sábado, 17 de dezembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 263




O tempo de facto é um acontecimento real e concreto (…) porquanto, a vida de “alguém” se  circunscreve a um certo tempo, como que um limite em torno do qual é traçado determinada vigência de tempo.

Assim é que a vida de “alguém”, enquanto existência física, a viver neste actual mundo material ,com todas as motivações marcadas pelo forte desígnio, aliás, inerentes a condição humana pelo desejo ou ambição.

No entanto, a vida de “alguém” é preenchida por vários acontecimentos que se prendem com a sua existência, como humano que é, naturalmente, susceptível de abarcar todo um universo de situações.

Com efeito, todas as projecções que se idealiza para o futuro num horizonte próximo, como sendo realizáveis, sobretudo pelo espírito positivo que as alimenta, que decorre de”imaginação fértil” que aumenta ainda mais as expectativas.

E consequentemente gera a aptidão, assentes no talento para desenvolver  “algo novo”,  que se traduz pela criatividade, na intenção de a materializar por actos e acções concretas.

Na vida e no tempo em que vivemos, é evidente que às vezes, parece ser preciso "ampliar o tempo",  como se isso fosse possível, contudo esta "ilusão",  continua a afectar nas pessoas, fazendo pressupor se existisse "mais tempo", talvez  se fizesse mais actividades, actos ou acções.

Esta situação é recorrente, a da "falta de tempo", porque o tempo disponível não é suficiente que contemple uma série de actividades que se deseja fazer.

O tempo diário, no qual se executam determinadas tarefas, um tempo face a sua experiência continua a ser insuficiente, porque se quer fazer mais (...), contudo o dia tem vinte e quatro horas distribuídas segundo o grau de necessidade e urgência.

Assim, é natural que algumas tarefas, por não terem sido feitas, podem ser transferidas para o dia seguinte, no entanto,  as necessidades básicas estas têm obrigatoriamente de ser satisfeitas.

 A falta de tempo é uma evidência,  muitas pessoas têm vida agitada, para além da actividade diária,  uma série de projectos, o tempo falta, porque não está gerido convenientemente.

Os tempos modernos, caracterizados por uma grande diversidade, em que algumas obrigações são imperativas, são normalmente sincronizadas no início de cada dia e são repetidas no tempo, porquanto é impossível suprimir essa mecanização já interiorizada nas pessoas.

O que acontece, é que são suprimidas algumas actividades ou tarefas à medida do largo “espaço temporal “são substituídas por outras, ou terminaram já pela sua inexistência, por serem obsoletas ou já terem cumprido o seu objectivo ou finalidade.

O factor “tempo”, é algo muito importante, tê-lo à mercê disponível, é de facto uma grande felicidade deixa-se o stress e potencia uma melhor qualidade de vida, diminuindo o cansaço e as correrias frenéticas do dia-a-dia.

Assim, diariamente observamos que o tempo que estava preconizado, alterou-se, é preciso recuperar "aquele tempo desperdiçado", e acontece que às vezes não soubemos rentabilizar este bem tão precioso.

Contudo, a "irreversibilidade" reduz às expectativas tornando algumas vezes  inexistentes ou "nulas", porque o tempo que lhe estava destinado, foi mal utilizado, e o momento significante que era, deixou de o ser por força "irreversível e categórica".

O tempo "perdido", constitui inquietação, sobretudo para aqueles que, tendo uma agenda preenchida não conseguem introduzir no espaço de tempo, para àquela tarefa que ficou por fazer, tão necessária quanto indispensável.

A falta de tempo que se expressa pela sua utilidade prática concreta, para execução de determinadas actividades, e quando ignoradas, prejudicam enormemente outras sinergias, com os consequentes danos colaterais irreversíveis.

O impacto do tempo na vida das pessoas é salutar, sobretudo quando se está diante dele, a sensação agradável de o possuir e saber utilizá-lo, transmite confiança e tranquilidade.


Assim, na expectativa de o nosso discurso puder deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

Sem comentários:

Enviar um comentário