domingo, 20 de novembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 238



O pensamento é abstracto é preciso materializar e transformar em realidade algo (...)  que idealizamos como sendo possível acontecer.

Sobretudo pela conviccão dos factos e razões verdadeiras, pelas quais acreditamos e que não deixam dúvidas.

Assim, sabemos que existe um tempo único e real que preside as nossas vidas, como sendo o tempo, por exemplo: o da existência de "alguém", a viver num corpo que é físico e de condição material.

A este imperativo subjacente na humanidade em geral, e na pessoa em particular, determina como única condicão "viver" num corpo-matéria, perecível, submetido as condições das leis naturais.

A este fenómeno que ocorre na vida de "alguém" e claramente na humanidade, que é actual e vivemos dessa conjuntura, que antevê o futuro e das suas consequências bem como da sua irreversibilidade.

O que significa dizer que é o resultado de determinado acontecimento, relativo ao caso concreto da vida que vivemos, sabendo inevitavelmente que terminará, aquando da falência orgânica de cada um.

O tempo não é certamente, "algo irreal", antes pelo contrário, bem presente nas nossas consciências, nem muito menos alguma ficção da realidade (...).

Bastará apenas como exercício mental, considerar que o tempo tem o seu início a "vida de alguém" como base o dia do seu nascimento, uma existência num espaço temporal, homem ou mulher cuja vigência dessa permanência enquanto existência física, a viver num corpo-material, poderá ser longa, ou não.

Sobretudo, porque o tempo de vida de pessoa para pessoa é variável, concretamente a sua "longevidade", que será aquela que enquanto vive  uma “vida terrena ou vida material”, no nosso espaço global se estenda por mais tempo possível.

O tempo que perdurará indefinidamente no "espaço temporal", porquanto ele, face a especificidade continuará sempre o seu trajecto gradual e constante em seu movimento circular.

Porquanto o tempo existiu sempre, sendo anterior a humanidade, tem uma missão específica que também é o seu "desígnio”.

Através da sua existência convergem todas as grandezas, naturais e sobrenaturais, o acervo físico com a multifacetada diversidade e todo o espaço cósmico, sendo portanto o tempo  "referencial" da nossa história civilizacional.

Contudo a concepção do tempo é também o "paradigma" dessa evolução cíclica que coordena a visão do "dia e da noite", em sintonia criteriosa e constante, estabelecendo as estações em "simbiose", em que os períodos desse "incomensurável tempo".

São altenadamente produzidos por iguais períodos, indiferentemente das oscilações atípicas da imprevisibilidade da componente física que o tempo rege diligentemente.


Assim o nosso discurso procurou a direcção certa para deixa mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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