O tempo sugere uma introspecção, que cada um faz de si
próprio, uma análise interior para avaliar algo (…) que o “ tempo passado
cristalizou”.
Um “tempo passado” que se viveu, no entanto, difícil se
tivermos em consideração determinada conjuntura colocando em causa a
sustentabilidade em todas as vertentes, no sentido literal do termo.
Contudo, face a este período sobejamente negativo, as respostas ao imediatismo da vida, devem
ser rápidas e com intervenção prudente que se traduz pela forma de agir que é
determinante.
É eficaz quando tudo decorre bem, não sendo portanto preciso
lidar com a adversidade, em que o equilíbrio pessoal e profissional, vai
sustentando os actos e acções.
Adaptar-se ao desconforto e as contrariedades, existe uma prioridade
principal que é predisposição natural, sendo positiva e se manifesta também
quanto ao estado anímico.
Ser bem sucedido a nível profissional, deve também
conjugar esta etapa boa da vida em sintonia com lado da vida pessoal, a
influência pelo progresso e performance de algo que direccionamos toda a nossa
atenção, não deve inibir o aspecto humano o das relações, sociais, pessoais, etc.
No entanto, ofuscar para encobrir certos desequilíbrios
profissionais, pessoais para se escudar no escritório, como refúgio, "pois
aqui é que me sinto bem".
Não é a resolução correcta, as relações amistosas e de
cordialidade intensificam e tornam mais profunda a relação, sobretudo pela reciprocidade
de dar e receber, bem como a entre-ajuda que indubitavelmente é uma atitude
louvável.
Contudo, à medida do possível, a confiança, também tem os “seus
limites”, por isso o exagero é prejudicial, a atitude desinibida e
desinteressada às vezes é assertiva, bem como a tolerância aos valores sociais
morais e outros.
Na vida e no tempo em que vivemos, tudo isso acontece (...),
a semelhança de um "teste", de forma criteriosa, em que os ditames do
socialmente correcto e a sã convivência deve pactuar sempre nas relações pessoais e profissionais.
Certas atitudes pessoais e profissionais, porém podem passar
despercebidas, aquelas por um motivo em especial, poderá ou não ocasionar
mal-estar, contudo aprende-se na vida e no tempo, a lidar com todo este
universo de situações.
É necessário ter a conscencialização de que as acções e
actos poderão ser boas, ou não, consoante determinada conjuntura, se
compreenderá de determinadas eventualidades.
Assim o nosso discurso procurou a direcção exacta para
deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do
tempo". António Cardoso
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