Há momentos que fizemos uma introspecção, surge uma pergunta
decorrente desse estado de reflexão interior: o que é o tempo?
A esta resposta tão simples e rápida de responder. O tempo é
uma “grandeza” sem limites nas nossas vidas, que tem um percurso interminável (…).
Ele, existiu sempre a sua anterioridade face a humanidade é
um facto, sobretudo se tivermos em consideração, ao existir a “espécie humana”
necessariamente o tempo já existia (…).
A consolidação do Universo e tudo o que ele encerra (…), sem
dúvida foram os seus preliminares, depois vieram outras grandezas tais como: o ”universo no seu conjunto”, “tempo” a “vida”.
E designadamente o “tempo” este precursor, e “enigma”, que
é o nosso tema ao qual nos debruçamos para tecer as nossas considerações,
percepções, desta realidade actual e tão presente.
Como vigência temporal na vida humana, é uma magnífica
oportunidade viver uma vida, em determinado tempo, que significa estar diante
de determinada conjuntura.
Que não é fácil, sobretudo pelos constrangimentos e
condicionalismos de uma sociedade X com os imperativos, “sui generis”, para além dos obstáculos e dificuldades que
enferma.
Viver uma "vida" em determinada actualidade
conjuntural, é uma responsabilidade, porquanto sendo a vida única e indivisível,
é natural que se redobre esforços com a finalidade de a preservar.
É também estabelecer uma nova rotina, que preencha os
eventuais balanços de vida com recuos e avanços no sentido da orientação
assertiva do caminho a seguir.
Para determinada pessoa em particular, é um tempo forte, que
agora se inicia, com convicção, que se caminha vislumbrando o horizonte,
tentando o equilíbrio por manter essa direcção.
A vida é de facto o equilíbrio que está subjacente, como que
uma força interior, algo do subconsciente a inferir esta inquietação, encontrar
quanto antes o "caminho certo".
A inevitabilidade, é uma constante, no entanto amadurece as
ideias pela experiência revelada, a medida da inclinação de cada um estar
convicto da oportunidade como meta a atingir.
Uma questão importante que merece atenção é o espaço que a vida oferece como aspiração lógica de algum desígnio em concreto, o ser feliz
obter o bem-estar, a realização profissional compatível e a construção da sua individualidade.
Pressupostos que se adquirem ao longo da vida, como
hipóteses para melhorar a vários níveis, na vida pessoal ou na actividade
laboral, suposições que se têm por antecipação com a finalidade de as
materializar.
Uma necessidade que constitui pela apetência desses bens que
visam a satisfação de quem as possui e
visam como a integração em determinado estilo de vida que se quer assumir.
Completamente natural estas pretensões saudáveis para
determinada pessoa, pela atitude emocional positiva, caracterizada pelo conforto
e a alegria que representa para si e para o seu ambiente familiar.
Realmente, a
possibilidade de assumir uma atitude, partindo do essencial com intenção de transformar para melhor o seu enfoque social e cultural com o fenómeno
humano, enquanto personalidade que se relaciona e participa, é um desejo residual e subjacente.
Porquanto, é neste
contexto, essa sua subjectividade em puder contribuir, reside à paixão pela
convergência de ideias como causa que se associa a sociedade a que pertence.
Assim, o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo". António Cardoso
Sem comentários:
Enviar um comentário