segunda-feira, 5 de setembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 169




A irreversibilidade é sempre uma constante implícita no tempo, sendo ela a responsável para consumir os momentos, ou instantes ou ainda qualquer espaço temporal circunscrito no tempo.

Essa sua função que aplica necessariamente sobre o tempo, é aliás sua condição em que causas e os efeitos jamais poderão ser modificados, nem  muito menos reverter à sua anterior  situação.

Porquanto essa sua missão envolve directamente sobre o tempo que descreve no seu movimento circular gradual e constante um percurso interminável (…) levando consigo a irreversibilidade.

A irreversibilidade como noção temporal em que apenas e tão somente fica algo retido no nosso imaginário, como sendo bom ou não determinado período de tempo passado, que já deixou de o ser, porque se tornou irreversível.

A memória desse lapso espaço de tempo decorrido ficou nas reminiscências de um passado irreversível e que para o qual apenas subsiste como recordação que este acto mental tem memória de o reproduzir determinado facto passado.

 A visão que se tem de um passado é sobretudo multifacetada de determinadas situações por terem ocorrido, constituindo assim o acervo intelectual e moral, de experiências ou de lições que se tiraram decorrente da inevitabilidade que deixaram alguma nostalgia (...).

A reflexão é principalmente ter a noção sobre o passado, aqueles momentos importantes e satisfatórios, em que reinava um clima saudável, toda a sua envolvência se desabrochava harmoniosamente, pela recordação desse tempo é retratada com a faculdade da memória ter mais uma vez o prazer de lembrar.

Destas evidências representam também a análise de um determinado período como bom e perfeito para essa época em questão, como por exemplo:  a história do cinema, com passagens de "slides",  o personagem Tim Tim e Milú, são momentos de extrema alegria acrescida de uma doze de inocência.

Em que uma "lição" era tirada com o sinónimo indispensável para vida, em que "o mal não compensa” e que boas acções falam por si são recordações desses "tempos aúreos" de grande significado.

Há ainda consciência desse espaço temporal porquanto o tempo, a memória e determinado facto, são os factores determinantes, e que o tempo decorrido deixou um rasto, no entanto essa recordação poderá ser boa ou não.

Relativamente ao valor moral retirado como lição prática para o futuro em que a história reporta insólitos de acontecimentos abstractos ou não, as ideias fantásticas, funcionaram  apenas como se de um imaginário se tratasse.

Sobretudo pelos ensinamentos e lições retiradas, como experiência prática, com vista a acautelar a ficcão de histórias falseadas da realidade.

Esse tempo decorrido é, no entanto bom de realçar pelas posições de responsabilidade social e moral, em que os valores não eram tão vulgarizados, a prudência ocupava o seu lugar de destaque pela sua intenção cujo objectivo era evitar a contingência da sua inevitabilidade.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixarmos mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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