A consequência directa expressa na responsabilidade de
determinada pessoa, sobretudo porque vive uma vida material que é efémera.
Certamente que a intenção de cada pessoa é preservar a vida
que tem, sendo ela única e indivisível.
Porquanto, ter “tempo” significa ter vida, se tivermos em
consideração que o tempo gere a nossa permanência, enquanto existência física a viver uma “vida terrena ou vida
material”, que é a actual vida que vivemos.
No entanto, sabemos que segundo o adágio popular que o “Tempo é dinheiro”, assim nessa
perspectiva mistura-se a materialidade de tudo o que nos rodeia, e curiosamente
a vida, porquanto somos organicamente formados por corpo-matéria.
.
Logo a matéria, para além dos bens materiais, onde se inclui
o dinheiro, a especificidade humana também é assim constituída, por corpo-matéria,
perecível sujeito às condições das leis naturais e consequentemente à sua
degradação.
Assim é natural que indevidamente se reaja aos instintos da
materialidade e “levedamos” tudo como se
de uma massa homogénea se tratasse.
O misturar-se, o que não deve ser misturado, ocorre a sua “ignorância”
no mundo material, porque as correrias vertiginosas à busca da materialidade
joga-se tudo inclusive a “vida”, que inevitavelmente tem a sua componente
material, que se degrada, claramente.
O que acontece é que à vida também é constituída por
corpo-matéria, mas com outra dimensão incalculável.
Sobretudo pela sua componente, isolada da
materialidade, uma especificidade “sobrenatural”,
que alma, espírito.
Resumindo: a espécie humana é formada por corpo-matéria,
perecível e alma, espírito, que determinada pessoa vive num corpo material,
enquanto existência física, submetida a viver uma “vida terrena ou vida
material”.
No entanto, a falência orgânica sucede naturalmente para
quem vive uma existência física que
também termina (…), por deixar de viver, porque é o seu “destino” de uma vida que se extingue.
Vivência essa que termina (…), porém, outra componente que é a alma,espírito prevalece fora claramente
do aspecto material, porque é “sobrenatural”.
Tem “status”, que concretamente tem a sua condição específica, e
face a sua complexidade, não é possível
referir algo do “sobrenatural”, pelo antagonismo que se reveste ao mundo material.
Porquanto ao nosso actual espaço global, o mundo em que
vivemos, não poderá ter o “conhecimento” do “sobrenatural” devido a sua “inacessibilidade”.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta, para
deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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