quarta-feira, 30 de novembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 248


A consequência directa expressa na responsabilidade de determinada pessoa, sobretudo porque vive uma vida material que é efémera.

Certamente que a intenção de cada pessoa é preservar a vida que tem, sendo ela única e indivisível.

Porquanto, ter “tempo” significa ter vida, se tivermos em consideração que o tempo gere a nossa permanência, enquanto existência  física a viver uma “vida terrena ou vida material”, que é a actual vida que vivemos.

No entanto, sabemos que segundo o adágio popular que o “Tempo é dinheiro”, assim nessa perspectiva mistura-se a materialidade de tudo o que nos rodeia, e curiosamente a vida, porquanto somos organicamente formados por corpo-matéria.
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Logo a matéria, para além dos bens materiais, onde se inclui o dinheiro, a especificidade humana  também é assim constituída, por corpo-matéria, perecível sujeito às condições das leis naturais e consequentemente à sua degradação.

Assim é natural que indevidamente se reaja aos instintos da materialidade e “levedamos”  tudo como se de uma massa homogénea se tratasse.

O misturar-se, o que não deve ser misturado, ocorre a sua “ignorância” no mundo material, porque as correrias vertiginosas à busca da materialidade joga-se tudo inclusive a “vida”, que inevitavelmente tem a sua componente material, que se degrada, claramente.

O que acontece é que à vida também é constituída por corpo-matéria, mas com outra dimensão incalculável.

Sobretudo pela sua componente, isolada da materialidade,  uma especificidade “sobrenatural”, que alma, espírito.

Resumindo: a espécie humana é formada por corpo-matéria, perecível e alma, espírito, que determinada pessoa vive num corpo material, enquanto existência física, submetida a viver uma “vida terrena ou vida material”.

No entanto, a falência orgânica sucede naturalmente para quem vive uma existência física  que também termina (…), por deixar de viver, porque é o seu  “destino” de uma  vida que se extingue.

Vivência essa que termina (…), porém, outra componente que é a  alma,espírito prevalece fora claramente  do aspecto material, porque é “sobrenatural”.

Tem “status”, que concretamente tem a sua condição específica, e face a sua complexidade,  não é possível  referir algo do “sobrenatural”, pelo antagonismo que se reveste ao  mundo material.

Porquanto ao nosso actual espaço global, o mundo em que vivemos, não poderá ter o “conhecimento” do “sobrenatural” devido a sua “inacessibilidade”.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta, para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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