terça-feira, 11 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 205




O tempo é também o princípio de algo (…) que só mais tarde compreendemos determinado percurso que fizemos, contudo, submetidos face a sua inevitabilidade.

Por um lado, a menoridade como causa impeditiva de exercer autonomamente seja o que for.

Por outro lado, decorrente das circunstâncias, designadamente, do meio envolvente, do “tempo” em questão, de lugar, que influenciam positiva ou negativamente na vida de “alguém”.

O tempo que decorre na vida de “alguém” é o referencial,  como uma identidade se tratasse, por traçar características que distinguem certas particularidades.

O tempo,  e a vida útil de "alguém"  é relativo que varia de pessoa para pessoa, porquanto uma série de pressupostos estão na  sua génese. 

Sobretudo, como levou a sua vida, como a enfrentou, com pesados trabalhos, logicamente que a debilidade poderá ser mais acelerada, ou não, ou ainda porque se sujeitou a diversos constrangimentos que marcaram quer no corpo ou na alma.

Um bom desempenho na vida, com tudo o que ela encerra (...) exige também aumentar substancialmente a qualidade de vida útil pelo o impacto que se traduz na vivência harmoniosa e saudável.

Que se tem nessa fase, que se projecta para o futuro após essa vida útil, concretamente o envolvimento com o trabalho.

Contudo, implica o conhecimento destes parâmetros com a finalidade de preservar o seu desempenho noutras eventuais tarefas, uma auto-suficiência que o organismo reage favoravelmente.

É sustentável que os recursos físicos, colocados à mercê do trabalho e tarefas específicas, venham a contribuir positivamente, pela experiência de "alguém" , caracterizada pelo conhecimento de uma vida prática.

Este novo impulso, acrescido pela capacidade de como se deve posicionar face a determinadas situações, como estas que se prendem após da vida útil.

É sem duvida um estimulo que tonifica todo o resto, designadamente, um estado anímico que se reflecte no  estado físico, um conjunto de requisitos que indica pela salutar conveniência dessa predisposição.

A vida útil, é também aquela que se tem para viver, com saúde  é usufruir a sua plenitude, faltando apenas "tudo aquilo" que é necessário para dar conforto à vida, que se consegue pelo trabalho, pelas qualificações profissionais.

Contudo, o ciclo de vida está condicionado a permanência temporal nesta "vida material" sendo racional e lógico, que o pensamento humano, esteja propenso para esta realidade (...).

Não descurando que somos organicamente formados por corpo-matéria, a viver uma vida efémera e material.

A ciência e a tecnologia conhecedoras desta realidade (...), do destino último da vida humana, está silenciosa, porquanto não tem argumentos para entrar como "porta" deste conhecimento sobretudo dos "meandros" que encerra.

Assim face a esta complexidade evidente, porquanto o que é "inacessível" tornou-se vedado ao conhecimento humano.


Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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