segunda-feira, 4 de julho de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 133






O tempo existiu sempre a sua anterioridade face a natureza e a humanidade é um facto indesmentível, dada a sua vital importância, se tivermos em consideração que esta actual grandeza está a mercê da humanidade.

Com efeito, o indivíduo viu-se obrigado a manter uma relação estreita com o tempo para compreender através do seu semblante como este se apresentava pela sua aparência pela existência de bom ou "mau tempo".

As intempéries provocadas por esse "mau tempo", como os temporais, ciclones, contudo a humanidade resiste porque mantém a ligação indissolúvel com o tempo imperativo dessa contingência que está submetida.

Ao longo da história da humanidade existiu sempre a preocupação com o tempo, chegando à conclusão de o conhecer melhor, sobretudo pelo longo tempo decorrido se fora percebendo das alturas próprias, ou não para se puder trabalhar.

Foi este sinal identificador pela expressão dessa sua aparência que o tempo denotava se positiva ou negativamente este tempo se fazia presumir com o qual se propiciava um bom tempo.

O poder de humanizar a natureza e de transformar o mundo que o rodeia, para além do instinto de sobrevivência, o indivíduo tem essa capacidade inata, e com ela possibilita ultrapassar inúmeras dificuldades.

Sobretudo pelo seu espírito de coragem e persistência, aliada a outras qualidades que também possui na sua constituíção orgânica como ser integrante desta vasta humanidade.

Sem dúvida que o progresso da humanidade se deve à sua entrega ao trabalho e dedicação perante aos obstáculos que soube transpor, no entanto, o indivíduo também foi escravo durante séculos e séculos pela adversidade da natureza, para a tentar dominar e puder conviver com ela.

Contudo, este esforço desigual face a natureza, o indivíduo aproveitava a luz para trabalhar, esta intensidade de luz harmoniosa, que o fazia manter-se acordado.

E quando o sol desaparecia, repousava uma enorme escuridão e trevas em que se deixava para dormir, refazer forças para o novo dia, foi uma constante que durou um largo e considerável espaço de tempo.

O trabalho foi sempre sinónimo de riqueza e bem estar, através do trabalho toda uma infinidade de bens convergiam para oferecer melhor conforto e qualidade de vida.

Uma grande esmagadora maioria de população em todo o mundo, o seu tempo de vida é absorvido como tempo de trabalho, para enriquecer algumas pessoas, no entanto existem também àquelas pessoas que já se viram "livres" pela exploração pelo trabalho.

Pessoas essas que trabalham para si mesmas, não têm "patrão", são mais modestas e felizes porque não se deixam ser exploradas, são autónomas e desenvolvem as suas actividades trabalhando.

O trabalho é efectivamente uma actividade transversal em que se cruzam todas as sociedades, etnias, géneros, idades etc.

A evidência e conscencialização que se tem pelo trabalho é sobretudo como uma visão de  "alguma inquietação" que se propaga de geração em geração.

Porquanto, ainda subsiste uma resistência por parte de alguns "exploradores" em manter este estado de "coisas", explorando e fazendo as suas vítimas, esta alienação  é um malefício que enferma infelizmente em quase todas as sociedades.

Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibidade do tempo". António Cardoso

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