sábado, 22 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 216



Viver um determinado tempo como existência física, é uma responsabilidade que cabe “alguém” em particular.

Como é natural, a vida é uma necessidade e um propósito (…) algo a alcançar, um plano uma meta.

Assim é que a “vida material” esta que a humanidade está condicionada a viver e a experienciar no mundo material.

Porquanto é uma “vida material ou vida terrena”, submetida a um período de tempo, que varia de pessoa para pessoa, claramente.

Se tivermos em consideração, que determinada pessoa poderá viver o tempo X de vida e a pessoa Y, o tempo Y de vida.

Sendo portanto variável a longevidade que cabe a determinada pessoa (…), uma série de factores condicionam indiscutivelmente.

A vida, propriamente dita, envolve um desígnio, um percurso (…), segundo o qual é aquele que “alguém” faz em particular, contudo a irreversibilidade desse percurso é inevitável.

Nesta conformidade, porque a vida, este imperativo que tem que ser vivida (…), assim é que  desse desiderato, uma envolvência que remete a um objectivo por via dessa  “aspiração”, se coloca à mercê das intempéries, a vida poderá ser boa ou não (…).

Considerando que a vida é penosa (…), com duros trabalhos, de um lado, o exercício de algum trabalho em concreto, está ligado a determinada função e por consequência, “alguém” tem apetência para o fazer.

Ou ainda, por outro lado um trabalho que se faz porque se conhece e se está vocacionado para tal, sendo por isso facilitado porque executa o trabalho com prazer e alegria.

Além da indispensabilidade do trabalho, a pessoa em concreto, está diante um “dilema” insanável, viver uma “vida material”, aliás esta a actual que vivemos, porque ela conduz irreversivelmente à sua extinção, porque termina, depois de experienciada.

O que significa dizer que a experiência consiste em viver esta actual “vida material” como existência física, que a priori termina, quando da falência enquanto existência física a viver esta “vida material”.

Como tudo na vida (…), o que é material, é o mesmo dizer que está sujeito às condições da matéria, que a sua decomposição decorrente das leis naturais, é uma evidência.

Porquanto a humanidade é organicamente composta por corpo-matéria, perecível, esta especificidade tem acompanhado todo um percurso temporário marcado no tempo.


Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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