O tempo é anterior a humanidade e a todo o espaço cósmico, todo o conjunto
de corpos celestes, toda área física do universo, os recursos naturais e
minerais e a consequente evolução das espécies, incluída a espécie humana.
Mas quanto a evolução humana absorvida pela noção, enquanto existência
física a viver num corpo material, sendo portanto taxativa a vigência de tempo
que cada um eventualmente poderá viver.
Esta condição implícita na vida da humanidade, e ao indivíduo em
particular, conscencializa-o, do valor
individual que cada um agrega dentro de si.
E assim é que face a efemeridade da vida pela escassez que ela se reveste,
ao invés de relativizar a fugacidade vertiginosa que vida leva.
Antes pelo contrário a vida ganha maior relevância, e ânsia de viver
decorrente no indivíduo é uma constante, sobretudo pela ideia do seu valor
intrínseco enquanto vida, ser única e indivisível.
A vida é exclusiva para determinado indivíduo, sendo por isso intuitiva e
instantânea a forma de imaginar, afinal a verdade está diante de si, caracterizada pela vida que ele vive.
Certifica-se, contudo, que não é um pensamento artificial, o indivíduo
deseja preservar a vida, que sabe ser efectiva e concreta por lhe atribuir
inolvidável valor.
Este sentimento persegue-o na expectativa de o conhecer melhor, sobretudo a
sua relação com actual vida que tem.
No entanto ocorre-lhe e lembra-se que a sua finitude como existência
humana está condicionada a efemeridade da "vida terrena ou vida
material".
Que termina, logicamente, como desígnio existencial submetida a
humanidade em geral a vivência de uma “vida terrena ou
vida material”.
Este acto mental que o indivíduo faz, remete-o a sua objectividade, concluir que a veracidade da sua vida, afinal está
submissa a ideia da efemeridade, por um lado.
Por outro lado, condicionada a viver num corpo-matéria, perecível, com determinado
tempo de vida, uma vigência temporal não específica, variável portanto de
indivíduo para indivíduo.
Nesta conformidade, o conteúdo do seu pensamento agora é mais abrangente
pela evidência dessa constatação.
Vive nostalgicamente refém da ideia da sua extinção, enquanto existência
humana, pela degradação das condições das leis naturais.
No entanto, como já foi referido em excertos anteriores, que a composição
orgânica de que a humanidade é formada, corpo-matéria,perecível e
alma,espírito.
A esmagadora maioria da humanidade tem como adquirido este pressuposto que
prevê antecipadamente, o mesmo e único "desfecho".
Que é, concretamente, a sua extinção, aquando da falência orgânica de
cada um.
Contudo, é de referir que aquando da extinção do indivíduo pela ocorrência
da falência orgânica, o que significa dizer que "deixa de viver", o
desfecho é inevitável é a sua exitinção como existência física.
No entanto, dada a composição orgânica de que somos formados,
corpo-matéria, perecível e alma,espírito, esta última parte, porque é
"sobrenatural",. constitui a sua virtualidade específica.
Assim sendo, esta virtualidade por não ser material, prevalecerá cujo
destino (...), dada a sua complexidade e "inacesssibilidade",
conhecer os "meandros" no nosso mundo material.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para deixar
mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo".
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