um leque de informações substantivas que fundamentem essa credibilidade.

Evidenciada, por questões essenciais, como proposição lógica a considerar e que submetida a discussão, necessariamente, se obterá do conhecimentos dessas circunstanciais.

Pelos elementos tidos como válidos que demonstrem efectiva solução e que não ofereçam qualquer contradição.

Observa-se, no entanto, que dado o estabelecimento de uma boa relação de confiança a partir desse pressuposto as experiências da colaboração e as actividades se desenrolam com eficácia pelo espírito de "confiança" que se criou e que leva por diante posteriores soluções.

As etapas se vão sucedendo e passam a identificar, como o principal desígnio o objectivo e sua função, acabando por ser visível a todos os seus intervenientes por ser também o percurso de um o mesmo percurso de todos.

Uma confiança mútua se adquire e prolifera que a supervisão vai permitir ainda que a convivência do dia a dia, a troca de favores e os gestos de colaboração durante as actividades vão fortalecer estes vínculos.

É assim que de facto no tempo em que vivemos pela sincronia implícita a que os trabalhos e as tarefas submetem pela esta interacção que nos une.

De facto o tempo é a constante presença em nossas vidas que  torna todos num corpo homogéneo, apesar da diversidade de cada um, com ele fizemos a "simbiose" porque afinal pertencemos da mesma natureza.


Assim, na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso

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