quinta-feira, 27 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 221




Há momentos que fizemos uma introspecção, surge uma pergunta decorrente desse estado de reflexão interior: o que é o tempo?

A esta resposta tão simples e rápida de responder. O tempo é uma “grandeza” sem limites nas nossas vidas, que tem um percurso interminável (…).

Ele, existiu sempre a sua anterioridade face a humanidade é um facto, sobretudo se tivermos em consideração, ao existir a “espécie humana” necessariamente o tempo já existia (…).

A consolidação do Universo e tudo o que ele encerra (…), sem dúvida foram os seus preliminares, depois vieram outras grandezas tais como:  o ”universo no seu conjunto”,  “tempo” a  “vida”.

E designadamente o “tempo” este precursor, e “enigma”, que é o nosso tema ao qual nos debruçamos para tecer as nossas considerações, percepções, desta realidade actual e tão presente.

Como vigência temporal na vida humana, é uma magnífica oportunidade viver uma vida, em determinado tempo, que significa estar diante de determinada conjuntura.

Que não é fácil, sobretudo pelos constrangimentos e condicionalismos de uma sociedade X com os imperativos, “sui generis”,  para além dos obstáculos e dificuldades que enferma.

Viver uma "vida" em determinada actualidade conjuntural, é uma responsabilidade, porquanto sendo a vida única e indivisível, é natural que se redobre esforços com a finalidade de a preservar.

É também estabelecer uma nova rotina, que preencha os eventuais balanços de vida com recuos e avanços no sentido da orientação assertiva do caminho a seguir.

Para determinada pessoa em particular, é um tempo forte, que agora se inicia, com convicção, que se caminha vislumbrando o horizonte, tentando o equilíbrio por manter essa direcção.

A vida é de facto o equilíbrio que está subjacente, como que uma força interior, algo do subconsciente a inferir esta inquietação, encontrar quanto antes o "caminho certo".

A inevitabilidade, é uma constante, no entanto amadurece as ideias pela experiência revelada, a medida da inclinação de cada um estar convicto da oportunidade como meta a atingir.

Uma questão importante que merece atenção é o espaço que a vida oferece como aspiração lógica de algum desígnio em concreto, o ser feliz obter o bem-estar, a realização profissional compatível e a construção da sua individualidade.

Pressupostos que se adquirem ao longo da vida, como hipóteses para melhorar a vários níveis, na vida pessoal ou na actividade laboral, suposições que se têm por antecipação com a finalidade de as materializar.

Uma necessidade que constitui pela apetência desses bens que visam a satisfação de quem as possui  e visam como a integração em determinado estilo de vida que se quer assumir.

Completamente natural estas pretensões saudáveis para determinada pessoa, pela atitude emocional positiva, caracterizada pelo conforto e a alegria que representa para si e para o seu ambiente familiar.

Realmente,  a possibilidade de assumir uma atitude, partindo do essencial com  intenção de transformar para melhor o seu enfoque social e cultural com o fenómeno humano, enquanto personalidade que se relaciona e participa, é um desejo residual e subjacente.

Porquanto, é  neste contexto, essa sua subjectividade em puder contribuir, reside à paixão pela convergência de ideias como causa que se associa a sociedade a que pertence.


Assim, o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo". António Cardoso

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