quinta-feira, 24 de novembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 242



O tempo é a permanência existencial que preside a vida da humanidade, se tivermos em consideração que esta “grandeza” é o referencial que está intrinsecamente ligada a vida do homem e da mulher.

Sobretudo, porque é o tempo aquele que determina a vigência do “espaço temporal” de “alguém”, a viver a actual “vida material” enquanto existência física, constituída organicamente num corpo-matéria.

A nossa existência diária, enquanto vivermos num corpo material, obviamente que termina quando "alguém" deixa de viver.

De facto, o tempo como "grandeza universal" que envolve a humanidade em tudo o que se faz ele está presente porque administra todo o "espaço temporal".

O seu controle é absoluto e vivemos em função "desse tempo" que é o nosso espaço de antena, uma vivência condicionada a determinado "tempo de validade".

A semelhança de um prazo definido, findo o qual termina essa validade, o que significa que "alguém" deixa de viver.

Porquanto, a vida de cada um, enquanto existência física, está sujeita às condições das leis naturais, porque a espécie humana é constituída por corpo-matéria, susceptível à sua degradação como matéria que é.

O tempo não tem "fronteiras", porque não tem nenhuma limitação, ele tem um percurso segundo o qual, é interminável (...), nunca para, é gradual e constante, em movimento circular.

O tempo é uma "Entidade sobrenatural" fora dos contornos e estratégias humanas, aliás imperfeitas, saber da sua especificidade é impossível ao conhecimento humano.

É a "inacessibilidade" que torna impossível do seu conhecimento pela oposição diametral que se opõe a esse conhecimento.

Porquanto, ao mundo material compete saber do que é material, quanto ao "sobrenatural", justamente por ser estranho "algo de outro mundo" o enigma continua latente (...).

Que é a questão de saber, afinal o que é o tempo? Uma única resposta:

O tempo é a "sublimidade", um fenómeno que a partida impossível de o compreender, sobretudo por ser "inacessível" a sua abordagem porque se "esbate na ignorância" qualquer discussão com que fundamentos (...).

Porquanto, quantos estudiosos "goraram suas convicções", entre eles, figuram físicos, matemáticos, químicos, filósofos, historiadores, um rol de individualidades das mais diversificadas ciências, mantém o "status quo", por não chegarem a uma conclusão.

Contudo os físicos procuraram uma teoria que os unificasse, que seria àquela que se convergia com a ideia da relatividade de Einstein e no tocante a teoria quântica, contudo sem êxito por divergirem essas opiniões  e experiências.

No entanto muito se escreve sobre o "tempo" e as várias "aberrações" a esse respeito têm sido cometidas, pelo desejo frenético e ânsia de conhecer de facto essa "sublimidade".

É de referir que a ideia mais aproximada da realidade (...), para a qual os nossos discursos apontam nesse sentido é a de que alguns físicos pesquisadores, argumentaram que no tocante a teoria quântica da gravidade  e "pensam" que o tempo é eterno, sem começo e sem fim.

Ora, se referimos nos nossos discursos anteriores, que o "tempo" que nós acreditamos, é por exemplo,  veja-se os adjectivos:

O tempo é a "sublimidade", o tempo é a "Entidade sobrenatural" ou ainda o "tempo é  a "inacessibilidade", claro que nos aproximamos da ideia destes pesquisadores, que afirma ser o "tempo" como eterno,  portanto sem princípio e sem fim.

Nesta conformidade,  e mantendo esse sentido do "eterno", do "tempo eterno",  de facto mais perto nos situamos dessa intenção e perfilhamos essa mesma ideia dos físicos pesquisadores, que é aquela que nos impulsiona, de que o tempo de facto,  não tem fim (…).


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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