segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

"A irreversibilidade do tempo" (...) 307





A multiplicidade de situações que ocorre no tempo é a semelhança de um referencial de elementos, cuja diversidade de acontecimentos faz parte do grande acervo do “espaço temporal” o actual mundo global onde vivemos.

 Os acontecimentos são vários:  circunstanciais e atípicos, políticos, económicos,  institucionais e da sociedade civil em geral, os relacionados com as pessoas e outros.

A relação com as pessoas são caracterizadas pelo impacto que causam estas mesmas relações, designadamente: a emoção, constrangimento, sentimento, nostalgia ou a decepção, aliás presentes em todas as relações humanas. 

Sendo por isso necessário encarar este desafio como uma possibilidade de mudança em que a procura do diálogo, com vista a estimular a capacidade reflexiva e de construção de uma visão plural baseada numa lógica racional. 

Estas relações quando estabelecidas na cordialidade e espírito de amizade, são profícuas dando lugar a afectividade, processo que se vai fortalecendo em relação entre sujeitos com os mesmos desígnios e objectivos em que a essência destas inter-relações promovem outras relações sinceras e duradouras.

Da objectividade destas certezas abre-se um espaço de convivência de cujas influências são recíprocas, uma vantagem em que os resultados exercem sobre determinadas pessoas produzem efeitos positivos.

Esta riqueza, individual, por um lado, face ao bom carácter  intrínseco subjacente em "alguém", sobretudo pela vivência considerável formação humana heterogênea, que é contagiante pela sua objectividade que inspira maior segurança e racionalidade.

Por outro lado, são as relações afectivas responsáveis pelo vínculo destes laços que unem as pessoas para vivência cultural que valorize a reconstrução da personalidade, em oposição diametral sob o ponto de vista intelectual e individualista.

O comportamento e a recepção dos valores sociais e morais por toda uma sociedade é desejável que aconteça, pelos benefícios que se retiram da sua observância porque regulam as boas práticas e conduta, transversais nas sociedades.

A relação que os cidadãos desenvolvem com o Estado, está inclinada para a actividade social, mas também pessoal, em que se procura a realização pessoal e profissional,  através de mecanismos e diversas acessibilidades que permeiam um conjunto de formas para que o relacionamento social seja mais efectivo.   

A convivência na sociedade, é traduzida por medidas que estimulam nas pessoas qual deve ser o comportamento adequado a aceitação das regras sociais, na obediência dos deveres e obrigações, bem como os seus direitos, a assimilação dos valores e os vínculos dessa coexistência saudável e harmoniosa.

A divisão da sociedade em classes é uma evidência, e os conflitos sociais ocorrem necessariamente, contudo a sociedade é apresentada como unidade, em que os interesses de uns equivalem aos interesses de todos.

As acções que os políticos defendem visam a pluralidade de toda uma classe em que esses discursos são direccionados a favor da colectividade em que a esmagadora maioria das pessoas se vê assim representada. 

No entanto, todas estas referências feitas numa linguagem que identifica alguns ditâmes que devem ser preservados na sociedade, as boas regras sociais e como os cidadãos têm deveres e obrigações para com a sociedade e o Estado.

Esta interacção livre e desinibida tem um valor essencial que se refletem nos seus actores sociais, por um lado, a sociedade que é encabeçada pelo Estado que implementa o seu projecto e códigos de conduta.

Por outro lado, cabe a este actor de cuja vivência é no seio da sociedade a que pertence em geral, e a pessoa em particular que deve cumprir, individual ou colectivamente os desígnios do Estado que significam o progresso social e o bem-estar.

Assim, na expectativa de que o nosso discurso possa deixar mais algumas considerações sobre o tema a "irreversibilidade do tempo", fizemos desta forma. António Cardoso

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