terça-feira, 29 de novembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 247



De facto a vida é feita de acontecimentos, em que o homem e a mulher estão no centro de toda a actual conjuntura, sobretudo pelo fenómeno existencial que contém as suas vidas, por um lado.

Por outro lado, condicionados a viver uma “vida material”, decorrente desse fenómeno naturalmente espectável, que é um sintoma que ambos, homem e mulher estão submetidos, enquanto existência física,  a viver num corpo-matéria , susceptível à sua degradação.

Assim, uma vez que  a humanidade, em geral está integrada na natureza nesse espaço global físico onde habitamos, em que uma diversidade de actos e acções repetitivos, como um ciclo que se cumpre harmoniosamente.

Para além, da coordenação pelas tarefas e trabalhos que agitam a vida do quotidiano, contudo, persiste em cada pessoa o momento singular, o encontrar-se "consigo própria" e inquirir dessa  introspecção, que afinal a vida que vive é efémera.

Condicionada a viver uma "vida terrena ou vida material", que poderá ser longa ou não, e consequentemente que seu o términus é falível como "vida" e que constitui  imperativa "fatalidade".

No entanto, vislumbrando uma vida repleta de convenções, porquanto, as vinte e quatro horas que existe em cada dia são redimensionadas, por forma que coerentemente sejam distribuídas, segundo o grau inadiável da sua utilidade.

Um paradoxo, parece que o tempo se "acelera" uma falsa percepção, pois notamos que a duração de determinados períodos  de tempo passaram mais depressa, apenas uma constatação, contudo a passagem do tempo é gradual e constante, sendo por isso vertiginosa.

A cada instante o fascínio desse tempo tão importante para determinada pessoa, as novas oportunidades, a vida que se interliga com a vida profissional.

Uma simbiose perfeita sobretudo pela entrega desse bem-estar que multiplica o ego a predisposição e o conforto afabilidade são notórias reinando uma saudável convivência com a vida.

Cada vez mais se predispõe uma vontade para a necessidade de experimentar algo novo , sobretudo pela disponibilidade em realizar "coisas novas", porque é convidativo e livre e não sequer estar na ociosidade, mas tão somente aproveitar esse magnífico tempo.

Na vida e no tempo em que vivemos, às vezes a vida é tão apressada e superficial em que a eficiência é algo distinto, certamente que não passa despercebida, porque não a distorcemos da realidade, que a valorizamos tal e qual “valorizamos a vida demais”, contudo ela é efémera.

E assim é que, a prioridade é  adaptar-se a uma vida condigna, mesmo sabendo do seu  pressuposto, a efemeridade, no entanto há muito mais vida "nas convicções, certezas, pretensões , percepções, sonhos e desejos", um imaginário insaciável (...).


Na expectativa de que o nosso discurso deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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