"A irreversibilidade do tempo" (...) 302

A eficiência é a qualidade que se refere entre os resultados obtidos, em face dos meios e recursos empregados, que atingiu um grau de capacidade e competência.

A eficiência e eficácia, estão ligados no mesmo desígnio, se por um lado, a eficiência é procurar fazer bem e melhor, sobretudo para render o máximo com o menor número de erros.

Por outro lado, a eficácia, tem com finalidade o cumprimento das metas planeadas, caracterizadas pela afirmação independente que se expressa dos objectivos concretizados de cujos efeitos desejados foram positivos.

Uma e outra,  eficiência e eficácia, respectivamente, a primeira tem ainda a característica marcada pelo rigor e empenho, resultantes do seu dinamismo e rapidez.

Evidentemente, está demonstrado que a vida que levámos não é só de trabalho, embora sendo esta a convicção principal, porque abarca não só o maior "espaço de tempo", mas é da sua garantia que nos desenvolvemos, inclusivé porque dele depende a nossa sobrevivência.

Esta certeza que connosco vive incessantemente, "talhados" para o trabalho, invade o subconsciente, colocando-nos no estado "latente", pela sua sofreguidão, mais do que um desejo, constitui uma necessidade porque predispõe harmoniosamente o nosso estado emocional e anímico, trazendo a alegria e a boa disposição.

Existem outras dimensões da condição humana, na qual dispendemos enormes esforços, na familia, sociedade, realização pessoal, no aspecto cultural e psicológico, esses níveis de pressão, alguns exagerados, influem nas relações profissionais se confrontam no exercício das mesmas actividades profissionais.

É sem dúvida um desafio, que se tem pela frente, sobretudo na examinação do dia-a-dia, das diferenças, no sentido de inovar para melhor de certas actividades, que se opõe a determinada rotina.

Fazendo mais, com melhor qualidade, e menor tempo, rentabilizando o "tempo de sobra" para outras tarefas, para oferecer melhor recursos, cujo padrão de eficiência e eficácia, se define por um conjunto de requisitos que se quer atingir.

Assim, os tempos modernos obedecendo ao novo paradigma, em que as técnicas e utilização práticas das "ferramentas"constituem condição imprescindível para o sucesso.

Sobretudo, por estarem organizadas pelas suas chefias em que o "tempo" que se rentabiliza é sempre posto em causa, com matéria prima indispendável e de valor incalculável.

De facto, o tempo é indispensável para impulsionar, administrar, ou gerar alguma alternativas, cujas práticas são essenciais para eficácia e gestão do tempo decorrentes dos objectivos prioritários cumpridos com a exigência e rigor como estavam previamente planeados.

A realidade do tempo, é que ele "voa", repentinamente,  torna-se necessário definir correctamente os objectivos com o planeamento de prever compromissos inadiáveis e obrigações, em que os prazos de curto, médio e longo prazos reservam esta reflexão imperativa e categórica que se deve ser cumprida.

Assim, na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso