quinta-feira, 13 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 207




O tempo em seu movimento circular e constante garante o percurso no qual a humanidade segue nas suas “pegadas” num trajecto tal (... ),  contudo o instinto de prosseguir é a força desse impulso.

As consideráveis dificuldades não podem ser ignoradas sobretudo pela adversidade cada vez mais acentuadas na vida em que vivemos.

Uma parte substancial das pessoas que tentam adaptar-se a vida actual descontextualizada  dos imperativos sociais, a ausência da empregabilidade e os recursos sociais que respondam atempadamente o grande número de situações.

Contudo, muitas dessas situações, são decorrentes do mercado laboral, face a escassez que se faz sentir, um pouco por todo lado, neste nosso espaço global.

Para além da promiscuidade do trabalho, designadamente com o aumento das deslocalizações para outros mercados por parte dos empregadores.

Neste contexto, é notório que a noção destas questões, um boa parte dos desafios com os quais se confrontam, é encontrar o paradigma segundo o qual se vão integrando gradualmente nas várias vertentes da vida social.

Os factores que as condicionam, começam a delinear-se logo muito cedo, com actos e acções que sustentem o modelo e que se adapte a sociedade em questão.

Um série de mecanismos são criados com a adopção de estruturas e espaços específicos para desenvolver e fazer crescer todo um acervo social e humano.

Cuja finalidade prosseguir com algo estruturado, em que a monitorização dessas condições e meios, devem obedecer com rigor e critério, por forma a dar vazão a grande número de intervenientes.

Sobretudo, decorrente da implementação de medidas que assegurem o desenvolvimento sócio-económico e o bem-estar.

Como forma de suprir as necessidades, assim o trabalho é imprescindível  na vida humana, além de inserir o homem ou mulher socialmente, sendo também o precursor para progredir e construir o seu espaço nesse nosso mundo global.

O trabalho proporciona expectativa e estabilidade, que ao longo do tempo vai trazer uma relação afectiva de tal forma, que um e outro se complementam.

Face a dependência de um e de outro,  por um lado, como condição essencial para se ganhar a vida, esta imperiosa necessidade de trabalhar.

Por outro lado, a relação estreita que se mantém , a contrapartida da remuneração com a qual é imperativa para se puder viver com o produto do seu trabalho.

Ainda por puder suprir com uma série de compromissos e viver uma vida digna e harmoniosa.


Assim o nosso procurou a direcção exacta para deixar mais algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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