segunda-feira, 21 de novembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 239


O tempo é também o momento singular decorrente da exclusividade, uma existência no espaço temporal que raramente acontece.

Que determinada pessoa aproveita para dar continuidade a algum propósito que envolve um objectivo cuja intenção é de alcançar determinada meta.

O estado de inquietação constante que se infiltra lentamente em determinada pessoa, pela apetência e obtenção por algo, como uma mistura de fracassos que se opõem ao desejado por ser contrário o a algum objectivo.

O longo tempo decorrido que assenta nalgum objectivo, e dada a frustração que vai diluindo os desejos e sonhos não realizados, que de facto desaparecem lentamente e com eles o sabor amargo pela ausência dessa efectiva realização.

Por isso é que existe o momento, que é único porque se sente essa predisposição porque decorre favoravelmente, e o êxito se avizinha à medida que os passos são dados nessa direcção.

É exclusivo também o instante dessa decisão como por exemplo: resolver fazer uma viagem, frequentar determinado curso ou especialização, dedicar-se a uma área profissional diferente daquela que se tem competência e aptidão.

São de facto momentos únicos em que uma atitude assertiva, convincente dessa realidade (...), possa desencadear o almejado sucesso, porquanto tanto se esperou por esse dado momento.

Como tudo na vida e no tempo e que face a sua escassez, quantas vezes se questiona porque não há "tempo", porque falta para outros trabalhos ou tarefas e essa oportunidade, uma raridade portanto, constitui o culminar desse "momento singular".

Que se traduz na certeza que se expressa pela convicção de que o caminho a seguir está ao alcance, ou porque a disponibilidade é tão clara e assertiva.

Os planos e sonhos são sementes de esperança que mantém em segredo, uma vez divulgados e expostos à mercê, é um "mau presságio", retira o valor da sua integridade, porque não chegou a hora do seu apogeu e glória.

O momento próprio, é aquele que se "pressente", como que algo de novidade está a acontecer (...),  e o desencadear criteriosamente constitui essa responsabilidade, a semelhança de uma cadência de sintonia harmoniosa e perfeita.

O modo de interagir é também o combinar de movimentos que convergem na mesma direcção para se obter certo resultado, em que a ansiedade, a dúvida, a frustração ou fracasso deixa de existir porque não há lugar, decorrente desse estado de forte convicção expressa pelo sucesso.

O tempo, como "tempo passado" é o antídoto, porque ele apaga toda a adversidade, a fim, de começar uma nova vida (...) tem essa faculdade.

No entanto, esse passado reverte de certa maneira a favor do seu protagonista, porque o reveste de uma "couraça", para o proteger como que uma armadura se tratasse, face a sua experiência adversa ou não, que retirou dessa vivência. 

Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”, fizemos desta forma. António Cardoso

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