O tempo é também o “momento sublime” que se traduz como belo
e magnífico, porque modificou algo (…) para dar uma outra forma que atinge
determinado grau de qualidade.
Como tudo na vida, uma obsessão desenfreada à procura da “perfeição”,
contudo ela não é só impossível como não existe (…).
Se tivermos em consideração no nosso mundo “imperfeito”,
como podemos obter a perfeição?
O perfeccionismo é de facto é naquelas pessoas que assim o
interiorizam, um distúrbio mental e neurótico, na qual determinada pessoa sente
constante insatisfação pelo seu desempenho, tendo dúvidas de si própria, do que
faz.
Assim leva-nos a concluir que a pseudo-perfeição, é mais uma “alucinação”, contudo não
podemos desmerecer a atitude de
determinada pessoa que quer fazer o “seu melhor”.
Esta atitude é louvável e impera na actualidade dos nossos
dias, como exemplo: há pessoas que afirmam: “Eu sou perfeccionista”.
Esta emoção errónea e descaracterizada da verdade é apenas
uma “pretensão” uma presunção da realidade.
De facto, existem pessoas que evidencia determinada “vaidade”
e querem ser diferentes dos demais, e às vezes, sobretudo porque
procuram fazer “diferente”, com mais
responsabilidade, disciplina, discrição, enfim um rol de adjectivos que
realmente é preciso ter em conta.
Nesta conformidade pensámos que a “perfeição” é “impossível” envolve uma série de
requisitos, segundo os quais não podem ser preteridos, nem mesmo esquecido.
Consta dos anais da nossa história civilizacional que a “espécie
humana” nasceu “imperfeita (…)”, aliás como tudo que o caracteriza o nosso
actual mundo, é de facto “imperfeito".
A perfeição não está confinada ao nosso actual mundo
material e efémero, mas sim a uma “outra dimensão” que não é material, algo
sobrenatural, de cujos “contornos desta realidade” é diametralmente oposta
conhecer os “desígnios desta sublimidade”.
Vivemos contudo uma “vida material”, porque somos formados organicamente
por corpo-matéria.
E subordinados a viver uma “vida material”, assim, face a
sua efemeridade, ela terminará claramente pela falência orgânica de que somos
formados, enquanto existência física a viver uma “vida material”.
Assim, voltando ao tema da “perfeição”, é apenas e tão só
uma “presunção”, é evidente que é bom e enaltece os humanos quando esta palavra
“perfeição” é pronunciada.
Sobretudo, porque é
algo dignificante, porquanto as pessoas também avaliam quanto é grandioso este
grau tão elevado.
A “perfeição”quanto a nós , é uma ficção da realidade, é
aquilo que almejamos intensamente, no entanto, sem o conseguirmos.
É de realçar a atitude dos humanos quererem o “máximo” a
excelência é de facto a “perfeição”, contudo é impossível tê-la no nosso mundo
material.
Assim na expectativa de puder deixar mais algumas
considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António
Cardoso
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