O pensamento é abstracto é preciso materializar e transformar em realidade algo (...) que idealizamos como sendo possível acontecer.
Sobretudo pela conviccão dos factos e razões verdadeiras,
pelas quais acreditamos e que não deixam dúvidas.
Assim, sabemos que existe um tempo único e real que preside
as nossas vidas, como sendo o tempo, por exemplo: o da existência de "alguém", a
viver num corpo que é físico e de condição material.
A este imperativo subjacente na humanidade em geral, e na
pessoa em particular, determina como única condicão "viver" num
corpo-matéria, perecível, submetido as condições das leis naturais.
A este fenómeno que ocorre na vida de "alguém" e
claramente na humanidade, que é actual e vivemos dessa conjuntura, que antevê o futuro e das suas consequências
bem como da sua irreversibilidade.
O que significa dizer que é o resultado de determinado
acontecimento, relativo ao caso concreto da vida que vivemos, sabendo inevitavelmente
que terminará, aquando da falência orgânica de cada um.
O tempo não é certamente, "algo irreal", antes
pelo contrário, bem presente nas nossas consciências, nem muito menos alguma
ficção da realidade (...).
Bastará apenas como exercício mental, considerar que o tempo
tem o seu início a "vida de alguém" como base o dia do seu
nascimento, uma existência num espaço temporal, homem ou mulher cuja vigência dessa permanência
enquanto existência física, a viver num corpo-material, poderá ser longa, ou
não.
Sobretudo, porque o tempo de vida de pessoa para pessoa é
variável, concretamente a sua "longevidade", que será aquela que
enquanto vive uma “vida terrena ou vida
material”, no nosso espaço global se estenda por mais tempo possível.
O tempo que perdurará indefinidamente no "espaço
temporal", porquanto ele, face a especificidade continuará sempre o seu
trajecto gradual e constante em seu movimento circular.
Porquanto o tempo existiu sempre, sendo anterior a humanidade, tem uma missão específica
que também é o seu "desígnio”.
Através da sua existência convergem todas as grandezas,
naturais e sobrenaturais, o acervo físico com a multifacetada diversidade e
todo o espaço cósmico, sendo portanto o tempo "referencial" da nossa história
civilizacional.
Contudo a concepção do tempo é também o "paradigma" dessa
evolução cíclica que coordena a visão do "dia e da noite", em
sintonia criteriosa e constante, estabelecendo as estações em
"simbiose", em que os períodos desse "incomensurável
tempo".
São altenadamente produzidos por iguais períodos,
indiferentemente das oscilações atípicas da imprevisibilidade da componente
física que o tempo rege diligentemente.
Assim o nosso discurso procurou a direcção certa para deixa
mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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