O tempo é também o princípio de algo (…) que só mais tarde
compreendemos determinado percurso que fizemos, contudo, submetidos face a sua
inevitabilidade.
Por um lado, a menoridade como causa impeditiva de exercer
autonomamente seja o que for.
Por outro lado, decorrente das circunstâncias,
designadamente, do meio envolvente, do “tempo” em questão, de lugar, que
influenciam positiva ou negativamente na vida de “alguém”.
O tempo que decorre na vida de “alguém” é o referencial, como uma identidade se tratasse, por traçar
características que distinguem certas particularidades.
O tempo, e a vida
útil de "alguém" é relativo
que varia de pessoa para pessoa, porquanto uma série de pressupostos estão na sua génese.
Sobretudo, como levou a sua vida, como a enfrentou, com pesados trabalhos,
logicamente que a debilidade poderá ser mais acelerada, ou não, ou ainda porque
se sujeitou a diversos constrangimentos que marcaram quer no corpo ou na alma.
Um bom desempenho na vida, com tudo o que ela encerra (...)
exige também aumentar substancialmente a qualidade de vida útil pelo o impacto
que se traduz na vivência harmoniosa e saudável.
Que se tem nessa fase, que se projecta para o futuro após
essa vida útil, concretamente o envolvimento com o trabalho.
Contudo, implica o conhecimento destes parâmetros com a
finalidade de preservar o seu desempenho noutras eventuais tarefas, uma
auto-suficiência que o organismo reage favoravelmente.
É sustentável que os recursos físicos, colocados à mercê do
trabalho e tarefas específicas, venham a contribuir positivamente, pela
experiência de "alguém" , caracterizada pelo conhecimento de uma vida
prática.
Este novo impulso, acrescido pela capacidade de como se deve
posicionar face a determinadas situações, como estas que se prendem após da
vida útil.
É sem duvida um estimulo que tonifica todo o resto,
designadamente, um estado anímico que se reflecte no estado físico, um conjunto de requisitos que
indica pela salutar conveniência dessa predisposição.
A vida útil, é também aquela que se tem para viver, com
saúde é usufruir a sua plenitude,
faltando apenas "tudo aquilo" que é necessário para dar conforto à
vida, que se consegue pelo trabalho, pelas qualificações profissionais.
Contudo, o ciclo de vida está condicionado a permanência
temporal nesta "vida material" sendo racional e lógico, que o
pensamento humano, esteja propenso para esta realidade (...).
Não descurando que somos organicamente formados por
corpo-matéria, a viver uma vida efémera e material.
A ciência e a tecnologia conhecedoras desta realidade (...), do destino último da vida humana, está silenciosa, porquanto não tem argumentos
para entrar como "porta" deste conhecimento sobretudo dos
"meandros" que encerra.
Assim face a esta complexidade evidente, porquanto o que é
"inacessível" tornou-se vedado ao conhecimento humano.
Na expectativa de puder deixar mais algumas considerações
sobre o nosso tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta
forma. António Cardoso
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