quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 249




A irreversibilidade tem um objectivo definido consumir todo o “espaço temporal” porque é sua missão que desenvolve  no tempo, uma consequência directa.

A sua acção sobre o tempo é latente (…), embora inexplicita, porque não se manifesta claramente.

Contudo, se tivermos em consideração, que todo o "tempo passado" é algo que não é possível reverter , pelo fenómeno da irreversibilidade sobre o tempo.

A irreversibilidade não tem limites, actua autonomamente e a sua acção é eficaz com único desígnio converter o momento que era (...), tornando-se inoperante por ser já irreversível.

A duração do instante ou momento, torna-se num ápice instantâneo (…),  por força da irreversibilidade, porquanto todo o instante ou momento é convertido, em “tempo passado”.

Para além deste critério uniforme que a irreversibilidade exerce sobre todo o”espaço temporal,  é de realçar os outros momentos de "relevo", e que por este motivo deve constituir facto histórico.

A irreversibilidade, com a finalidade de salvaguardar a “história” que se escreve a cada instante, uma vez porque consome os instantes, os momentos, sendo que estes vão constituir determinado acervo histórico e que por isso têm tratamento desigual. 

Essa desigualdade é no tocante a determinada pessoa em particular, que vive um instante ou momento singular, sendo que ela guardou no seu imaginário, podendo lembrar-se da reminiscência desse tempo como  “tempo passado”, por um lado.

Por outro lado, é o facto que se tornou notícia, um acontecimento notável que  preencheu os requisitos desta trindade perfeita, tempo, hora e lugar, e o facto inevitavelmente constituiu o “momento histórico”, que se expressa no acervo civilizacional.

Contudo, uma reflexão interior, uma introspecção que transporta para certas reminiscências do "tempo passado" e constatamos, sobretudo que em dado momento se reteve no imaginário, aliás decorrente na esmagadora maioria das pessoas.

É a faculdade crescente que se apodera desses momentos em que se reconhece algum dinamismo, que se expressa por uma actividade em concreto, e se recorda  pelo espírito empreendedor de alguma energia.

O "tempo passado" indelevelmente registou em memória, a ocorrência destes factos, por serem bons momentos, são dignos de os reter pela satisfação dessa vivência passada.

A atracção por certos tempos, curiosamente já um "tempo passado", e por outros lugares por onde se andou, alguns desses lugares "vividos" e radicados por algum período de tempo que foram simultaneamente vividos e "imaginados antes" e que ocorreram na realidade.

É um estado de espírito que permanece ainda associado a certas vivências com manifestação desses bons momentos que a vida com alguma nostalgia são lembradas.

Na vida e no tempo em que vivemos e ligados ainda ao encontro desse "tempo passado", que com o decorrer da passagem do tempo, também vai apagando, contudo, às vezes,  estes cenários estão presentes que faz recordar de tudo novamente.


Assim o nosso discurso na intenção de puder deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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