A irreversibilidade é autêntica por ser verdadeiro o momento
que não deixa dúvidas, porquanto aquele instante indicado como oportuno,
contudo tornou-se irreversível.
Face ao desperdício do momento em questão, pela inutilidade
decorrente por não ter produzido o
efeito desejado.
Assim acontece na vida e no tempo em que vivemos, os momentos
são vertiginosos cuja fugacidade como que um “flash”, se não for utilizado o
momento, torna-se uma perda, não é possível voltar atrás, algo que não se pode
reverter.
A irreversibilidade é categórica porque é indiscutível algo (...) que está
claro e definitivo, é desta forma o que se torna irreversível, pela sua
impossibilidade.
Contudo, a contingência expressa-se o que é provável pela
eventualidade de acontecer ou não, com efeito,
não é a característica da irreversibilidade, ela é imperativa, portanto
que impõe que aconteça de facto.
Sendo por isso taxativa, o que significa dizer que, apenas
este exemplo: dois mais três equivale a
cinco, sendo que a irreversibilidade é matemática, não se engana porque a sua
especificidade é consumir o momento que era e que deixa de o ser, para o tornar
irreversível.
Assim, no tempo em vivemos, quantos momentos se tornaram
irreversíveis?!.
Bastará, ter em consideração o grande desígnio do tempo,
designadamente: "tempo passado, tempo presente e tempo futuro".
Estas três "nuances" do tempo são paradigmáticas
da sua grandeza e complexidade.
Contudo temos aflorado nesse contexto, sobretudo em quase todos os nossos discursos
anteriores, em que tocamos em ênfase o tempo e a irreversibilidade que é o
nosso tema.
Tem sido evidenciadas estas realidades, como sendo o tempo a
"sublimidade" por ser a grandeza que é.
E no tocante a irreversibilidade, temos referido, como sendo o complemento do tempo, mas com uma
única função consumir, os agora, os instantes, os momentos, os período de
tempo, enfim, todo o "espaço temporal" .
O tempo é esta "entidade", soberana que tem tão
somente a faculdade de prosseguir o seu percurso interminável (...), não tem
interrupções, descreve o seu percurso na circularidade, é gradual e constante.
Há observadores que mantém na expectativa esperando uma
visão no horizonte da uma percepção (...) para compreender afinal que grandeza
é essa que o tempo é?.
Absortos dessa "complexidade", remetem o assunto
com preterições, ou divagações altruístas e sem
fundamento, porquanto o tempo no nosso entender, é justamente
"sublimidade", algo
sobrenatural que está acima de qualquer "suspeição".
Assim compreendemos nós que o tempo é a "inacessibilidade" ao
conhecimento humano, sobretudo pelo que já disse, são disparidades, algo
contraditórias de uns contra outros (...), pelas posições diametralmente
opostas.
Assim, decorridos séculos que já se passaram (...) e muita
discussão ao seu redor contudo, o assunto continua "latente".
Na expectativa de o nosso discurso puder deixar mais algumas
percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta
forma. António Cardoso
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