O
estado de espírito é uma situação emocional que liga o indivíduo as profundas
emoções humanas, porquanto ele se julga num espaço assustador e sombrio.
Um
silêncio sepulcral, uma introspecção fugidia que o faz lembrar imediatamente
algo (...) passageiro, em que se sintetiza nestas palavras da sagrada
escritura, curiosamente no seu primeiro livro Génesis: 2; 7.
Literalmente
a construção deste versículo e tão importante para o seu Autor, como também a
"construção orgânica" da espécie humana, se considerarmos que em
primeiro lugar está o verbo.
Então
tudo faz sentido, porque é concretamente, mais do uma lei um
"desígnio" um projecto que vislumbrou toda uma etapa da humanidade.
Como ainda foi mais longe, para afirmar que afinal o "ser humano" é
pó e consequentemente é matéria perecível, pensamos que até aqui não temos
dúvidas.
Evidentemente
que a espécie humana, organicamente formado por corpo-matéria perecível,
sujeito às leis naturais, concretamente a degradação é um facto irreversível.
Não
pretendemos fazer uma "dissertação" e sistemáticamente explicarmos os
seus "contornos", certamente que os dignos interlocutores gostariam
imenso que assim o fizemos.
Não
iremos fazê-lo, porquanto é deveras trabalhoso e permite circunstanciar a cada
passo do nosso discurso, salientar as "metáforas" para a sua melhor
compreensão.
Convém
referir que não é pacífico entrar nestes "meandros" que preservamos
para os respeitar, assim sem compromisso da nossa parte, porquanto o nosso
tema a "irreversibilidade do tempo", subjaz nos recônditos espaços e
lugares, o momento adequado para trazer como que uma "novela" se
tratasse.
Esta
"novela" da nossa vida real, os nossos excertos multifacetados de
toda uma visão generalista em todas as vertentes da vida, talvez uma liberdade
da nossa parte "exacerbada".
Mas
é assim que queremos levar a bom porto até que se possa evidenciar, pelo seu
conteúdo, sentido e objectivo a "novidade" importante dos nossos
excertos que fazem parte de um corpo homogéneo com linhas definidas e um
"novo paradigma" na auscultação da reflexão e percepção da nossa
literatura universal.
Chegará
a seu tempo, como tudo na vida (...), o momento adequado obviamente, depois das
"engrenagens" em que os nossos excertos serão submetidos para lhes
dar corpo e "alma", esta grandeza inacessível que tem sido a
"pedra de toque" de todos os nossos discursos.
Mas
continuemos ao nosso tema a "irreversibilidade do tempo", como é
sobejamente conhecido que há indivíduos (...), que "jogam tudo na
vida", inclusivé a sua própria liberdade, como que tudo fosse permitido.
Se
de um lado, o indivíduo sente a sua liberdade plena, não tolera qualquer
controle sobre ele, existem nas organizações e associações outros valores que
expressam na pluralidade, a favor de um colectivismo.
Os
valores que são inatos em alguns indivíduos, são únicos e pertencem ao
indivíduo em particular, contudo por força da sua evidência passam também a ser
qualidades deste indivíduo.
Estas
qualidades vêm ao de cima e são presenciados por toda uma comunidade que atribui
àquele que as possui congratulando-se com isso.
Portanto,
a liberdade individual é um "status" em que se sacraliza esta condição
específica, enquanto ela não for "manchada", o que se justifica por
estar diametralmente oposto ao conteúdo e sentido do aforismo popular: "No
pano mais branco cai a nódoa".
Naturalmente
presume-se que dado este estado específico tão importante que o mais comum dos
humanos é detentor, faz com que as pessoas possam distinguir umas das outras,
quando este estado é "imaculado".
Temos
afirmado que o valor a seguir a vida, o de maior grandeza é a liberdade porque
tem na sua génese este complemento da sua identidade, substantivo que
dignifica.
Finalmente,
sem secretismos referimos recorrentemente tratar-se da plenitude única e
indivisível que deve ser preservada.
Assim
o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas
considerações, sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António
Cardoso
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