O tempo identifica uma série de preocupações, sobretudo
aquelas que será como o “ultimo acto” da vida de “alguém”.
Como tudo na vida tem um fim (…), uma consequência que
termina algo que teve um início como
questão fundamental decorrente de determinada existência.
A existência de "alguém" reflecte uma presença
marcante, é também um tempo mediático, tendo em atenção a qualidade notória
traduzida pela fama em tudo o que se faz buscando o seu protagonismo.
Contudo, sendo uma vida única, condicionada a efemeridade de
uma vivência terrena a viver uma "vida material", enquanto existência
física.
Este tempo real em nossas vidas constitui a compreensão em
como encaramos de facto a "realidade", expressa no dia-a-dia, como
uma reflexão lógica e racional.
Sobretudo pelas suas consequências sociais e tendências prováveis, atípicas e
circunstanciais todo um ról de inexplicabilidade conjuntural que a humanidade
em geral, se confronta e da pessoa em particular.
O tempo é também
marcado pela adversidade, implícita na vida das pessoas que se traduz como
objectivo de cuja resolução é inadiável por imperativos do vínculo social em
prol da humanidade.
O tempo é também este acontecimento que está presente em
cada um de nós, por ser um fenómeno individual e na pessoa em particular, como
experiência desse "fenómeno", enquanto existência física que culmina
com a falência orgânica e material.
Deste imperativo, da qual a humanidade está submetida a
viver uma "vida material, que termina claramente quando "alguém"
deixa de viver, constitui a sua fragilidade humana.
Existe a "angústia" em como aceitar de que não
somos totalmente livres, como evitar a falência da vida (...), é inevitável.
Vive-se, no entanto, com a finalidade de preservar este bem
tão precioso e concreto, no subconsciente é residual esta tensão entre vida
espiritual, que é o estado latente(...), que se confronta com a realidade.
É a predisposição anímica, que gera este bem-estar, para com a vida de facto, a actual
que vivemos condicionada a sua efemeridade.
É evidente que a
existência humana é superficial, a maneira de viver de "alguém" influi
na sua vida conforme enfrenta actual
conjuntura, no entanto, sempre é "submissa" a ideia da efemeridade na
"vida material".
Assim, é assumido que a vida é "algo inacabado", tendo em consideração, que os anseios, pretensões, percepções
que preencheram a mente com os propósitos de levar por diante com a finalidade
de as concluir, ficaram inconclusivos.
A noção de algo concluído é linear e fixo, uma satisfação
por ter terminado com desfecho favorável que contrasta com o inacabado que
irrompe um espaço que é vazio (...), uma sensação de desconforto e nostalgia.
Na vida e no tempo que vivemos temos o desejo de concluir
diversas etapas, no entanto, sendo que a
vida é efémera, é natural que muitos desígnios
não cheguem à sua conclusão prática.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”.
António Cardoso
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