quinta-feira, 7 de julho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 135






O tempo levá-nos a introspecção de nós próprios, uma auto-observação interior para avaliarmos se, efectivamente, ainda subjazem em nós, ou não os valores estas qualidades intrínsecas.

O auto-conhecimento que fizemos interiormente é o referencial através do qual é possível analisar e valorizar pela concentração que é um estado de consciência, uma serenidade absoluta, um estado mental e psicológico específico.

Sobretudo pelo recolhimento e reflexão que esta situação tão delicada, com a finalidade de que os conteúdos absorvidos se integrem no indivíduo em que se salientam as suas crenças, imagens mentais, memórias visuais e auditivas, cujas sensações e emoções traduzem tranquilidade.

A reflexão sobre determinados actos e acções provocados de modo irreflectido, agidos sem medir eventuais consequências desses danos morais causados que prejudicaram alguém e colateralmente visaram toda uma sociedade.

A célebre expressão "Conhece-te a ti mesmo", é contudo reconhecer interiormente as nossas propensões, qualidades e defeitos, raciocínios, conceitos, emoções, antes de declinar responsabilidades a outrem, eximindo-se da nossa responsabilidade.

A decadência dos princípios étnicos e morais que tem por objectivo diminuir a integridade do indivíduo, transformando em anárquico e irresponsável.

O discernimento em cada dia é fundamental para exercitar a introspecção, como que um exame de consciência, cujo mecanismo de avaliação e conexão sobre os aspectos primordiais de cortezia e sociabilidade.

A disfuncionalidade do paradigma de conduta contrários aos que estão estatuídos por leis e boas regras como socialmente correctas, a anarquia e a preterição dos conceitos de valores étnicos e sociais, hábitos e atitudes transversais as sociedades.

A falta de observância estrita dos ditâmes de ordens implicam a desordem e a precipitação, gerando um clima de instabilidade da manutenção da ordem e tranquilidade públicas.

A introspecção é considerada como a abordagem necessária ao auto-conhecimento através do qual se chega a uma determinada conclusão.

A  "nossa mente" que é contudo um acumular de experiências internas: uma afectividade, uma unicidade de consciência.

Sobretudo, porque a psicologia que tem por fim estudar como objecto da sua pesquisa o indivíduo, é garantido o processo introspectivo que proporciona conhecer o interior do indivíduo, ter alguma percepção sobre os seus valores residuais intrínsecos.

Concluímos que a introspecção é uma experiência que parte da vida humana, podendo naturalmente, ser precedida a partir de conflitos existênciais, constrangimentos, hábitos culturais e consuetudinários.

 Com os quais a mente humana divaga por todos esses "meandros" para inquirir da sua veracidade (...).

A falta de objectividade para tratar destas questões do forum "intelectual" e consequentemente introspectivo é complexo estabelecer qualquer mecanismo sistemático e criterioso por onde começar, uma vez que trata-se de um campo de "conhecimento cientifico" específico.

Porquanto, convém referir que a subjectividade é bem mais fácil invocar, sobretudo pela falta de coragem e frontalidade do "conflito existencial".

Em  alguns indivíduos são impermeáveis a esta discussão, sobretudo pelo incitamento do "desnudar" algo como que se vasculhasse o interior de alguém.

Sendo, preferível usar a subjectividade para não tocar em determinado personagem para que este não se sinta visado e evitar o constrangimento desta situação.

O penetrar nesse campo "complexo" de compreensão psicológica, em que a "alma moderna", sobretudo pelo desfasamento de parâmetros que vigoraram como paradigmas, hoje desvirtuados pela intolerância e insensibilidade.

Não sendo naturalmente, tidos como aceites, permitindo o "livre arbítrio" prevalecendo a vontade de cada um, contudo um considerável acervo dos valores étnicos e morais são albergados como "identidade" se que preservam.

Alcançar em cheio este "crucial problema" que é intelectual e social é como que "virar tudo ao avesso", e levantar apenas o véu, "gradualmente", para minimizar os preconceitos ou concessões que eventualmente existam.

Contudo o "espreitar" de uma vida "vivida" (...), como paradigma desse estigma, traduzidos pela experiência negativa, sobretudo: pelos dissabores, mágoas, amarguras e sofrimentos.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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