A irreversibilidade é sempre uma constante implícita no
tempo, sendo ela a responsável para consumir os momentos, ou instantes ou ainda
qualquer espaço temporal circunscrito no tempo.
Essa sua função que aplica necessariamente sobre o tempo, é
aliás sua condição em que causas e os efeitos jamais poderão ser modificados,
nem muito menos reverter à sua
anterior situação.
Porquanto essa sua missão envolve directamente sobre o tempo
que descreve no seu movimento circular gradual e constante um percurso
interminável (…) levando consigo a irreversibilidade.
A irreversibilidade como noção temporal em que apenas e tão
somente fica algo retido no nosso imaginário, como sendo bom ou não determinado
período de tempo passado, que já deixou de o ser, porque se tornou
irreversível.
A memória desse lapso espaço de tempo decorrido ficou nas reminiscências
de um passado irreversível e que para o qual apenas subsiste como recordação
que este acto mental tem memória de o reproduzir determinado facto passado.
A visão que se tem de
um passado é sobretudo multifacetada de determinadas situações por terem
ocorrido, constituindo assim o acervo intelectual e moral, de experiências ou
de lições que se tiraram decorrente da inevitabilidade que deixaram alguma nostalgia
(...).
A reflexão é principalmente ter a noção sobre o passado,
aqueles momentos importantes e satisfatórios, em que reinava um clima saudável,
toda a sua envolvência se desabrochava harmoniosamente, pela recordação desse
tempo é retratada com a faculdade da memória ter mais uma vez o prazer de
lembrar.
Destas evidências representam também a análise de um
determinado período como bom e perfeito para essa época em questão, como por
exemplo: a história do cinema, com
passagens de "slides", o
personagem Tim Tim e Milú, são momentos de extrema alegria acrescida de uma
doze de inocência.
Em que uma "lição" era tirada com o sinónimo
indispensável para vida, em que "o mal não compensa” e que boas acções
falam por si são recordações desses "tempos aúreos" de grande
significado.
Há ainda consciência desse espaço temporal porquanto o
tempo, a memória e determinado facto, são os factores determinantes, e que o tempo
decorrido deixou um rasto, no entanto essa recordação poderá ser boa ou não.
Relativamente ao valor moral retirado como lição prática
para o futuro em que a história reporta insólitos de acontecimentos abstractos
ou não, as ideias fantásticas, funcionaram
apenas como se de um imaginário se tratasse.
Sobretudo pelos ensinamentos e lições retiradas, como
experiência prática, com vista a acautelar a ficcão de histórias falseadas da
realidade.
Esse tempo decorrido é, no entanto bom de realçar pelas
posições de responsabilidade social e moral, em que os valores não eram tão
vulgarizados, a prudência ocupava o seu lugar de destaque pela sua intenção
cujo objectivo era evitar a contingência da sua inevitabilidade.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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