quarta-feira, 26 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 220




A irreversibilidade é a prática sistemática que ocorre no tempo, sendo ela a responsável de consumir todo o espaço temporal, de tal forma que é constante, gradual e ininterrupta.

Esta  “realidade complementar” é pragmática, porque sucede  habitualmente, são reiterados os momentos que ela exerce  a sua função de consumir e de reduzir até a “ínfima espécie” todo o tempo.

É a sua forma de ser e de estar, é sua especificidade, portanto sendo única, complemento do tempo, onde exerce a sua acção directa.

Especificamente, a relação da irreversibilidade com o tempo, é ancestral, existiu sempre colocando-se mesmo a questão da sua complementaridade.

Porquanto, é de facto importante ter a noção de que todo o "tempo", como existência, passa gradualmente, num percurso sempre constante, levando consigo o seu complemento.

Para aferir da sua autenticidade, por exemplo referindo a um caso concreto: o momento X, que é considerado como tal (...), sendo portanto uma evidência, por ter ocorrido determinado acontecimento.

Contudo, aquele momento que existiu, porque se tornou passado, uma reminiscência desse imaginário, embora recente, mas que passou, ficando simplesmente a lembrança (...), porque se tornou irreversível.

Esta análise constitui uma dinâmica como elemento determinante, que se  caracteriza não pela suposição, mas para algo concreto, do momento X que era tido como tal, por existiu de facto.

Resta apenas a nostalgia (...) desse instante, que o tempo no seu percurso regista o momento sendo já irreversível,  algo que não se pode reverter.

Esta visão que temos sobre o tempo é inexoravelmente compreender também a sua trajectória "enquanto tempo", a gerir todo um universo diversificado de situações que remonta uma anterioridade sem precedentes na nossa história civilizacional.

O tempo é aquele que a semelhança de um observador, conhece as situações porque ocorrem sob o seu domínio, face a sua presença constante que constitui esta realidade (...) em nossas vidas.

Este imperativo da natureza que é o determinante em tudo o que se faz, é ele quem proporciona o "bom tempo", as condições essenciais para se puder trabalhar, pela  ausência das intempéries.

A sua função é sobejamente reconhecida pela humanidade que com ele tem o melhor relacionamento.

Contudo a irreversibilidade, assessor do tempo com função específica que é a de tornar "irreversível" todo o momento, no entanto,   caminha com tempo no seu percurso interminável (...).

Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo, fizemos desta forma. António Cardoso


Sem comentários:

Enviar um comentário