sexta-feira, 8 de julho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 136







O estado de espírito é uma situação emocional que liga o indivíduo as profundas emoções humanas, porquanto ele se julga num espaço assustador e sombrio.
 
Um silêncio sepulcral, uma introspecção fugidia que o faz lembrar imediatamente algo (...) passageiro, em que se sintetiza nestas palavras da sagrada escritura, curiosamente no seu primeiro livro Génesis: 2; 7.

Literalmente a construção deste versículo e tão importante para o seu Autor, como também a "construção orgânica" da espécie humana, se considerarmos que em primeiro lugar está o verbo.

Então tudo faz sentido, porque é concretamente, mais do uma lei um "desígnio" um projecto que vislumbrou toda uma etapa da humanidade.
 
Como ainda foi mais longe, para afirmar que afinal o "ser humano" é pó e consequentemente é matéria perecível, pensamos que até aqui não temos dúvidas.

Evidentemente que a espécie humana, organicamente formado por corpo-matéria perecível, sujeito às leis naturais, concretamente a degradação é um facto irreversível.

Não pretendemos fazer uma "dissertação" e sistemáticamente explicarmos os seus "contornos", certamente que os dignos interlocutores gostariam imenso que assim o fizemos.

Não iremos fazê-lo, porquanto é deveras trabalhoso e permite circunstanciar a cada passo do nosso discurso, salientar as "metáforas" para a sua melhor compreensão.

Convém referir que não é pacífico entrar nestes "meandros" que preservamos para os respeitar, assim sem compromisso da nossa parte, porquanto o nosso tema a "irreversibilidade do tempo", subjaz nos recônditos espaços e lugares, o momento adequado para trazer como que uma "novela" se tratasse.

Esta "novela" da nossa vida real, os nossos excertos multifacetados de toda uma visão generalista em todas as vertentes da vida, talvez uma liberdade da nossa parte "exacerbada".

Mas é assim que queremos levar a bom porto até que se possa evidenciar, pelo seu conteúdo, sentido e objectivo a "novidade" importante dos nossos excertos que fazem parte de um  corpo homogéneo com linhas definidas e um "novo paradigma" na auscultação da reflexão e percepção da nossa literatura universal.

Chegará a seu tempo, como tudo na vida (...), o momento adequado obviamente, depois das "engrenagens" em que os nossos excertos serão submetidos para lhes dar corpo e "alma", esta grandeza inacessível que tem sido a "pedra de toque" de todos os nossos discursos.

 Mas continuemos ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo", como é sobejamente conhecido que há indivíduos (...), que "jogam tudo na vida", inclusivé a sua própria liberdade, como que tudo fosse permitido.

Se de um lado, o indivíduo sente a sua liberdade plena, não tolera qualquer controle sobre ele, existem nas organizações e associações outros valores que expressam na pluralidade, a favor de um colectivismo.

Os valores que são inatos em alguns indivíduos, são únicos e pertencem ao indivíduo em particular, contudo por força da sua evidência passam também a ser qualidades deste indivíduo.

Estas qualidades vêm ao de cima e são presenciados por toda uma comunidade que atribui àquele que as possui congratulando-se com isso.

Portanto, a liberdade individual é um "status" em que se sacraliza esta condição específica, enquanto ela não for "manchada", o que se justifica por estar diametralmente oposto ao conteúdo e sentido do aforismo popular: "No pano mais branco cai a nódoa".

Naturalmente presume-se que dado este estado específico tão importante que o mais comum dos humanos é detentor, faz com que as pessoas possam distinguir umas das outras, quando este estado é "imaculado".

Temos afirmado que o valor a seguir a vida, o de maior grandeza é a liberdade porque tem na sua génese este complemento da sua identidade, substantivo que dignifica.

Finalmente, sem secretismos referimos recorrentemente tratar-se da plenitude única e indivisível que deve ser preservada.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações, sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso


 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário