O tempo é a permanência existencial que preside a vida da
humanidade, se tivermos em consideração que esta “grandeza” é o referencial que
está intrinsecamente ligada a vida do homem e da mulher.
Sobretudo, porque é o tempo aquele que determina a vigência
do “espaço temporal” de “alguém”, a viver a actual “vida material” enquanto
existência física, constituída organicamente num corpo-matéria.
A nossa existência diária, enquanto vivermos num corpo
material, obviamente que termina quando "alguém" deixa de viver.
De facto, o tempo como "grandeza universal" que
envolve a humanidade em tudo o que se faz ele está presente porque administra
todo o "espaço temporal".
O seu controle é absoluto e vivemos em função "desse tempo"
que é o nosso espaço de antena, uma vivência condicionada a determinado
"tempo de validade".
A semelhança de um prazo definido, findo o qual termina essa
validade, o que significa que "alguém" deixa de viver.
Porquanto, a vida de cada um, enquanto existência física,
está sujeita às condições das leis naturais, porque a espécie humana é
constituída por corpo-matéria, susceptível à sua degradação como matéria que é.
O tempo não tem "fronteiras", porque não tem
nenhuma limitação, ele tem um percurso segundo o qual, é interminável (...),
nunca para, é gradual e constante, em movimento circular.
O tempo é uma "Entidade sobrenatural" fora dos
contornos e estratégias humanas, aliás imperfeitas, saber da sua especificidade
é impossível ao conhecimento humano.
É a "inacessibilidade" que torna impossível do seu conhecimento pela
oposição diametral que se opõe a esse conhecimento.
Porquanto, ao mundo material compete saber do que é
material, quanto ao "sobrenatural", justamente por ser estranho
"algo de outro mundo" o enigma continua latente (...).
Que é a questão de saber, afinal o que é o tempo? Uma única
resposta:
O tempo é a "sublimidade", um fenómeno que a
partida impossível de o compreender, sobretudo por ser "inacessível"
a sua abordagem porque se "esbate na ignorância" qualquer discussão com que fundamentos (...).
Porquanto, quantos estudiosos "goraram suas
convicções", entre eles, figuram físicos, matemáticos, químicos,
filósofos, historiadores, um rol de individualidades das mais diversificadas ciências, mantém o "status quo", por não chegarem a uma conclusão.
Contudo os físicos procuraram uma teoria que os unificasse,
que seria àquela que se convergia com a ideia da relatividade de
Einstein e no tocante a teoria quântica, contudo sem êxito por divergirem essas
opiniões e experiências.
No entanto muito se escreve sobre o "tempo" e as
várias "aberrações" a esse respeito têm sido cometidas, pelo
desejo frenético e ânsia de conhecer de facto essa "sublimidade".
É de referir que a ideia mais aproximada da realidade (...),
para a qual os nossos discursos apontam nesse sentido é a de que alguns físicos
pesquisadores, argumentaram que no tocante a teoria quântica da gravidade e "pensam" que o tempo é eterno, sem
começo e sem fim.
Ora, se referimos nos nossos discursos anteriores, que o
"tempo" que nós acreditamos, é por exemplo, veja-se os adjectivos:
O tempo é a "sublimidade", o tempo é a "Entidade
sobrenatural" ou ainda o "tempo é
a "inacessibilidade", claro que nos aproximamos da ideia
destes pesquisadores, que afirma ser o "tempo" como eterno, portanto sem princípio e sem fim.
Nesta conformidade, e
mantendo esse sentido do "eterno", do "tempo eterno", de facto mais perto nos situamos dessa
intenção e perfilhamos essa mesma ideia dos físicos pesquisadores, que é aquela
que nos impulsiona, de que o tempo de facto, não
tem fim (…).
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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