sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 269



O tempo é também o “momento sublime” que se traduz como belo e magnífico, porque modificou algo (…) para dar uma outra forma que atinge determinado grau de qualidade.

Como tudo na vida, uma obsessão desenfreada à procura da “perfeição”, contudo ela não é só impossível como não existe (…).

Se tivermos em consideração no nosso mundo “imperfeito”, como podemos obter a perfeição?

O perfeccionismo é de facto é naquelas pessoas que assim o interiorizam, um distúrbio mental e neurótico, na qual determinada pessoa sente constante insatisfação pelo seu desempenho, tendo dúvidas de si própria, do que faz.

Assim leva-nos a concluir que a pseudo-perfeição, é  mais uma “alucinação”, contudo não podemos  desmerecer a atitude de determinada pessoa que quer fazer o “seu melhor”.

Esta atitude é louvável e impera na actualidade dos nossos dias, como exemplo: há pessoas que afirmam: “Eu sou perfeccionista”.

Esta emoção errónea e descaracterizada da verdade é apenas uma “pretensão” uma presunção da realidade.

De facto, existem pessoas que evidencia determinada “vaidade” e querem ser diferentes dos demais, e às vezes, sobretudo porque procuram  fazer “diferente”, com mais responsabilidade, disciplina, discrição, enfim um rol de adjectivos que realmente é preciso ter em conta.

Nesta conformidade pensámos que a “perfeição”  é “impossível” envolve uma série de requisitos, segundo os quais não podem ser preteridos, nem mesmo esquecido.

Consta dos anais da nossa história civilizacional que a “espécie humana” nasceu “imperfeita (…)”, aliás como tudo que o caracteriza o nosso actual mundo, é de facto “imperfeito".

A perfeição não está confinada ao nosso actual mundo material e efémero, mas sim a uma “outra dimensão” que não é material, algo sobrenatural, de cujos “contornos desta realidade” é diametralmente oposta conhecer os “desígnios desta  sublimidade”.

Vivemos contudo uma “vida material”, porque somos formados organicamente por corpo-matéria.

E subordinados a viver uma “vida material”, assim, face a sua efemeridade, ela terminará claramente pela falência orgânica de que somos formados, enquanto existência física a viver uma  “vida material”.

Assim, voltando ao tema da “perfeição”, é apenas e tão só uma “presunção”, é evidente que é bom e enaltece os humanos quando esta palavra “perfeição” é pronunciada.

Sobretudo, porque é algo dignificante, porquanto as pessoas também avaliam quanto é grandioso este grau tão elevado.

A “perfeição”quanto a nós , é uma ficção da realidade, é aquilo que almejamos intensamente, no entanto, sem o conseguirmos.

É de realçar a atitude dos humanos quererem o “máximo” a excelência é de facto a “perfeição”, contudo é impossível tê-la no nosso mundo material.


Assim na expectativa de puder deixar mais algumas considerações sobre o nosso tema a “irreversibilidade do tempo”. António Cardoso

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