domingo, 11 de dezembro de 2016

"A irreversibilidade do tempo" (...) 259

A existência temporal significa a semelhança de determinado tempo de vida, que é aquele que cada um vive enquanto existência física, a viver num corpo matéria-perecível.

Por consequência directa desta condição, uma vez que somos organicamente formados por corpo-matéria, perecível, por um lado.

Por outro lado, alma, espírito mas o que acontece é que somente temos experiência desta única “vida material”, porquanto é esta a actual.

Assim dada a experiência que vivemos enquanto existência física, uma “vida terrena ou vida material”, cientes desta realidade, que é concretamente a “vida material” que vivemos.

Com efeito, aquando da falência orgânica de cada um, o que significa dizer que quando alguém deixa de viver, ocorrerá irreversivelmente essa extinção de vida, claramente.

O que nos reserva a actual vida que vivemos?

A resposta é simples e concisa viver uma "vida material", repleta de um conjunto incalculável de realizações concretas que se materializam e outras que são ideias e conjecturas, um manancial diversificado de situações que a mente humana divaga nessas pretensões, por um lado.

Por outro lado, mesmo sabendo deste "imperativo irreversível" que a vida de "alguém" é efémera, que tem contudo um tempo determinado, poderá ser longo ou não, porquanto  ela termina inevitavelmente.

Desta realidade (...), não ignorada pela humanidade na generalidade e na pessoa em particular, é sintomático que existe alguns de momentos de "nostalgia", porquanto se reflecte nesse sentido.

É invisível no tocante alma, espírito, nunca ninguém tocou o "espírito", é uma entidade, que tem "status", condição essa incompatível com o  nosso mundo material, sobretudo dos meandros para o conhecer, face a sua "inacessibilidade".

Por isso, é complexo saber desses contornos que ao mundo material ingloriamente tenta descobrir (…),   não é possível conhecer, pois não se trata de alguma ciência nem tecnologia, é algo mais complexo, uma “sublimidade".

Que é diametralmente oposta a realidade do mundo material, sobretudo por ser justamente essa "sublimidade" que detém o "status", algo sobrenatural.

Concretamente, é todavia  uma outra "dimensão", que não é terrestre nem se confina ao mundo material, pela incompatibilidade de que se reveste toda a sua "sublimidade".

Nesta conformidade e para que o nosso discurso possa deixar mais algumas percepções sobre o tema a "irreversibilidade do tempo"fizemos desta forma.  António Cardoso

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