O tempo de facto é um acontecimento real e concreto (…) porquanto, a vida de “alguém” se circunscreve a um certo tempo, como que um
limite em torno do qual é traçado determinada vigência de tempo.
Assim é que a vida de “alguém”, enquanto existência física,
a viver neste actual mundo material ,com todas as motivações marcadas pelo
forte desígnio, aliás, inerentes a condição humana pelo desejo ou ambição.
No entanto, a vida de “alguém” é preenchida por vários acontecimentos
que se prendem com a sua existência, como humano que é, naturalmente, susceptível
de abarcar todo um universo de situações.
Com efeito, todas as projecções que se idealiza para o
futuro num horizonte próximo, como sendo realizáveis, sobretudo pelo espírito
positivo que as alimenta, que decorre de”imaginação fértil” que aumenta ainda
mais as expectativas.
E consequentemente gera a aptidão, assentes no talento para desenvolver “algo novo”,
que se traduz pela criatividade, na intenção de a materializar por actos
e acções concretas.
Na vida e no tempo em que vivemos, é evidente que às vezes, parece ser preciso "ampliar o tempo",
como se isso fosse possível, contudo esta "ilusão", continua a afectar nas pessoas, fazendo
pressupor se existisse "mais tempo", talvez se fizesse mais actividades, actos ou acções.
Esta situação é recorrente, a da "falta de
tempo", porque o tempo disponível não é suficiente que contemple uma série
de actividades que se deseja fazer.
O tempo diário, no qual se executam determinadas tarefas, um
tempo face a sua experiência continua a ser insuficiente, porque se quer fazer
mais (...), contudo o dia tem vinte e quatro horas distribuídas segundo o grau de
necessidade e urgência.
Assim, é natural que algumas tarefas, por não terem sido
feitas, podem ser transferidas para o dia seguinte, no entanto, as necessidades básicas estas têm
obrigatoriamente de ser satisfeitas.
A falta de tempo é
uma evidência, muitas pessoas têm vida
agitada, para além da actividade diária, uma série de projectos, o tempo falta,
porque não está gerido convenientemente.
Os tempos modernos, caracterizados por uma grande
diversidade, em que algumas obrigações são imperativas, são normalmente
sincronizadas no início de cada dia e são repetidas no tempo, porquanto é
impossível suprimir essa mecanização já interiorizada nas pessoas.
O que acontece, é que são suprimidas algumas actividades ou
tarefas à medida do largo “espaço temporal “são substituídas por outras, ou
terminaram já pela sua inexistência, por serem obsoletas ou já terem cumprido o
seu objectivo ou finalidade.
O factor “tempo”, é algo muito importante, tê-lo à mercê disponível, é de facto uma grande felicidade deixa-se
o stress e potencia uma melhor qualidade de vida, diminuindo o cansaço e as
correrias frenéticas do dia-a-dia.
Assim, diariamente observamos que o tempo que estava
preconizado, alterou-se, é preciso recuperar "aquele tempo
desperdiçado", e acontece que às vezes não soubemos rentabilizar este bem
tão precioso.
Contudo, a "irreversibilidade" reduz às expectativas
tornando algumas vezes inexistentes ou "nulas",
porque o tempo que lhe estava destinado, foi mal utilizado, e o momento significante
que era, deixou de o ser por força "irreversível e categórica".
O tempo "perdido", constitui inquietação, sobretudo
para aqueles que, tendo uma agenda preenchida não conseguem introduzir no
espaço de tempo, para àquela tarefa que ficou por fazer, tão necessária quanto
indispensável.
A falta de tempo que
se expressa pela sua utilidade prática concreta, para execução de determinadas
actividades, e quando ignoradas, prejudicam enormemente outras sinergias, com
os consequentes danos colaterais irreversíveis.
O impacto do tempo na vida das pessoas é salutar, sobretudo
quando se está diante dele, a sensação agradável de o possuir e saber
utilizá-lo, transmite confiança e tranquilidade.
Assim, na expectativa de o nosso discurso puder deixar mais
algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo",
fizemos desta forma. António Cardoso
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