O tempo também é a nostalgia (…), sobretudo por avaliar o
que se deixou por fazer, face a determinados constrangimentos, decepções
provocados pelo desrespeito de uma visão mordaz que se define pelo sentimento
de “cobiça” de algo que pertença a outro.
São factores que marcaram um período irreversível na vida de
“alguém” em determinada conjuntura que afectaram negativamente.
Na vida em que vivemos somos confrontados com todo o tipo de
situações indesejáveis pelas quais
exterminam pela eliminação da “adversidade da vida”, tem levado as
intenções nesse sentido.
É este tempo de experiências bem sucedidas, sobretudo pelo
equilíbrio que foi empregue para suavizar estes obstáculos cujas expectativas
de diversas oportunidades de trabalho, foram preteridas, não como sinal de
fraqueza, mas para sanar radicalmente algo prejudicial.
A tendência que temos, quando efectivamente se conhecem as
causas que provocam certos desequilíbrios, por exemplo: na vida profissional, depois de reflectir e
passar a atitude uma conotação positiva
é necessária para não deixar tudo tão irremediavelmente.
No entanto, se for caso disso, certamente o melhor remédio é
o radical, conforme se utiliza a expressão popular: "Para grandes males
grandes remédios".
A nossa forma de agir, influencia negativa ou positivamente,
é necessário pensar, porquanto o
"mundo à nossa volta", está atento
ao desenlace, contudo a decisão certa é a aconselhável.
Aprende-se a lidar com as "frustrações", sobretudo
àquelas que geralmente são provocadas por outrem, com a intenção de causar
algum prejuízo.
Porque, as "frustrações" também têm o antídoto,
que realmente é mordaz, porque se utiliza de forma semelhante, como represália
de algo que aconteceu (...).
No entanto, o grande "professor" de todos os
tempos, curiosamente é o tempo e toda a sua cumplicidade, porque é zeloso,
discreto, não se intimida por um ról de situações desfavoráveis, porquanto sabe
que tudo na vida (...) é tão relativo.
O estado de espírito é a força motriz capaz de suster qualquer
imprevisto, face a uma postura assertiva diante das situações, sem alarmismo prejudicial
tal como a intolerância.
O momento certo, requer tranquilidade, é necessária a prudência para dirimir situações
desconfortáveis, tudo se aprende na vida e no tempo em que vivemos inclusive, a lidar com o desconforto.
Face ao cuidado, contudo para confundir com os demais,
assume-se a posição pela qual é aquela que
se apresenta, perceptível e não tendenciosa, mas isenta de qualquer subterfúgio.
Todavia somos unânimes e sabemos o que é relevante, quantas
convergências são tidas na vida, por encararmos de frente as situações que
ocorrem.
Sem ambiguidade porque necessariamente reconhecemos o valor
subjacente de cada uma das vertentes e em cada caso específico, qual o
procedimento adequado.
Na vida as questões fulcrais sob nossa responsabilidade, são
aquelas sobre as quais temos domínio sobre elas em que as decisões são nossas e só
dependem de nós próprios.
Das experiências adquirimos uma relação estreita com a vida,
sobretudo pela vivência da qual já conhecemos
o sabor amargo das derrotas e a doçura das vitórias e com ambas as sensações já
vividas agimos favoravelmente.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixarmos mais algumas percepções sobre o nosso tema a "irreversibilidade
do tempo". António Cardoso
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