O tempo é um
ensinamento constante, sendo por consequência necessário “viver” para
compreender a grandiosidade do tempo, parece-se sempre igual , mas não é.
Se tivermos
em consideração que em cada dia se envelhece os dias não são todos iguais, para
a pessoa em particular, porque a desgasta, embora não se sinta os seus efeitos,
passam despercebidos.
O
envelhecimento gradual em que a humanidade está submetida acrescida da falência
orgânica no decorrer do tempo.
O
envelhecimento faz parte da condição humana, é um ciclo que segue um percurso natural,
traduzida pela necessidade de "viver" de forma saudável,
independente.
Em que a
autonomia deve estar presente para que a pessoa se sinta digna e não como um
"fardo" para os outros.
Deve ser
encarado o momento da "velhice" como algo sério, em que as medidas
preventivas tenham lugar para suster irregularidades, preservar e promover
melhor qualidade de vida e bem-estar.
Para algumas
pessoas, a idade adulta vem trazer, como que o revigorar e retomar um percurso
de vida que em tempo oportuno, e na contingência da vida que tiveram não foi
possível ter essa possibilidade de bem-estar, por um lado.
Por outro
lado, uma série de constrangimentos de vária ordem tais como: família,
empregabilidade, condicionamentos de horários, imprevistos diversos, doenças e
outras incapacidades, situação financeira.
Culminaram
portanto, para o declínio da pessoa em questão, que se viu obrigada, a
determinadas situações, e é assim que no "entardecer da vida" tenta
usufruir aquilo que na utilidade vigorosa da vida não pode ter.
O enredo de
uma vida vivida, por "alguém"constitui também uma aprendizagem o
relembrar o passado, caracteriza-se por valorizar determinado tempo que ficou
"algures" no imaginário.
A
irreversibilidade que consumiu esse tempo, volta agora a ser lembrado como
nostalgia (...), porquanto essa passagem
do tempo galvanizou esses momentos, alguns adversos, sobretudo pela dificuldade
desse percurso.
O tempo
absorve os problemas sociais, pelo significado que os valores sociais
representam para a vida das pessoas, designadamente:
O impacto compulsivo da reforma, a falta da família
nuclear e ainda o aspecto da reestruturação urbanística, que mudou radicalmente
o semblante a que estava habituado.
Factores que
decorrem negativamente para o problema social que a "velhice"
enfrenta, para além do estigma que alguns sentem pela experiência da vivência
num lar.
Para além ainda de influenciar socialmente das relações que mantém por ser "velho",
expressas pela imagem da debilidade ou incapacidade.
Na
expectativa de o nosso discurso puder deixar mais algumas percepções sobre o
tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso
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