O tempo em seu movimento circular e constante garante o
percurso no qual a humanidade segue nas suas “pegadas” num trajecto tal (... ),
contudo o instinto de prosseguir é a
força desse impulso.
As consideráveis dificuldades não podem ser ignoradas
sobretudo pela adversidade cada vez mais acentuadas na vida em que vivemos.
Uma parte substancial das pessoas que tentam adaptar-se a
vida actual descontextualizada dos
imperativos sociais, a ausência da empregabilidade e os recursos sociais que
respondam atempadamente o grande número de situações.
Contudo, muitas dessas situações, são decorrentes do mercado
laboral, face a escassez que se faz sentir, um pouco por todo lado, neste nosso
espaço global.
Para além da promiscuidade do trabalho, designadamente com o
aumento das deslocalizações para outros mercados por parte dos empregadores.
Neste contexto, é notório que a noção destas questões, um
boa parte dos desafios com os quais se confrontam, é encontrar o paradigma
segundo o qual se vão integrando gradualmente nas várias vertentes da vida
social.
Os factores que as condicionam, começam a delinear-se logo
muito cedo, com actos e acções que sustentem o modelo e que se adapte a
sociedade em questão.
Um série de mecanismos são criados com a adopção de
estruturas e espaços específicos para
desenvolver e fazer crescer todo um acervo social e humano.
Cuja finalidade prosseguir com algo estruturado, em que a
monitorização dessas condições e meios, devem obedecer com rigor e critério,
por forma a dar vazão a grande número de intervenientes.
Sobretudo, decorrente da implementação de medidas que assegurem
o desenvolvimento sócio-económico e o bem-estar.
Como forma de suprir as necessidades, assim o trabalho é
imprescindível na vida humana, além de
inserir o homem ou mulher socialmente, sendo também o precursor para progredir
e construir o seu espaço nesse nosso mundo global.
O trabalho proporciona expectativa e estabilidade, que ao
longo do tempo vai trazer uma relação afectiva de tal forma, que um e outro se
complementam.
Face a dependência de
um e de outro, por um lado, como
condição essencial para se ganhar a vida, esta imperiosa necessidade de
trabalhar.
Por outro lado, a relação estreita que se mantém , a
contrapartida da remuneração com a qual é imperativa para se puder viver com o
produto do seu trabalho.
Ainda por puder suprir com uma série de compromissos e viver
uma vida digna e harmoniosa.
Assim o nosso procurou a direcção exacta para deixar mais
algumas percepções sobre o tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso
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