De facto a vida é feita de acontecimentos, em que o homem e
a mulher estão no centro de toda a actual conjuntura, sobretudo pelo fenómeno
existencial que contém as suas vidas, por um lado.
Por outro lado, condicionados a viver uma “vida material”,
decorrente desse fenómeno naturalmente espectável, que é um sintoma que ambos,
homem e mulher estão submetidos, enquanto existência física, a viver num corpo-matéria , susceptível à sua
degradação.
Assim, uma vez que a
humanidade, em geral está integrada na natureza nesse espaço global físico onde
habitamos, em que uma diversidade de actos e acções repetitivos, como um ciclo
que se cumpre harmoniosamente.
Para além, da coordenação pelas tarefas e trabalhos que
agitam a vida do quotidiano, contudo, persiste em cada pessoa o momento
singular, o encontrar-se "consigo própria" e inquirir dessa introspecção, que afinal a vida que vive é
efémera.
Condicionada a viver uma "vida terrena ou vida
material", que poderá ser longa ou não, e consequentemente que seu o términus
é falível como "vida" e que constitui imperativa "fatalidade".
No entanto, vislumbrando uma vida repleta de convenções,
porquanto, as vinte e quatro horas que existe em cada dia são redimensionadas,
por forma que coerentemente sejam distribuídas, segundo o grau inadiável da sua
utilidade.
Um paradoxo, parece que o tempo se "acelera" uma
falsa percepção, pois notamos que a duração de determinados períodos de tempo passaram mais depressa, apenas uma
constatação, contudo a passagem do tempo é gradual e constante, sendo por isso
vertiginosa.
A cada instante o fascínio desse tempo tão importante para
determinada pessoa, as novas oportunidades, a vida que se interliga com a vida
profissional.
Uma simbiose perfeita sobretudo pela entrega desse bem-estar
que multiplica o ego a predisposição e o conforto afabilidade são notórias
reinando uma saudável convivência com a vida.
Cada vez mais se predispõe uma vontade para a necessidade de
experimentar algo novo , sobretudo pela disponibilidade em realizar
"coisas novas", porque é convidativo e livre e não sequer estar na ociosidade, mas tão somente
aproveitar esse magnífico tempo.
Na vida e no tempo em que vivemos, às vezes a vida é tão
apressada e superficial em que a eficiência é algo distinto, certamente que não
passa despercebida, porque não a distorcemos da realidade, que a valorizamos tal e qual “valorizamos a vida demais”, contudo
ela é efémera.
E assim é que, a prioridade é adaptar-se a uma vida condigna, mesmo sabendo
do seu pressuposto, a efemeridade, no
entanto há muito mais vida "nas convicções, certezas, pretensões ,
percepções, sonhos e desejos", um imaginário insaciável (...).
Na expectativa de que o nosso discurso deixar mais algumas
percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta
forma. António Cardoso
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