sábado, 1 de outubro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 195






A irreversibilidade é autêntica por ser verdadeiro o momento que não deixa dúvidas, porquanto aquele instante indicado como oportuno, contudo tornou-se irreversível.

Face ao desperdício do momento em questão, pela inutilidade decorrente  por não ter produzido o efeito desejado.

Assim acontece na vida e no tempo em que vivemos, os momentos são vertiginosos cuja fugacidade como que um “flash”, se não for utilizado o momento, torna-se uma perda, não é possível voltar atrás, algo que não se pode reverter.

A irreversibilidade é categórica  porque é indiscutível algo (...) que está claro e definitivo, é desta forma o que se torna irreversível, pela sua impossibilidade.

Contudo, a contingência expressa-se o que é provável pela eventualidade de acontecer ou não, com efeito,  não é a característica da irreversibilidade, ela é imperativa, portanto que impõe que aconteça de facto.

Sendo por isso taxativa, o que significa dizer que, apenas este exemplo:  dois mais três equivale a cinco, sendo que a irreversibilidade é matemática, não se engana porque a sua especificidade é consumir o momento que era e que deixa de o ser, para o tornar irreversível.

Assim, no tempo em vivemos, quantos momentos se tornaram irreversíveis?!.

Bastará, ter em consideração o grande desígnio do tempo, designadamente: "tempo passado, tempo presente e tempo futuro".

Estas três "nuances" do tempo são paradigmáticas da sua grandeza e complexidade.

Contudo temos aflorado nesse contexto,  sobretudo em quase todos os nossos discursos anteriores, em que tocamos em ênfase o tempo e a irreversibilidade que é o nosso tema.

Tem sido evidenciadas  estas realidades, como sendo o tempo a "sublimidade" por ser a grandeza que é.

E no tocante a irreversibilidade, temos referido,  como sendo o complemento do tempo, mas com uma única função consumir, os agora, os instantes, os momentos, os período de tempo, enfim, todo o "espaço temporal" .

O tempo é esta "entidade", soberana que tem tão somente a faculdade de prosseguir o seu percurso interminável (...), não tem interrupções, descreve o seu percurso na circularidade, é gradual e constante.

Há observadores que mantém na expectativa esperando uma visão no horizonte da uma percepção (...) para compreender afinal que grandeza é essa que o tempo é?.

Absortos dessa "complexidade", remetem o assunto com preterições, ou divagações altruístas  e sem fundamento, porquanto o tempo no nosso entender, é justamente "sublimidade",  algo sobrenatural que está acima de qualquer "suspeição".

Assim compreendemos nós que o tempo é  a "inacessibilidade" ao conhecimento humano, sobretudo pelo que já disse, são disparidades, algo contraditórias de uns contra outros (...), pelas posições diametralmente opostas.

Assim, decorridos séculos que já se passaram (...) e muita discussão ao seu redor contudo, o assunto continua "latente".


Na expectativa de o nosso discurso puder deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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