O tempo é também o momento singular decorrente da
exclusividade, uma existência no espaço temporal que raramente acontece.
Que determinada pessoa aproveita para dar continuidade a
algum propósito que envolve um objectivo cuja intenção é de alcançar
determinada meta.
O estado de inquietação constante que se infiltra lentamente
em determinada pessoa, pela apetência e obtenção por algo, como uma mistura de
fracassos que se opõem ao desejado por ser contrário o a algum objectivo.
O longo tempo decorrido que assenta nalgum objectivo, e dada
a frustração que vai diluindo os desejos e sonhos não realizados, que de facto
desaparecem lentamente e com eles o sabor amargo pela ausência dessa efectiva
realização.
Por isso é que existe o momento, que é único porque se sente
essa predisposição porque decorre favoravelmente, e o êxito se avizinha à
medida que os passos são dados nessa direcção.
É exclusivo também o instante dessa decisão como por
exemplo: resolver fazer uma viagem, frequentar determinado curso ou
especialização, dedicar-se a uma área profissional diferente daquela que se tem
competência e aptidão.
São de facto momentos únicos em que uma atitude assertiva,
convincente dessa realidade (...), possa desencadear o almejado sucesso,
porquanto tanto se esperou por esse dado momento.
Como tudo na vida e no tempo e que face a sua escassez,
quantas vezes se questiona porque não há "tempo", porque falta para
outros trabalhos ou tarefas e essa oportunidade, uma raridade portanto, constitui
o culminar desse "momento singular".
Que se traduz na certeza que se expressa pela convicção de
que o caminho a seguir está ao alcance, ou porque a disponibilidade é tão clara
e assertiva.
Os planos e sonhos são sementes de esperança que mantém em
segredo, uma vez divulgados e expostos à mercê, é um "mau presságio",
retira o valor da sua integridade, porque não chegou a hora do seu apogeu e
glória.
O momento próprio, é aquele que se "pressente",
como que algo de novidade está a acontecer (...), e o desencadear criteriosamente constitui
essa responsabilidade, a semelhança de uma cadência de sintonia harmoniosa e
perfeita.
O modo de interagir é também o combinar de movimentos que
convergem na mesma direcção para se obter certo resultado, em que a ansiedade,
a dúvida, a frustração ou fracasso deixa de existir porque não há lugar,
decorrente desse estado de forte convicção expressa pelo sucesso.
O tempo, como "tempo passado" é o antídoto, porque
ele apaga toda a adversidade, a fim, de começar uma nova vida (...) tem essa
faculdade.
No entanto, esse passado reverte de certa maneira a favor do
seu protagonista, porque o reveste de uma "couraça", para o proteger
como que uma armadura se tratasse, face a sua experiência adversa ou não, que
retirou dessa vivência.
Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações
sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António
Cardoso
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