Viver um determinado tempo como existência física, é uma
responsabilidade que cabe “alguém” em particular.
Como é natural, a vida é uma necessidade e um propósito (…)
algo a alcançar, um plano uma meta.
Assim é que a “vida material” esta que a humanidade está
condicionada a viver e a experienciar no mundo material.
Porquanto é uma “vida material ou vida terrena”, submetida a
um período de tempo, que varia de pessoa para pessoa, claramente.
Se tivermos em consideração, que determinada pessoa poderá
viver o tempo X de vida e a pessoa Y, o tempo Y de vida.
Sendo portanto variável a longevidade que cabe a determinada
pessoa (…), uma série de factores condicionam indiscutivelmente.
A vida, propriamente dita, envolve um desígnio, um percurso
(…), segundo o qual é aquele que “alguém” faz em particular, contudo a
irreversibilidade desse percurso é inevitável.
Nesta conformidade, porque a vida, este imperativo que tem
que ser vivida (…), assim é que desse desiderato,
uma envolvência que remete a um objectivo por via dessa “aspiração”, se coloca à mercê das intempéries,
a vida poderá ser boa ou não (…).
Considerando que a vida é penosa (…), com duros trabalhos,
de um lado, o exercício de algum trabalho em concreto, está ligado a
determinada função e por consequência, “alguém”
tem apetência para o fazer.
Ou ainda, por outro lado um trabalho que se faz porque se
conhece e se está vocacionado para tal, sendo por isso facilitado porque
executa o trabalho com prazer e alegria.
Além da indispensabilidade do trabalho, a pessoa em concreto,
está diante um “dilema” insanável, viver uma “vida material”, aliás esta a actual
que vivemos, porque ela conduz irreversivelmente à sua extinção, porque termina,
depois de experienciada.
O que significa dizer que a experiência consiste em viver
esta actual “vida material” como existência física, que a priori termina,
quando da falência enquanto existência física a viver esta “vida material”.
Como tudo na vida (…), o que é material, é o mesmo dizer que
está sujeito às condições da matéria, que a sua decomposição decorrente das
leis naturais, é uma evidência.
Porquanto a humanidade é organicamente composta por
corpo-matéria, perecível, esta especificidade tem acompanhado todo um percurso
temporário marcado no tempo.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas considerações sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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